Apologética Católica

Como se Expandiu a Reforma Protestante?


O texto abaixo é uma contribuição do Leitor Edmilson
ao Blog Ecclesia Militans

O célebre historiador e professor da Universidade de Harvard e da Universidade de Melbourne Dr. Geoffrey Blainey escreve: “As primeiras décadas da Reforma se assemelham aos primeiros anos do Islã: os reformadores dependiam ao mesmo tempo da espada e da palavra. A mensagem de Martinho Lutero não poderia ter conquistado um grande território em ambas as margens do báltico sem o apoio de príncipes e de regimentos. João Calvino teve sucesso somente por que foi apoiado pelos governantes da república Suíça de Genebra. Na França, sua doutrina, fracassando em conquistar o monarca começou a perder suas bases fortes no sul e no oeste do território” (1).

Na Suíça o reformador Huldreich Zwínglio, recebeu do conselho da cidade o decreto de aceitação dos princípios da reforma. Em Basiléia pela influência de um amigo e autoritário, chamado Johannes Oecolampadius a reforma foi implantada.

É bom lembrar que Zwínglio morreu lutando no campo de batalha.

Martinho Lutero: Prostesto contra o Cristianismo Católico

Martinho Lutero: Prostesto contra o Cristianismo Católico

O intolerante Lutero, se referindo a e seus companheiros, por discordarem do ponto de vista de Lutero sobre a ceia do Senhor, o reformador alemão disse: “Não vejo nenhuma razão para ser mais caridoso com os “falsos irmãos” do que com os inimigos de Roma” (2).

Tomás Müntzer e os camponeses sofreram impiedosamente nas mãos de Lutero e seus campanheiros; Felix Manz e os anabatistas foram executados por afogamento por Zwínglio e seus amigos; opositores de Calvino, principalmente o médico espanhol Miguel Servet, foram executados sem dó e sem piedade (3).

“A “reforma protestante” se expandiu rapidamente porque foi imposta de cima para baixo sem exceção em todos os países em que logrou vingar. O povo foi obrigado a “engolir” as novas doutrinas por que os reis e príncipes cobiçavam as terras e bens materiais da Igreja Católica. Foi com olhos postos nesta riqueza que os soberanos” escolheram” para si e para seu povo as doutrinas dos novos evangelistas. Prova isto o fato que as primeiras providências eram recolher ao fisco real tudo o que da Igreja Católica poderia se converter em dinheiro’’.

“Em nenhum país cuja maioria hoje é protestante foi convertida com a Bíblia na mão. Foram “convertidos’’ a fogo e ferro, graça a ambição dos reis e príncipes. Exceção é feita no presente século onde a tática mudou. Agora o que ocorre é uma invasão maciça de seitas de todos os matizes, cores e financiados pelos EUA. Pregam um cristianismo fácil, recheando de promessa de sucessos financeiros instantâneos ou quando não, promovem como saltimbancos irresponsáveis shows de exorcismos e curas ás talargadas. “Antes se matava se o corpo, hoje se estraçalha a razão e o bom senso”. Afirma Dr. Udson Rubens Correia (4).

ESFACELAMENTO PROTESTANTE

“O protestantismo, devido á falta da real autoridade e estrutura dogmática, vem se diluindo a cada dia, surgindo então milhares e milhares de denominações. Existem hoje mais de 33.800 denominações religiosas, com ensinamentos contraditórios”(5).

Dave Armstrong Ex–missionário protestante

Lutero ensinava (Sola scriptura), ou seja, somente a Escritura. Parte daí o princípio subjetivo do “livre exame”, isto é, cada crente pode e deve ler a Bíblia sem levar em conta alguma instrução ou direção do magistério da igreja; cada qual pode interpretar e ensinar a Bíblia segundo a sua consciência e autoridade. Se o crente entende que a sua igreja está pregando diferente do seu entendimento, pode separar–se dela e fundar outra igreja.

Esse ensinamento causou e continua cansando um esfacelamento sem precedentes na história do cristianismo, criando assim, o maior escândalo para a fé cristã. Esse crescimento de novas igrejas protestantes, vem junto com elas novas e antigas heresias terríveis, que cada vez mais ficam mais distantes da Sagrada Escritura e da Santa Tradição. Dizia o teólogo Francês Pierre Teilhard de Chardin: “Sem a Igreja Cristo se esfacela”. O protestantismo estilhaçou Jesus Cristo, o fundador apenas de UMA IGREJA, SANTA, CATÓLICA E APOSTÓLICA.

A Lástima de Lutero

Vários motivos fizeram Lutero se lamentar pelo cisma que provocou na Santa Madre Igreja, vejamos: a carnificina contra os componentes; a separação de Zwínglio e seus companheiros, devido a discordância sobre a Ceia do Senhor; a perda de apoio de pensadores eruditos como Erasmo de Rotterdã; o fanatismo de vários grupos anabatistas; a intolerância calvinista; muita gente perdeu a fé por motivos de contendas doutrinárias, ambição dos príncipes e reis pelo patrimônio da Igreja; terríveis guerras religiosas e a grande vergonha do escândalo da divisão da Igreja Cristã diante dos muçulmanos, judeus, da Igreja Ortodoxa e posteriormente dos iluministas, racionalistas, ateus e livres pensadores e do mundo inteiro.

Lutero reconhece o prejuízo da sua rebelião contra a Tradição e o Magistério da Igreja. Seus escritos provam as suas lástimas: “Este aqui ouvirá falar do batismo, e aquele nega o sacramento, outro põe um mundo entre isto e o último dia: alguns ensinam que Cristo não é Deus, alguns dizem isso: há tantas seitas e credos como há tantas cabeças”. “Nenhum rústico é tão rude quanto ele tiver sonhos e fantasias, e pensar que é inspirado pelo Espírito Santo e deve ser um profeta”. (De Wette III, 61. Citado em O’Hare, Os fatos sobre Lutero, 208).

“Nobres, cidadãos, camponeses, parece que todas as classes entendem o Evangelho melhor que eu ou São Paulo. Eles são agora sábios e se pensam mais entendidos que todos os ministros.” (XIV de Walch, 1360. Citado em O’Hare, Ibid, 209).

A roupa que os protestantes vestem Jesus é uma colcha de retalhos e a burca de Lutero esconde a beleza da unidade cristã.

Lutero e outros estilhaçaram o cristianismo. Já que a Bíblia é para os protestantes a única regra de fé e prática podemos perguntar: “Onde se encontra na Sagrada Escritura o ensinamento para fundação, divisão, construção de templos, nomes para “igrejas” e seitas?”.

Os protestantes devem refletir profundamente nesses versículos:

“Todo reino dividido contra si mesmo é devastado; e toda cidade ou casa dividida contra si mesma não subsistira” (Mt 12, 25).

“Para que todos sejam um, como nós somos um” (Jo 17, 21. 22).

“… Que não haja antes vós dissensões; antes, sejais unidos, em um mesmo sentido e em um mesmo parecer” (1 Cor 1, 10).

“Está Cristo dividido?” (1 Cor 1, 13).

“Portai–vos de modo que não deis escândalos nem aos Judeus, nem aos gregos, nem à igreja de Deus” (1 Cor 10, 32).

“Faça–se tudo para edificação. Porque Deus não é Deus de confusão, senão de paz, como em todas as igrejas dos santos” (1 Cor 14, 26. 33).

“Não dando nós escândalo em coisa alguma, para que o nosso ministério não seja censurado. Antes, como ministro de Deus, tornando–nos recomendáveis em todo” (2 Cor 6, 3. 4).

“Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo” (Fe 2, 3).

“Para que saibas como convém andar na casa de Deus vivo, a coluna e firmeza de verdade” (1 Tm 3, 15).

“Cristo é a verdade, assim também é a sua Igreja. Cristo é a cabeça e a Igreja é seu Corpo” (Cl 1, 18).

Unidade da ortodoxia da fé mistagógica. O erro terrível dos reformadores foi tentar separar o inseparável, impossível separar estas duas mistagogias, aqui está o mistério da nossa abissal teologia católica, no entanto, separaram–se do Corpo de Cristo e fundaram corpos estranhos. Tentaram reformar e criaram uma obra deformada e estilhaçada. Pensaram em restaurar, criar uma nova Igreja, na verdade, ressuscitaram uma nova babel.

Voltemos ao ensinamento de São Paulo Apóstolo: “Procurando conservar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz. Há um só Corpo e um só Espírito, assim como é uma só a esperança da vocação a que fostes chamados; há um só Senhor, uma só fé, um só batismo; há um só Deus e Pai de todos” (Ef 4,3 – 6).

Diz o editorial da revista evangélica Impacto, n° 51: “O vírus nocivo da heresia protestante foi passado de geração em geração, tornando–se hoje, nos meios evangélico, muito mais forte e destrutivo ainda do que era no principio”.

Conclusão Por detrás dos cismas e das heresias, estão os homens sem humildade, sem submissão, sem amor, sem união e sem justiça.

A vontade de ser líder religioso para receber aplausos, fama do povo e glória mundana do poder político e econômico faz levar o homem a praticar qualquer coisa, até vender a alma ao diabo.

Onde impera a divisão, predomina contenda, a ganância e erro, a mentira, o egocentrismo, a injustiça e todo tipo de violência.

Onde reina a unidade, impera o bom senso, a verdade, o amor, a concórdia, a paz e a justiça. O maior milagre sobre a unidade da fé cristã, se encontra na Igreja Católica. Até os inimigos do catolicismo admitem esse prodígio.

A Igreja Católica de Cristo é indefectível. Ela trabalha pela restauração completa da unidade cristã. Todos são convocados para orar e trabalhar por esse tão grande e maravilhoso projeto. A unidade é o sinal que favorece em larga escala a conversão do mundo ao Cristo Salvador.

18 replies »

  1. O texto menciona que Cristo é a Cabeça da Igreja. Isso é correto e bíblico. Porém em lugar nenhum falar na religião católica. Jesus não veio fundar uma religião. Isso é coisa de seres humanos. Lutero desejou o retorno dos cristãos à prática de uma fé bíblica. Quanta à imposição “de cima para baixo” como descrito, é sempre assim. Políticos usam idéias que nascem com objetivos nobres para atender suas ambições. Foi assim nas cruzadas.

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    • Há algumas opiniões tendenciosas no seu comentário, a saber, “Jesus não fundou religião, isso é coisa dos homens” ou ainda “Lutero desejou o retorno dos Cristãos às práticas de uma fé bíblica”…

      O que posso dizer?

      Sobre religião e religiosidade a Bíblia diz em Tiago1 , 26-27 que aqueles que se consideram religiosos mas não controlam a própria língua, enganam-se a si mesmos. A acrescenta que, a religião que Deus aceita como pura e perfeita é aquela que que compele a cuidar dos necessitados e nos impede de nos deixarmos poluir pelo mundo. Ainda, nos atos dos apóstolos 26,5 lemos S. Paulo afirmar sua pertença à mais rígida vertente da religião judaica.

      Não existe muitos acadêmicos reconhecidos que negam o fato de que a própria religião judaica, no sentido estrito da palavra religião, com todos os seus preceitos e ensinanças não tenha sido fundada pelo próprio Deus Pai. Então, causa-me espanto sua afirmação.

      Sobre Lutero, não passou de um homem que, como outro qualquer, foi passível de sérios equívocos. Mas antes de mais nada, não se deve esquecer que os historiadores nem sempre dizem a verdade. Os livros de história da língua inglesa – e que influenciaram o que se foi produzido mundo a fora – foram em sua maioria escritos por protestantes por convicção, ou pelo menos infectados pela tradição protestante, por mais imparciais que possam pensar que sejam. Se inconscientemente, preconceitos e preconceitos se infiltram em seus escritos, e a verdade completa não é encontrada em suas obras. Muitas vezes, as coisas são repetidas como fatos que não são fatos. No caso de fatos indiscutíveis, é feita uma seleção, omitidos fatos inconvenientes, enquanto os escolhidos são interpretados de acordo com as teorias do escritor. Nossa reclamação nunca é com história, geralmente com historiadores.

      A maioria dos protestantes hoje aceitaria essa descrição de sua posição. Mas o que eles acreditam ser os erros de Roma não são realmente erros, se é que são ensinamentos da Igreja Católica.

      Acrescento essa última condição, porque muitas doutrinas foram atribuídas à Igreja Católica que ela nunca ensinou, enquanto outras foram interpretadas da maneira que ela mesma condenaria. Por meio de mal-entendidos, muitos escritores protestantes desperdiçaram seu tempo e o de seus leitores, refutando laboriosamente o que a Igreja Católica não ensina ! Essa linha de abordagem para os problemas do catolicismo precisa muito de revisão.

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  2. HAHAHA, uma bela piada se tratando da igreja católica apostolica romana , mal sabem de onde realmente vieram , vomos voltar do surgimento desta istituição falsa crista , surgiu por volta século III com apoio de constantino que no entanto vendo verdadeiros cristãos crescendo fei-se a unir-se a estes verdadeiros cristãos , constantino adorador do deus sol que nao acreditava no verdadeiro deus fez surgir uma nova religião que fica entre uma e outra ou seja não é nem crista e nem adoradora do deus sol , fazendo assim que as duas se unificassem e fortalesse-se , assim estituindo impostos para igreja e se tornandopoderosa , escondeu por varios anos a biblia , inventando dogmas diabolicos, falsas doutrinas , adorações de santos , batismo de crianças para asegurar que seguissem a religião quando crescessem , logo que pode obrigou a todos a se sugeitarem a esta religião , 1517 aproximadamente a espanha roubava embarcações se apossando de ouro e pedras preciosas se tornando muito poderosa , dinheiro a qual foi utilizado para matar e combater milhares de protestantes , afim de obrigarem novamente a aceitarem sua religião.
    Onde esta Deus ai , Se fosse de Deus faria vontade de Deus , porem os filhos do diabo , vive rondando e enganando a muitos.

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    • Luiz Guilherme,

      O seu comentário é uma desgraça, uma vergonha e uma tragédia. Não para os católicos, felizmente. Porque em defesa da Igreja existem os fatos históricos – documentados por historiadores sérios – para refutar as calúnia estapafúrdias espalhadas por ignorantes da história como o sr. Assim, seu comentário é uma tragédia para os seus próprios irmãos protestantes que por desventura venham a ser influenciados por suas opiniões errôneas…

      Veja sr Luiz, constantino converteu-se ao cristianismo em seu leito de morte. Nunca viveu como Cristão, apesar de ter prestado – sem saber ou talvez sem ter a intenção – um grande serviço a Deus. Em vida sua maior contribuição à Santa Fé foi a proibição à perseguição aos cristãos de Roma e do Império, deixando-os livres para adorarem ao Verdadeiro Deus, Nosso Senhor, e não condenados ao paganismo praticado pelos Romanos, que eram obrigados a adorem ao César como se fosse uma divindade.

      Constantino nunca fundiu o paganismo o cristianismo. Mas sua iniciativa de proteger aos cristãos foi imprescindível ao fortalecimento da Religião Cristã no Império, que logo, graças à exemplar conduta, piedade e devoção dos cristãos existentes no Império, proliferou-se por toda Roma e seus domínios, crescendo assim, pela VONTADE de DEUS, como a religião aceita e praticada pela maioria dos cidadãos do Império. Ademais, Constantino fez diversas contribuições à Igreja emergente, que era Católica e Apostólica, mas ainda não denominava-se Romana. A denominação Romana aconteceu apenas com a queda das Tetrarquias do Império Romano.

      Veja, sr sabichão, Roma era uma das Capitais do Império Romano que era formado por quatro tetrarquias. Quando o sistema de tetrarquias se desfaleceu, as outras Capitais do Império – como Constantinopla, por exemplo – alegaram ser tão o mais importante que a cidade de Roma, e com isso disputaram o status de Sé (Sede) da Igreja Apostólica. Portanto, apesar de serem doutrinariamente idênticas, as Igrejas nas diversas “capitais” alimentaram essa desavença, pois não queriam perder sua importância no emergente mundo Cristão. O que causou que cada uma buscasse de distinguir da outra – não doutrinariamente, pois compartilhavam a mesma fé – mas adequando seu próprio nome, para claramente se diferenciarem entre si. Isso foi uma solução quase espontânea, que surgiu gradualmente entre os cristãos, como uma forma de se identificarem entre si. Agora, o prevalecimento da Igreja Romana dá-se mais uma vez não apenas por conta da vontade humana ou por acaso, mas é importante lembrar que foi em Roma que Pedro estabeleceu seu ministério – Isso, também é documentado, sr desconhecedor de história, mas não cabe a mim ensiná-lo tudo sobre tudo. Se quiser, vá pesquisar. Sugiro a Leitura de um livro escrito por Eusébios, chamado a História de Igreja. Lá há provas, e referencias para sua pesquisa! – Eis aqui sobre o que se trata essa magnifica obra

      Note que ha alguns parágrafos acima eu destaquei as palavras vontade e Deus, isso porque é importante relembrar à pessoas como o sr que Deus é Deus, e como tal Ele tem um grande papel na história da Salvação: Ele é o autor!!! Sendo assim, Ele tem poder para influenciar os corações mais endurecidos, se assim o quiser. O sr relata esta pseudo-história fajuta como se todos os eventos “diabólicos” tramados por Constantino tivessem ocorrido à revelia da Vontade de Deus, como se Ele fosse incapaz de impedir que Seus desígnios – ou seja, que todo homem da terra tomasse conhecimento da Vinda de Seu Divino Filho Jesus Cristo e com isso, cressem e fossem salvos pela Verdadeira fé – fossem concretizados!! Ou seja, se Deus na bíblia usou até os pagãos para trazer o cumprimento dos seus desígnios – de Naomi, uma mulher justa, mas não judia, nasceu Jesse e Davi, mais tarde Rei de Israel – o que haveria de impedir que Deus movesse Constantino, um pagão, a prestar-lhe serviço?

      De acordo com o sr, Deus ficou passivo nesta sua pseudo-história absurda, permitindo que por mais de 1.500 anos todo homem fosse confundido e enganado por uma Igreja diabólica, Satânica, cheia de dogmas inventados por homens de corações corrompidos, preparados para roubar e matar para glória própria, ao invés de servir o Deus verdadeiro e levar o conhecimento de Jesus Cristo à toda Nação, como ordenado pelo Próprio Cristo aos Seus Santos Apóstolos!

      Ah… Se é assim mesmo, quanta gratitude devemos ao Santo de Deus, Martinho Lutero, que nos libertou, depois de 1.500 das garras dos servos de Satanás, disfarçados de Cristãos, na Satânica Igreja Católica!!! Pena que ele teve que nascer tão tarde – apenas 1500 depois de Cristo!! Por 15 séculos homens e mulheres, crianças e velhos, morreram na ESCURIDÃO, dentro da Falsa Igreja Cristã… Pobres, devem estar todos queimando no inferno! Também, deviam saber que “adorar” estátua é pecado!!

      Felizmente, sr IGNORANTE, o sr e aqueles que mentem como o sr NÃO SÃO a maioria dentro dos meios protestantes. São sim, uma minoria de desinformados. Apesar de conhecer a Cristo, sr Luiz, o sr parece ainda não ter vivenciado a verdadeira caridade e amor cristãos. Como os cristãos primitivos, que com seu exemplo de amor ao próximo, lealdade ao Senhor, conquistaram para a Santa fé a admiração daqueles pagãos que a cerca deles viviam, promovendo assim, incontáveis conversões à Cristo Jesus.

      O sr, ao contrário, com o exemplo seu péssimo de leviandade – pois afirma coisas que não conhecem, nunca pesquisou ou estudou seriamente a história da Igreja primitiva, pois se o tivesse feito, não sairia por ai afirmando e espalhando mentiras – faz apenas afastar o próximo da fé em Nosso Senhor…

      Pax Domini,

      H.

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  3. Helena, sinceramente, você deveria restringir esses comentários obscenamente extensos. A maioria são copias de outros textos, o que não dá valor nenhum ao comentarista e nem acresce nada à discussão, além de desestimulá-lá.

    Sobre o assunto, penso que é extremamente hipócrita. A Igreja Católica foi a religião oficial a Europa durante toda a Idade Media. A pessoas acreditavam em Deus não por uma conversão verdadeira, mas porque era lei. O Estado não-laico é algo extremamente anticristão. A expansão protestante é fichinha perto do que foi a expansão católica.

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    • Caro Mercúrio,

      Eu não tenho o tempo necessário para moderar extensivamente aos comentários… Eu creio que muitos comentários longos são cansativos, mas muitas vezes eles possuem informações relevantes e por esse motivo, escolho publicá-los. Os do Edmilson, principalmente, são bastante bons e merecem atenção…

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    • Sinto muito Helen, mas eu achei seu blog extremamente proveitoso porque mostra o que realmente os catolicos pensam, e nao o que a massa faz e divulga. É como o católico que pensa que em toda igreja Evangelica existem pastores com cifrões de dinheiro nos olhos. Seria bom se os praticantes de todas as religiões se informassem sobre os verdadeiros preceitos de cada religião dessa maneira.

      Entretanto, esse comentários como o do Edmilson estão sendo degradantes para a imagem do blog. Ele faz colocações ofensivas como “POIS É LAURIANE EU SEMPRE OUÇO AS MESMAS PIADAS E AS MESMAS PALHAÇADAS PROTESTANTES EM AFIRMAR CONDITRÁRIAMENTE QUE SÓ CRÊ NA BÍBLIA E QUE SOMENTE A BÍBLIA INTEIRA É A ÚNICA REGRA DE FÉ PARA VOCÊS!” e depois copia e cola um texto enorme para parecer que tudo o que ele disse se justifica. Isso empobrece e se torna um obstáculo ao bom debate.

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  4. POIS É LAURIANE EU SEMPRE OUÇO AS MESMAS PIADAS E AS MESMAS PALHAÇADAS PROTESTANTES EM AFIRMAR CONDITRÁRIAMENTE QUE SÓ CRÊ NA BÍBLIA E QUE SOMENTE A BÍBLIA INTEIRA É A ÚNICA REGRA DE FÉ PARA VOCÊS!

    Lauriane talvez você já tenha ouvido esta frase ou algo parecido de um protestante evangélico. Ela é, em essência, o significado da doutrina da Sola Scriptura, ou Somente a Escritura, que alega que a Bíblia – interpretada individualmente pelo crente – é a única fonte de autoridade religiosa e é a única regra ou o único critério em quê o crente deve acreditar. Por esta doutrina, que é uma das fundamentais doutrinas do protestantismo, o protestante nega que exista qualquer outra fonte de autoridade religiosa ou revelação divina à humanidade.

    A Igreja Católica, por outro lado, afirma que a regra imediata ou direta de fé é o ensino da Igreja. Este, por sua vez, tem suas Fontes da Revelação Divina – A Palavra Escrita, a Sagrada Escritura, e a Palavra não-Escrita, conhecida como Tradição. A autoridade do Magistério da Igreja Católica (chefiado pelo Papa), apesar de não ser ela própria uma fonte de revelação divina, possui a missão de interpretar e ensinar tanto a Escritura como a Tradição. Estas duas formas são as fontes da doutrina cristã, a regra de fé cristã remota ou indireta.

    Obviamente, estas duas visões apresentadas são opostas, e aquele que busca seguir Cristo deve ter a certeza de que está seguindo a verdadeira.

    A doutrina da Sola Scriptura se originou com Martinho Lutero, um monge alemão do século 16 que quebrou sua união com a Igreja Católica Romana e iniciou a Reforma Protestante [1]. Em resposta a alguns abusos que ocorriam na Igreja, Lutero tornou-se um grande oponente de certas práticas. Como tais abusos de fato ocorriam, Lutero estava correto em se revoltar. Contudo, houve uma série de confrontos entre ele e a hierarquia católica. E à medida que foram evoluindo, as disputas foram se centrando na questão da autoridade da Igreja e – pelo ponto de vista de Lutero – se o ensino da Igreja deveria ser considerado regra de fé legitima para os cristãos.

    Crescendo as disputas entre Lutero e a hierarquia da Igreja, ele a acusava de haver corrompido a doutrina cristã e distorcido as verdades bíblicas, e cada vez, mais e mais, ele acreditava que a Bíblia, interpretada por cada indivíduo, era a única regra de fé religiosa para o cristão. Rejeitou a Tradição assim como a autoridade do ensino da Igreja Católica (com o Papa como sua cabeça) como tendo legítima autoridade religiosa.

    Um observador honesto poderia perguntar, portanto, se a doutrina de Lutero sobre a Sola Scriptura seria uma restauração genuína das verdades bíblicas ou a promulgação de uma visão pessoal acerca da autoridade da Igreja. Lutero era um apaixonado pelas suas crenças, e foi bem-sucedido em divulgá-las, mas estes fatos por si só não são garantia alguma de que o que ensinou esteja correto. Pelo fato de o bem-estar, e mesmo o destino eterno das pessoas, ser uma aposta de confiança, o fiel cristão precisa estar precisamente seguro neste assunto.

    Nos parágrafos seguintes declaramos vinte e uma considerações que ajudarão você, leitor católico ou protestante, a analisar cuidadosamente a doutrina luterana da Sola Scriptura de um ponto de vista bíblico, histórico e lógico, e que mostrará que de fato esta não é uma doutrina bíblica genuína, mas somente uma doutrina de homens.

    POIS LAURIANE ELA NÃO É ENSINADA EM PARTE ALGUMA DA BÍBLIA

    Talvez a razão que mais chame a atenção para rejeitar esta doutrina é que não existe nem mesmo um só versículo onde esta seja ensinada, e isto, portanto, torna esta doutrina auto-refutada.

    Os protestantes comumente citam versículos tais como 2 Tm 3,16-17 ou Ap 22,18-19 em defesa da Sola Scriptura, mas um exame minucioso destas duas passagens facilmente irá demonstrar que na verdade estas não suportam tal doutrina.

    Em 2 Tm 3,16-17 lemos: Toda Escritura é inspirada por Deus e útil para ensinar, refutar, corrigir, educar na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito, qualificado para qualquer boa obra. Existem aqui cinco considerações que enfraquecem a interpretação protestante desta passagem:

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    1. A palavra grega ophelimus utilizado no v.16 significa útil e não suficiente. Um exemplo desta diferença seria dizer que a água é útil para nossa existência – mesmo necessária – mas não é suficiente; isto é, ela não é o único componente que nos manteria vivos. Também precisamos de alimentos, medicamentos, etc. Da mesma forma, a Escritura é útil na vida do cristão, mas isto nunca quis dizer que ela é a única fonte de ensino cristão e a única coisa que cada o necessita.
    2. A palavra grega pasa, que geralmente é traduzida como toda, na realidade significa qualquer, e seu sentido se refere a cada uma ou qualquer uma das classes denotadas pelo substantivo a que está conectado [2]. Em outras palavras, a forma grega indica que toda e qualquer Escritura é útil. Se a doutrina da Sola Scriptura fosse verdadeira, baseada no verso grego 16, todo e qualquer livro da Bíblia poderia, isoladamente, ser considerado a única regra de fé, uma posição que é obviamente absurda.
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    4. A Escritura a que Paulo se refere é o Antigo Testamento, um fato que é claramente referido pelo fato de as Escrituras serem conhecidas desde a tenra infância (v.15) por Timóteo. O Novo Testamento como conhecemos ainda nem mesmo existia, ou na melhor das hipóteses estava incompleto, então não poderia estar incluído no que Paulo quis dizer com o termo Escritura. Se aceitarmos as palavras de Paulo sem analisarmos o que realmente significam, a Sola Scriptura, então, significaria que a única regra de fé do cristão é o Antigo Testamento. Esta é uma conclusão que todos os cristãos rejeitariam. Os protestantes responderiam a este argumento dizendo que Paulo não está tratando do cânon da Bíblia (os livros inspirados que constituem a Bíblia), mas sim da natureza da Escritura. Ainda que haja alguma validade nesta afirmação, a questão do cânon também é relevante aqui, pelas seguintes razões: antes que falemos da natureza das Escrituras como sendo theopneustos, ou seja, inspirados (literalmente “soprados por Deus”), é imperativo que identifiquemos com segurança os livros que queremos listar como Escritura; de outra forma, livros errados poderia ser chamados de inspirados. Obviamente, as palavras de São Paulo aqui tomaram uma nova dimensão quando o Novo Testamento foi completado, e os cristãos eventualmente as consideravam, também, como sendo Escritura. Deve ser dito, então, que o cânon bíblico também entra na questão, pois Paulo – escrevendo sob a inspiração do Espírito Santo – enfatiza o fato de que toda (e não somente alguma) Escritura é inspirada. A questão que deve ser discutida, entretanto, é esta: como podemos ter a certeza de que temos todos os livros corretos? Obviamente, somente poderemos conhecer a resposta se soubermos qual é o cânon da Bíblia. Tal questão guarda um problema para os protestantes, mas não para os católicos, pois estes possuem uma autoridade infalível que pode responder.
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    6. A palavra grega artios, aqui traduzida como perfeito, à primeira vista pode fazer crer que a Escritura é de fato tudo o que é necessário. “Logo”, alguém poderia perguntar, “se as Escrituras tornam o homem de Deus perfeito, que mais seria preciso? Por acaso a palavra ‘perfeito’ não significa que nada mais é necessário?”. Bem, a dificuldade com esta interpretação é que o texto não diz que somente pelos meios da Escritura o homem de Deus é tornado perfeito. O texto indica precisamente o oposto, pois é verdadeiro que a Escritura opera em conjunção com outras coisas. Note que não é qualquer um que se torna perfeito, mas o homem de Deus – que significa um ministro de Deus (cf. 1 Tm 6,11), um sacerdote. O fato deste indivíduo ser um ministro de Cristo pressupõe que ele já estava acompanhando um estudo que o prepararia para exercer tal ofício. Sendo assim, a Escritura poderia ser mais um instrumento dentro de uma série de outros que tornam o homem de Deus perfeito. As Escrituras poderiam complementar sua lista de itens necessários ou poderiam ser o item mais proeminente da lista, mas seguramente não eram a única ferramenta de sua lista nem pretendia ser tudo o que necessitaria. Por analogia, considere um médico. Neste contexto, poderíamos dizer algo como “O Tratado de Medicina Interna do Harrison (livro texto de referência na prática médica mundial) torna nossa prática médica perfeita, logo estamos aptos a qualquer procedimento médico”. Obviamente tal afirmativa não pode significar que tudo o que o médico precisa seja o TMIH. Este é um item entre vários outros, ou o mais proeminente. O médico também necessita de um estetoscópio, um tensiômetro, um otoscópio, um oftalmoscópio, técnicas cirúrgicas, etc. Estes outros itens são pressupostos pelo fato de estarmos falando de um médico, e não de um leigo. Logo, seria incorreto presumir que somente o TMIH torna o médico perfeito, a única ferramenta necessária.
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    Além disso, considerar que a palavra perfeito significa o único item necessário resulta em contradição bíblica, pois em Tg 1,4 lemos que a paciência – sem citar as Escrituras – torna os homens perfeitos e íntegros, livres de todo defeito. É verdade que aqui uma palavra grega diferente – teleios – é usada para perfeitos, mas permanece o fato de que o entendimento básico é o mesmo. Então, se alguém certamente entende que a paciência não é a única ferramenta que o cristão precisa para ser perfeito, um método interpretativo consistente levaria-nos a reconhecer da mesma forma que as Escrituras não são a única coisa que o homem de Deus necessita para ser perfeito.
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    8. A palavra grega exartio no v.17, traduzida por qualificado (outras Bíblias trazem algo como equipado ou plenamente qualificado) é tida como uma prova pelos protestantes da Sola Scriptura pois esta palavra – novamente – implica em dizer que nada mais é necessário ao homem de Deus. Contudo, ainda que o homem de Deus seja qualificado ou plenamente equipado, este fato por si mesmo não garante que este homem saiba interpretar e aplicar corretamente uma passagem bíblica. O sacerdote deve também aprender como usar corretamente as Escrituras, mesmo que ele já esteja equipado com elas. Considere de novo a analogia do médico. Pense num estudante de medicina no início de seu internato. Ele deve dispor de todo seu arsenal necessário para os procedimentos cirúrgicos, ou seja, ele deve estar qualificado, plenamente equipado para qualquer procedimento de emergência, mas a menos que ele passe boa parte do tempo junto a médicos mais experientes, observe suas técnicas, aprenda suas habilidades, e pratique algum procedimento ele próprio, os instrumentos cirúrgicos que possui são completamente inúteis. Sem dúvida, se não aprender a usar tais instrumentos apropriadamente, estes mesmos podem se tornar armas perigosas em suas mãos. Quem se habilitaria a submeter-se a um cirurgião que aprendeu cirurgias por cursos de correspondência?

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    Da mesma forma ocorre entre o homem de Deus e a Escritura. Estas, como os instrumentos cirúrgicos, são preciosos apenas quando bem manipulados. Do contrário, os resultados são o oposto do esperado. Mal usados, um pode trazer a dor e a morte física, a outra, a dor e a morte espiritual. Devido a Escritura nos advertir a mantermos a retidão da palavra da verdade ( cf. 2 Tm 2,15), é óbvio, portanto, que a palavra da verdade pode ser desviada de seu correto caminho – da mesma forma que um estudante de medicina destreinado que usa incorretamente seu instrumental.

    Com relação ao Ap 22,18-19, há duas considerações que desqualificam a Sola Scriptura. A passagem – quase a última da Bíblia – diz: Eu atesto a todo o que ouvir as palavras proféticas deste livro: Se alguém lhes fizer qualquer acréscimo, Deus lhes acrescentará as pragas escritas nesse livro. E se alguém tirar qualquer coisa das palavras deste livro profético, Deus lhe retirará a sua parte da árvore da vida e da cidade santa, que estão descritas neste livro.

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    1. Quando os versos desta passagem afirmam que nada deve ser acrescentado ou retirado das palavras deste livro profético, não estão se referindo à Sagrada Tradição sendo acrescentada à Sagrada Escritura. É óbvio pelo contexto que o livro aqui referido é o do Apocalipse, e não a Bíblia inteira. Sabemos disso porque São João diz que o que for culpado por acrescentar a este livro será penalizado com as pragas escritas neste livro, as pragas que ele mesmo descreveu em seu próprio livro, o Apocalipse. Afirmar algo diverso disso é atentar contra o texto e distorcer seu claro significado, especialmente devido a Bíblia que conhecemos ainda não existir quando esta passagem foi escrita, sendo assim não poderia significar o compêndio cristão [3].
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    Na defensiva de sua interpretação, os protestantes trarão o argumento de que Deus vê adiante, vê qual seria o cânon da Bíblia, sendo o Apocalipse o último livro da Bíblia, e portanto Ele definiu o cânon com as palavras dos vv.18-19. Mas esta interpretação necessita que busquemos o significado do texto. Além do mais, se tal afirmação for correta, como o cristão pode saber inquestionavelmente que Ap 22,18-19 está selando o cânon a menos que um intérprete infalível lhe confirme que este é, inquestionavelmente, o único sentido deste verso? Porém, se tal autoridade existe, então a doutrina da Sola Scriptura – ipso facto – torna-se nula e a ser evitada.
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    3. A mesma advertência de não acrescentar ou subtrair palavras é vista em Dt 4,2, que diz: Nada acrescentareis às palavras dos mandamentos que vos dou, e nada tirareis; assim guardareis os mandamentos do SENHOR, vosso Deus, que eu vos dou. Se aplicarmos uma interpretação paralela com este verso, logo tudo o que está na Bíblia além dos decretos das leis do Antigo Testamento deveria ser considerado apócrifo ou não-canônico – incluindo o Novo Testamento! Mais uma vez, todos os cristãos rejeitam, imediatamente, esta conclusão. A proibição de Ap 22,18-19 contra a adição, portanto, não pode significar que os cristãos estão proibidos de buscar algum guia fora da Bíblia.

    OLHA LAURIANA A PRÓPRIA BÍBLIA INDICA QUE DEVEMOS ACEITAR A TRADIÇÃO ORAL
    VEJA:

    São Paulo recomenda e ordena a manutenção da Tradição Oral. Em 1 Cor 11,2, por exemplo, lemos: Eu vos felicito por vos lembrardes de mim em toda ocasião e conservardes as tradições tais como eu vo-las transmiti [4]. São Paulo está claramente recomendando que mantenham a tradição oral, e deve ser notado em particular que ele congratula os fiéis por fazê-lo (Eu vos felicito…). Também é explícito no texto o fato de que a integridade desta Tradição oral apostólica era claramente mantida, da mesma forma como Nosso Senhor havia prometido, sob o auxílio do Espírito Santo (cf. Jo 16,13).

    Talvez o mais claro apoio bíblico para a Tradição oral seja 2 Ts 2,15, onde os cristãos são enfaticamente advertidos: Assim, pois, irmãos, ficai inabaláveis e guardai firmemente as tradições que vos ensinamos, de viva voz ou por carta. Esta passagem é significante porque: a) mostra uma tradição oral apostólica vivente, b) diz que os cristãos estarão firmemente fundamentados na fé se aderirem a estas tradições e c) claramente afirma que estas tradições eram tanto escritas como orais. A Bíblia distintamente mostra aqui que as tradições orais – autênticas e apostólicas em sua origem – deveriam ser seguidas como componente válido do Depósito da Fé, então por quais razões ou desculpas os protestantes a rejeitam? Com qual autoridade podem rejeitar uma exortação clara de Paulo?
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    Além do mais, devemos considerar o texto desta passagem. A palavra grega krateite, traduzida aqui como guardar, significa estar firme, forte, prevalecer [5]. Esta linguagem é enfática, e demonstra a importância da manutenção destas tradições. Obviamente, devemos diferenciar o que seja Tradição (com T maiúsculo), que é parte da revelação divina, das tradições da Igreja (com t minúsculo) que, mesmo que sejam boas, desenvolveram-se tardiamente na Igreja e não fazem parte do Depósito da Fé. Um exemplo de algo que seja parte da Tradição seria o batismo infantil; um exemplo de tradições da Igreja seria o calendário das festas dos santos. Tudo que venha da Sagrada Tradição é de origem divina e são imutáveis, enquanto que as tradições da Igreja são cambiáveis pela Igreja. A Sagrada Tradição serve-nos como regra de fé por mostrar no quê a Igreja tem consistentemente crido através dos séculos e como ela sempre entendeu uma determinada parte Bíblica. Uma das principais formas pelo qual a Sagrada Tradição foi transmitida a nós está nas doutrinas dos textos litúrgicos antigos, o serviço divino da Igreja.

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    Todos já notaram que os protestantes acusam os católicos de promoverem doutrinas novas e anti-bíblicas baseadas na Tradição, por afirmarem que tal Tradição contém doutrinas que são estranhas à Bíblia. Entretanto, esta acusação é profundamente falsa. A Igreja Católica ensina que a Tradição Oral não contém nada que seja contrário à Tradição Escrita. Alguns pensadores católicos afirmam, inclusive, que não há nada na Tradição Oral que não seja encontrado na Bíblia, mesmo que implicitamente ou em formas seminais. Certamente as duas estão em perfeita harmonia e complementam uma à outra. Para algumas doutrinas, a Igreja faz uso da Tradição mais que pelas Escrituras para seu entendimento, mas mesmo estas doutrinas estão incluídas nas Sagradas Escrituras. Por exemplo, as doutrinas seguintes são preferencialmente baseadas na Sagrada Tradição: batismo infantil, o cânon das Escrituras, o domingo como Dia do Senhor, a virgindade perpétua de Maria e a assunção de Maria.

    A Sagrada Tradição complementa nossa compreensão da Bíblia ao mesmo tempo que não constitui uma fonte extra-bíblica de revelação, com doutrinas novas ou estranhas a ela. Muito pelo contrário: a Sagrada Tradição age como a memória viva da Igreja, relembrando-a constantemente o que criam os cristãos antigos, como entendiam e interpretavam as passagens bíblicas [6]. De certa forma, é a Sagrada Tradição que diz ao leitor da Bíblia: Você está lendo um livro muito importante, que contém a revelação de Deus aos homens. Agora deixe-me explicá-lo como ela sempre foi entendida e praticada pelos cristãos desde o início dos tempos.

    VEJA LAURIANE A BÍBLIA QUALIFICA A IGREJA COLUNA E FUNDAMENTO DA VERDADE

    É muito interessante que em 1 Tm 3,15 vemos não a Bíblia, mas a Igreja – isto é, a comunidade viva de crentes fundada sob Pedro e os apóstolos e mantida pelos seus sucessores – sendo chamada de coluna e fundamento da verdade. Claramente esta passagem de modo algum significa diminuir a importância da Bíblia, mas sua intenção é de mostrar que Jesus Cristo de fato estabeleceu um magistério autorizado que foi enviado a ensinar todas as nações (cf. Mt 28,19) Em outro lugar esta mesma Igreja recebeu de Cristo a promessa de que os portões do inferno não prevaleceriam contra ela (cf. Mt 16,18), pois Ele sempre estaria presente (cf. Mt 28,20) e enviaria o Espírito Santo para ensiná-la todas as verdades (cf. Jo 16,13). Ao chefe visível de sua Igreja, São Pedro, Nosso Senhor disse: Te darei as chaves do Reino dos Céus. Tudo que ligares na terra será ligado no céu; e tudo que desligares na terra será desligado no céu (Mt 16,19). É evidente a partir destas passagens que Nosso Senhor enfatiza a autoridade de Sua Igreja e a norma que deveria seguir para salvaguardar e definir o Depósito da Fé.

    Também é evidente destas passagens que esta mesma Igreja seria infalível, pois se em algum lugar de sua história a Igreja ensinou o erro em matéria de fé e moral – ainda que temporariamente – cessaria de ser esta coluna e fundamento da verdade. Pelo fato de todo fundamento existir para ser firme e permanente, e de que as passagens acima não permitem a possibilidade da Igreja ensinar algo contrário à reta fé e moral, a única conclusão plausível é que Nosso Senhor foi muito preciso em estabelecer a sua infalibilidade quando chamou-a de coluna e fundamento da verdade.

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    O protestante, entretanto, vê aqui um dilema quando afirma que a Bíblia é a única regra de fé para seus crentes. Qual a capacidade, então, da Igreja – coluna e fundamento da verdade – se não deve servir para estabelecer autoridade alguma? Como a Igreja pode ser coluna e fundamento da verdade se não é palpável, habitualmente prática para servir como autoridade na vida do cristão? O protestante efetivamente nega que a Igreja seja o fundamento da verdade por negar que ela possua qualquer autoridade para ensinar.

    Além disso, os protestantes entendem o termo Igreja como sendo algo diferente do que entende a Igreja Católica. Os protestantes vêem a igreja como uma entidade invisível, e para eles ela é a coletividade de todos os cristãos ao redor do mundo unidos na fé em Cristo, apesar das grandes variações nas doutrinas e alianças denominacionais. Os católicos, por outro lado, entendem que não somente os cristãos unidos na fé em Cristo formam seu corpo místico, mas entendemos simultaneamente que esta seja – e somente uma – a única organização que possa traçar uma linha ininterrupta até os próprios apóstolos: a Igreja Católica. É esta Igreja e somente esta Igreja que foi estabelecida por Cristo e que tem mantido uma consistência absoluta em doutrina através de sua existência, e, portanto, é somente esta Igreja que pode requerer ser a coluna e fundamento da verdade.

    O protestantismo, por comparação, tem conhecido história de fortes vacilos e mudanças doutrinárias, e nem mesmo duas denominações concordam entre si completamente – mesmo quanto a doutrinas importantes. Tais mudanças e alterações não permitem que sejam consideradas fundamento da verdade. Quando os fundamentos de uma estrutura alteram-se ou são dispostos inapropriadamente, este mesmo fundamento é fraco e sem suporte firme (Mt 7,26-27). Pelo fato de o protestantismo ter experimentado mudanças tanto intradenominacional quanto entre as diversas denominações que surgem continuamente, estas crenças são como uma fundação que muda constantemente. Tais credos então cessam de prover o suporte necessário para manter a estrutura que sustentam, e a integridade dessa estrutura fica comprometida. Nosso Senhor claramente não pretendeu que seus discípulos e seguidores construíssem suas casas espirituais em tal fundamento instável.

    CRISTO NOS FALA PARA SUBMETERMO-NOS À AUTORIDADE DA IGREJA

    Em Mt 18,15-18 vemos Cristo orientar seus discípulos em como corrigir um companheiro. É dito neste exemplo que Nosso Senhor identifica melhor a Igreja que as Escrituras como sendo a autoridade final a se apelar. Ele mesmo diz que se o irmão pecador não ouvir a própria Igreja, seja para ti como o pagão e o coletor de impostos (v.17) – isto é, como um excluído. Além do mais, Nosso Senhor re-enfatiza solenemente a autoridade infalível da Igreja no v.18 repetindo Seu pronunciamento anterior sobre o poder de ligar e desligar (Mt 16,18-19), dirigido desta vez aos apóstolos como um colégio, um grupo, e não somente a Pedro: Em verdade eu vos declaro: tudo o que ligares na terra será ligado no céu, e tudo o que desligares na terra será desligado no céu (Mt 18,18).

    Claro que existem exemplos na Bíblia onde Nosso Senhor apela às Escrituras, mas nestes casos Ele, como aquele que possui a autoridade, estava ensinando as Escrituras; Ele não estava permitindo que as Escrituras ensinassem a si mesmas. Por exemplo, Ele preferiu responder aos escribas e fariseus usando as Escrituras precisamente porque estes tentavam apanhá-lo usando as mesmas Escrituras. Nestes exemplos, Jesus geralmente demonstra como os escribas e fariseus tinham más interpretações, então corrigia-os mediante uma melhor interpretação escriturística.

    Suas ações não servem de argumento para que a Escritura seja Sola, ou uma autoridade por si mesma e, de fato, a única autoridade do cristão. Muito pelo contrário: em todo lugar que Jesus leva seus ouvintes às Escrituras, Ele também fornece o Seu entendimento infalível, uma interpretação com autoridade, demonstrando que as Escrituras não podem interpretar a si mesmas.

    A Igreja Católica prontamente reconhece a inerrância e autoridade da Escritura. Porém a doutrina católica diz que a regra imediata de fé dos cristãos é a autoridade do ensino da Igreja – uma autoridade para ensinar e interpretar a Escritura e a Tradição, como mostra Mt 18,17-18.

    Também deve-se notar que está implícita (ou talvez até explícita) nesta passagem de Mateus o fato de que a Igreja deve ser visível, uma entidade palpável estabelecida sob uma linha hierárquica. De outro modo, como alguém saberia a quem encaminhar o pecador? Se a definição protestante deigreja fosse correta, então o pecador deveria escutar todos os cristãos que existem, desejando que haja uma unanimidade entre eles acerca do objeto da discussão. Transborda aos olhos o absurdo que esta interpretação causaria. O único modo de tornar a afirmação de Nosso Senhor plausível é reconhecendo que lá havia uma organização definida, com ofícios hierárquicos definidos, a quem um apelo poderia ser feito e de onde um julgamento decisivo poderia ser dado.

    OLHA LAURIANE A ESCRITURA AFIRMA QUE É INSUFICIENTE COMO ORIENTADORA

    A Bíblia mostra em 2 Tm 3,17 que o homem de Deus é perfeito, qualificado para qualquer boa obra. Como percebemos acima, este versículo prova somente que o homem de Deus é plenamente suprido com as Escrituras; isto não é garantia de que ele automaticamente saiba como interpretá-la da maneira correta. Este versículo chama a atenção à suficiência material das Escrituras, uma opinião que alguns pensadores católicos sustentam atualmente.

    Suficiência material significaria que a Bíblia de certo modo contém todas as verdades que o cristão precisa saber; em outras palavras, os materiais estão todos presentes ou no mínimo implícitos. Suficiência formal, por outro lado, significaria que a Bíblia não somente contém todas as verdades que são necessárias, mas que ela também apresenta estas mesmas verdades e um sentido perfeitamente claro e de pronto entendimento. Em outras palavras, estas verdades estariam em uma forma prática tamanha que não haveria necessidade de uma Sagrada Tradição para clarificar e complementar o entendimento da Palavra de Deus com uma interpretação infalível.

    Devido a Igreja Católica afirmar que a Bíblia não é suficiente por si mesma, naturalmente ensina que esta necessita de um intérprete. São duas as razões pelas quais a Igreja ensina tal coisa: primeiro, porque Cristo estabeleceu uma Igreja viva para ensinar com Sua autoridade. Ele simplesmente não deu uma Bíblia aos seus discípulos, completa e encadernada, e lhes disse para ir e fazer cópias para a multidão, para distribuir, e deixar que cada um interprete-a do seu jeito. Segundo, a própria Bíblia afirma que precisa de um intérprete.

    Sobre a segunda assertiva, lemos em 2 Pd 3,16 que São Paulo escreveu passagens difíceis, cujo sentido pessoas ignorantes e sem formação deturpam, como também fazem para as demais Escrituras, para a própria condenação.

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    Neste único versículo podemos ver três pontos muito importantes sobre a Bíblia e sua interpretação: a) A Bíblia contém passagens que não são facilmente compreendidas ou suficientemente claras, um fato que demonstra a necessidade de um orientador infalível e com autoridade suficiente para tornar as passagens claras e compreensíveis [8], b) não é somente possível que algumas pessoas deturpem o significado da Escritura, mas isto, de fato, já estava sendo feito desde o começo da era da Igreja, c) distorcer o significado da Escritura pode resultar na condenação de um indivíduo, realmente um destino desastroso. É óbvio destas considerações que Pedro não acredita que a Bíblia deva ser a única regra de fé. Mas há mais.

    Em At 8,26-40 lemos o encontro do diácono Felipe com o eunuco etíope. Neste cenário, o Espírito Santo leva Felipe a se aproximar do etíope. Quando Felipe percebe que o etíope está lendo o profeta Isaías, faz uma importante pergunta: será que compreendes verdadeiramente o que está lendo?Mais importante é a resposta dada pelo eunuco: e como poderia eu compreender, respondeu ele, se não tenho guia?

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    Mesmo que este Felipe (conhecido como o Evangelista) não seja um dos apóstolos, ele fora comissionado pelos apóstolos (cf. At 6,6) e pregou o Evangelho com autoridade (cf. At 8,4-8). Conseqüentemente, sua pregação refletiria o legítimo ensino dos apóstolos. A questão aqui é que as declarações do etíope verificam o fato de que a Bíblia não é suficiente por si mesma como orientadora de doutrina cristã, e as pessoas que ouvem a Palavra precisam de uma autoridade que as oriente corretamente para que possam entender o que a Bíblia quer dizer. Se a Bíblia fosse de fato suficiente por si mesma, então o eunuco compreenderia claramente a passagem de Isaías.

    Também há 2 Pd 1,20, que afirma: nenhuma profecia da Escritura é objeto de interpretação pessoal. Aqui vemos a própria Bíblia afirmar de forma inequívoca que suas profecias não são objeto pelos quais o indivíduo deva compreender pelos seus próprios meios. Também é de grande importância que este verso seja precedido por uma seção sobre o testemunho apostólico (vv.12-18) e seguido por uma seção sobre falsos mestres (2,1-10). Pedro está contrastando o ensino apostólico genuíno com os falsos profetas e falsos mestres, e faz a referência à interpretação pessoal como o pivô entre os dois. A implicação imediata e clara é que a interpretação pessoal é um caminho por onde o indivíduo perde-se do autêntico ensino dos apóstolos e passa a seguir falsos mestres.

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  5. Hebreus 12-23 à universal assembléia e igreja dos primogênitos inscritos nos céus, e a Deus, o juiz de todos, e aos espíritos dos justos aperfeiçoados;
    Assembléia = Igreja
    Universal = Católica
    A Igreja Católica (o termo “católico”, derivado da palavra grega: καθολικός (katholikos), significa “universal” ou “geral”),

    Paulo Efésios 2, 20 :“Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina;”

    Jesus realmente prometeu que o Espírito Santo estaria com Sua Igreja e a ensinaria para sempre (cf. João 14,16-17)!

    Estas coisas te escrevo, mas espero ir visitar-te muito em breve. Todavia, se eu tardar, quero que saibas como deves portar-te na casa de Deus, que é A IGREJA de Deus vivo, coluna e sustentáculo da verdade.”
    1Timóteo 3:14-15

    (Atos dos Apóstolos 20,28)
    Cuidai de vós mesmos e de todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para pastorear a Igreja de Deus, que ele adquiriu com o seu próprio sangue.

    VEJA RAQUEL O QUE ENSINA A BÍBLIA SOBRE A IGREJA!

    A Bíblia ensina que Nosso Senhor Jesus Cristo, deu o governo da Igreja aos Santos Apóstolos: “Quem vos ouve, a mim ouve; e quem vos rejeita, a mim rejeita; e, quem me rejeita, rejeita aquele que me enviou” (Lc 10, 16). Aqui vemos o testemunho da autoridade dos apóstolos sobre toda a Igreja dada pelo próprio Cristo.
    A Bíblia dá testemunho de que os apóstolos claramente escolheram sucessores que, por sua vez, possuíram a mesma autoridade de ligar e desligar. A substituição de Judas Iscariotes por Matias (cf. At 1,15-26) e a transmissão da autoridade apostólica de Paulo a Timóteo e Tito (cf. 2 Tm 1,6; Tt 1,5) são exemplos de sucessão apostólica.
    Além destes exemplos claros há também os implícitos como o caso de Apolo. Apolo era um Judeu natural de Alexandria que conhece o verdadeiro Evangelho em Éfeso (cf. At 18,24-28). A Bíblia diz que Apolo foi levado aos discípulos de Cristo que se encontravam em Corinto (cf. At 19,1).
    São Paulo ao escrever sua primeira carta aos cristãos de Corinto faz menção de Apolo, vejam:
    “Pois acerca de vós, irmãos meus, fui informado pelos que são da casa de Cloé, que há contendas entre vós. Refiro-me ao fato de que entre vós se usa esta linguagem: ?Eu sou discípulo de Paulo; eu, de Apolo, eu, de Cefas; eu, de Cristo” (1Cor 1,11-12).
    Bem, sabemos de onde surgiu Apolo e que ele foi enviado a Corinto, mas o que ele está fazendo na Igreja de Corinto?
    São Paulo continua: “Pois quem é Apolo E quem é Paulo? Simples servos, por cujo intermédio abraçastes a fé, e isto conforme a medida que o Senhor repartiu a cada um deles: eu plantei, Apolo regou, mas Deus é quem faz crescer” (1 Cor 3,5-6).
    Notaram? São Paulo fundou a Igreja em Corinto, mas quem cuidava desta Igreja era Apolo, era ele que no dizer no Apóstolo, regava, isto é cuidava da Igreja. Apolo era então o Bispo de Corinto, instituído pelos apóstolos.
    Apesar das palavras do apóstolo serem claras, isso explica porque os cristãos dissensores de Corinto, ao criar um partido, escolheram o nome de Apolo, que era o líder daquela comunidade, isto é, o Bispo.
    O episcopado de Apolo fica ainda mais claro, nas seguintes palavras de São Paulo:
    “Portanto, ninguém ponha sua glória nos homens. Tudo é vosso: Paulo, Apolo, Cefas (Pedro), o mundo, a vida, a morte, o presente e o futuro. Tudo é vosso! Mas vós sois de Cristo, e Cristo é de Deus. Que os homens nos considerem, pois, como simples operários de Cristo e administradores dos mistérios de Deus” (1Cor 3,21-22; 4,1).
    Veja como São Paulo coloca o ministério de Apolo em igualdade com o seu próprio. Ver também (1Cor 4,6).
    Vimos que a Sagrada Escritura ao contrário do que ensinam os “entendedores da Bíblia” não nega a existência da Sucessão dos Apóstolos, como meio de perpertuar de forma segura o ministério dos Apóstolos, ao contrário, ela confirma isso.
    Agora Raquel veja o que diz a história da Igreja?
    Se estamos falando a verdade, devemos obrigatoriamente encontrar na história da Igreja, provas de que a Sucessão Apostólica realmente existia. Caso contrário estaremos somente especulando sobre o que realmente existia na Igreja primitiva, como faz atualmente o protestantismo.
    Vamos ver agora se encontramos na história da Igreja alguma prova da existência da sucessão dos apóstolos:
    Clemente de Roma, o 4º Bispo de Roma na sucessão de São Pedro, em sua primeira carta aos Coríntios (90 D.C) escreve:
    “42. Os apóstolos receberam do Senhor Jesus Cristo o Evangelho que nos pregaram. Jesus Cristo foi enviado por Deus. Cristo, portanto vem de Deus, e os apóstolos vêm de Cristo. As duas coisas, em ordem, provêm da vontade de Deus. Eles receberam instruções e, repletos de certeza, por causa da ressurreição de nosso Senhor Jesus Cristo, fortificados pela palavra de Deus e com plena certeza dada pelo Espírito Santo, saíram anunciando que o Reino de Deus estava para chegar. Pregavam pelos campos e cidades, e aí produziam suas primícias, provando-as pelo Espírito, a fim de instituir com elas bispos e diáconos dos futuros fiéis. Isso não era algo novo: desde há muito tempo, a Escritura falava dos bispos e dos diáconos. Com efeito, em algum lugar está escrito: ?Estabelecerei seus bispos na justiça e seus diáconos na fé” (Is 60,17)”
    “44. Nossos apóstolos conheciam, da parte do Senhor Jesus Cristo, que haveria disputas por causa da função episcopal. Por esse motivo, prevendo exatamente o futuro, instituíram aqueles de quem falávamos antes, e ordenaram que, por ocasião da morte desses, outros homens provados lhes sucedessem no ministério.”
    Vejam que desde o início do Cristianismo já se sabia que os Bispos da Igreja são os sucessores dos Apóstolos. Temos uma prova clara de que a Sucessão dos Apóstolos tinha como objetivo perpetuar o ministério dos Apóstolos, já que a Igreja deveria permanecer ainda na terra durante séculos.
    Portanto, ninguém pode ser intitular Bispo, se não tiver recebido as sagradas ordens através da legítima sucessão dos Apóstolos; e ninguém pode se intitular pastor da Igreja se não tiver recebido a sagrada ordem pelas mãos de um legítimo Bispo.
    A Igreja Apostólica é como um Rio, que possui sua nascente na sucessão dos Apóstolos. É do Colégio dos Apóstolos que a Igreja possui a sua origem, segundo designo do próprio Cristo.
    A Sucessão dos Apóstolos foi algo tão real na vida da Igreja, que muitas destas sucessões foram registradas por alguns historiadores como Hegesipo e Eusébio de Cesaréia.
    Veremos algumas das sucessões dos apóstolos registradas pelo Bispo Eusébio de Cesaréia (Séc IV), historiador da Igreja, em sua obra ?A História Eclesiástica? (HE):
    Sucessão Apostólica em Roma
    “No atinente a seus outros companheiros, Paulo testemunha ter sido Clemente enviado às Gálias (2Tm 4,10); quanto a Lino, cuja presença junto dele em Roma foi registrada na 2ª carta a Timóteo (2Tm 4,21), depois de Pedro foi o primeiro a obter ali o episcopado” (HE III,4,8).
    “A Vespasiano, depois de ter reinado 10 anos, sucedeu Tito, seu filho, como imperador. No segundo ano de seu reinado, o bispo Lino, depois de ter exercido durante doze anos o ministério da Igreja de Roma, transmitiu-o a Anacleto.” (HE III,13)
    “No décimo segundo ano do mesmo império [de Domiciano, irmão de Tito], Anacleto que foi bispo da Igreja de Roma durante doze anos, foi substituído por Clemente, que o Apóstolo [Paulo], na carta aos Filipenses, informa ter sido seu colaborador, nesses termos: ‘Em companhia de Clemente e dos demais auxiliadores meus, cujos nomes estão no livro da vida’” (Fl 4,3)
    “Relativamente aos bispos de Roma, no terceiro ano do reinado do supracitado imperador [Trajano], Clemente terminou a vida, passando seu múnus a Evaristo. No total, durante nove anos exercera o magistério da palavra de Deus.” (HE III,34)
    “Cerca do duodécimo ano do reinado de Trajano (…) Evaristo completado seu oitavo ano, Alexandre recebeu o episcopado em Roma, sendo o quinto na sucessão de Pedro e Paulo.” (HE IV,1)
    “No terceiro ano do mesmo governo [do imperador Aélio Adriano, sucessor de Trajano], Alexandre, bispo de Roma morreu, tendo completado o décimo ano de sua administração. Teve Xisto como sucessor.” (HE IV,4).
    “Ao atingir o império de Adriano já o duodécimo ano, Xisto, tendo completado o décimo ao de episcopado em Roma, teve Telésforo por sucessor, o sétimo depois dos apóstolos.” (HE IV,5,5)
    “Tendo ele [Aélio Adriano] cumprido sua incumbência, após vinte e um anos de reinado, sucedeu-lhe no governo do império romano Antonino, o Pio. No primeiro ano deste, Telésforo deixou a presente vida, no undécio ano de seu múnus e coube a Higino a herança do episcopado em Roma.” (HE IV,10)
    “Tendo Higino falecido após o quarto ano de episcopado, Pio tomou em mãos o ministério em Roma.” (HE IV,11,6)
    “E na cidade de Roma, tendo morrido Pio no décimo quinto ano de episcopado, Aniceto presidiu aos fiéis desta cidade.” (HE IV,11,7)
    “Já atingira o oitavo ano o império de que tratamos [Antonino Vero], quando Sotero sucedeu a Aniceto, que completara onze anos de episcopado na Igreja de Roma.”(HE IV,19)
    “Sotero, bispo da Igreja de Roma, chegou ao termo de sua vida no decurso do oitavo ano de episcopado. Sucedeu-lhe Eleutério, o décimo segundo a contar dos Apóstolos, no décimo sétimo ano do imperador Antonino Vero” (HE V,Introdução,1)
    “No décimo ano do império de Cômodo, Vítor sucedeu a Eleutério, que havia exercido o episcopado durante treze anos.(…)” (HE V,22)
    Sucessão Apostólica em Jerusalém
    “Após o martírio de Tiago e a destruição de Jerusalém, ocorrida logo depois, conta-se que os sobreviventes dos Apóstolos e discípulos do Senhor vindos de todas as partes se congregaram e com os consangüíneos do Senhor ‘ havia um grande número deles ainda vivos ‘ reuniram-se em conselho para verificar quem julgariam digno de suceder a Tiago. Todos unanimemente consideraram idôneo para ocupar a sede desta Igreja Simeão, filho de Cléofas, de quem se faz memória no livro do Evangelho (Lc 24,18; Jô 19,25). Diz-se que era primo do Salvador. Efetivamente, Hegesipo [historiador antigo] declara que Cléofas era irmão de José.” (HE III,11)
    “Por sua vez, tendo Simeão morrido segundo relatamos, um judeu, chamado Justo, ocupou em Jerusalém a sé episcopal. Havia um grande número de circuncisos que acreditavam em Cristo e ele era deste número.” (HE III,35)
    “Certifiquei-me, contudo, por documentos escritos, que, até o assédio dos judeus sob Adriano, sucederam-se em Jerusalém quinze bispos. Diz-se que eram todos hebreus por origem e terem acolhido genuinamente o conhecimento de Cristo. Em conseqüência, aqueles que ali podiam decidir, julgaram-nos dignos do múnus episcopal. Com efeito, a Igreja toda de Jerusalém se compunha então de hebreus fiéis. Assim sucedeu desde o tempo dos apóstolos até o cerco que sofreram então, quando os judeus se contrapuseram aos romanos e foram aniquilados em fortes guerras.
    Uma vez que terminaram nessa ocasião os bispos oriundos da circuncisão, convém levantar agora sua lista, desde o primeiro. Com efeito, o primeiro foi Tiago, denominado irmão do Senhor, depois dele, o segundo foi Simeão; o terceiro, Justo; o quarto, Zaqueu; o quinto, Tobias; o sexto, Benjamim; o sétimo, João; o oitavo, Matias; o nono Filipe; o décimo, Sêneca, o undécimo, Justo; o duodécimo, Levi; o décimo terceiro, Efrém; o décimo quarto, José; finalmente, o décimo quinto, Judas.
    Estes foram os bispos da cidade de Jerusalém, desde os apóstolos até o tempo a que nos referimos. Todos dentre os circuncisos.” (HE IV, 5,2-4)
    “[Durante a perseguição aos Judeus sob o imperador Adriano] a cidade [de Jerusalém] foi reduzida a ser totalmente desertada pelo povo e a perder seus habitantes de outrora. Foi povoada uma raça estrangeira. A cidade romana que a substitui recebeu outro nome, e foi denominada Aélia, em honra do imperador Aélio Adriano. A Igreja da cidade foi composta também de gentios, e após os da circuncisão o primeiro dos bispos a receber a múnus foi Marcos.” (HE IV,6,4)
    “Nesta época [do imperador Cômodo, sucessor de Antonino Vero], era famoso o bispo da Igreja de Jerusalém Narciso, até hoje muito conhecido. Foi o décimo quinto sucessor, após a guerra judaica, sob Adriano. Mostramos que, desde então, a Igreja local constava de gentios, substitutos dos membros da circuncisão e que Marcos foi o seu primeiro bispo proveniente dos gentios.
    Depois dele, as listas dos sucessivos bispos desta região registram Cassiano; em seguida Públio, depois Máximo; após estes, Juliano, e em seguida Caio; depois dele Símaco, outro Caio, e ainda Juliano, após Capitão, a seguir Valente e Doliguiano; por fim Narciso, o trigésimo a contar dos apóstolos, na sucessão regular dos bispos.” (HE V,12)
    A Sucessão Apostólica em Antioquia
    “Evódio foi o primeiro bispo estabelecido em Antioquia; depois ilustrou-se o segundo, Inácio, nessa mesma ocasião.” (HE III,22)
    “Após [Inácio], Heros foi seu sucessor no episcopado em Antioquia” (HE III,36,15)
    “É sabido que, na Igreja de Antioquia, Teófilo foi sexto bispo a contar dos apóstolos, pois Cornélio foi instalado como quarto depois de Heros, nesta cidade, e após, em quinto lugar, Eros recebeu o episcopado.” (HE IV,20).
    A Sucessão Apostólica em Alexandria
    “No quarto ano de Domiciano, Aniano, o primeiro bispo da Igreja de Alexandria, após vinte e dois anos completos de episcopado, morreu. Seu sucessor, como segundo bispo, foi Abíblio” (HE III,14)
    “Nerva [imperador, sucessor de Domiciano] reinou pouco mais de um ano e Trajano lhe sucedeu. No decurso de seu primeiro ano, Abílio, tendo dirigido por treze anos a Igreja de Alexandria, foi substituído por Cerdão. Se contarmos desde o primeiro, Aniano, este foi o terceiro chefe. Nesta ocasião, Clemente estava à frente da Igreja de Roma, e foi o terceiro a ocupar a sé episcopal, depois de Paulo e de Pedro. Lino foi o primeiro, e em seguida Anacleto.” (HE III,21)
    “Cerca do duodécimo ano do reinado de Trajano, bispo de Alexandria, de que falamos um pouco mais acima [Cerdão], deixou a presente vida. Primo foi o quarto, depois dos apóstolos, a assumir o múnus da Igreja de Alexandria.” (HE IV,1)
    “No terceiro ano do mesmo governo [do imperador Aélio Adriano, sucessor de Trajano] (…) na Igreja de Alexandria, Primo morreu no décimo ano em que presidia e sucedeu-lhe Justo.” (HE IV,4).
    “Decorridos um ano e alguns meses [depois do duodécimo ano do império de Adriano], Eumenes teve a presidência na Igreja de Alexandria, em sexto lugar. Seu predecessor [Justo] permaneceu durante onze anos.” (HE IV,5,5)
    “[durante o tempo de imperador Antonino], em Alexandria, Marcos foi nomeado pastor, depois que Eumenes completou treze anos; e tendo Marcos morrido após dez anos de ministério, Celadião assumiu o múnus da Igreja de Alexandria.” (HE IV,11,6).
    “Já atingira o oitavo ano o império de que tratamos [Antonino Vero] (…) Na Igreja de Alexandria, depois que Celadião a presidira durante catorze anos, Agripino assumiu a sucessão” (HE IV,19).
    “Depois que Antonino esteve dezenove anos no governo, Cômodo obteve o poder. No primeiro ano de seu reinado, Juliano assumiu o episcopado das Igrejas de Alexandria, depois de ter Agripino desempenhado suas funções durante doze anos.” (HE V,9)
    “No décimo ano do império de Cômodo, (…) tendo Juliano completado o décimo ano de seu múnus, Demétrio tomou em mãos o ministério das comunidades de Alexandria (…)” (HE V,22)
    Agora Raquel veja a Sucessão apostólica em outras localidades
    “Não é fácil dizer quantos discípulos houve e quais se tornaram verdadeiramente zelosos a ponto de serem considerados capazes, depois de comprovados, de apascentar as Igrejas fundadas pelos apóstolos, exceto aquelas cujos nomes é possível recolher dos escritos de Paulo.
    (…)Relata-se ter sido Timóteo o primeiro a exercer o episcopado na Igreja de Éfeso (1Tm 1,3), enquanto o primeiro nas Igrejas de Creta foi Tito (Tt 1,5)” (HE III,4,3-5).
    “Acrescente-se que acerca do areopagita, de nome Dionísio, do qual afirma Lucas nos Atos que, em seguida ao discurso de Paulo aos atenienses no Areópago, foi o primeiro a crer (At 17,34), outro Dionísio, um ancião, pastor da Igreja de Corinto, assevera que ele se tornou o primeiro bispo da Igreja de Atenas” (HE III, 4,10).
    “Policarpo, não somente foi discípulo dos apóstolos e conviveu com muitos dos que haviam visto o Senhor, mas ainda foi estabelecido pelos apóstolos bispo da Igreja de Esmirna, na Ásia. Nós o vimos na infância.” (Melitão de Sardes em apologia ao imperador Vero, conforme HE IV,14,3).
    “(..)Havendo Potino consumado sua vida aos 90 anos em companhia dos mártires da Gália, Ireneu recebeu a sucessão no episcopado da comunidade cristã de Lião, que era dirigida por Potino. Tivemos notícia de que na juventude ele [Ireneu] foi ouvinte de Policarpo” (HE V,5,8)
    Enfim, citamos estes poucos casos porque apresentar todos os testemunhos dos antigos sobre a sucessão dos apóstolos seria demasiadamente trabalhoso. Os exemplos aqui transcritos já são suficientes para provar a existência da sucessão dos apóstolos na história da Igreja de Cristo.
    AGORA IREI RESUMIR PRA VOCÊ RAQUEL
    Jesus revestiu aos apóstolos da Sua autoridade. A Bíblia em local algum indica que esta autoridade dentro da Igreja iria cessar com a morte dos apóstolos e em lugar algum diz que uma vez morto o último apóstolo, a Palavra de Deus escrita tornar-se-ia a autoridade final.
    Não há fidelidade à Bíblia, sem fidelidade à Igreja de Cristo. A Igreja sempre foi “a coluna e o fundamento da verdade” (cf. 1Tm 3,15) para os cristãos. Quem conhece a memória cristã sabe, que a Bíblia demorou séculos para ser discernida pela Igreja, e que os ensinamentos sucessores dos apóstolos eram recebidos como ensinamentos dos próprios apóstolos:
    “Impossível enumerar nominalmente todos os que então, desde a primeira sucessão dos Apóstolos, tornaram-se pastores ou evangelistas nas Igrejas pelo mundo. Nominalmente confiamos a um escrito apenas a lembrança daqueles cujas obras agora representam a tradição da doutrina apostólica” (HE III,37,4).
    É exatamente através da sucessão apostólica, que podemos identificar onde está a Igreja de Cristo. O colégio dos apóstolos é o que faz visível a Igreja Espiritual. Sem o ministério dos apóstolos não há Igreja; e a perpetuação deste ministério está no ministério dos sucessores dos apóstolos. Como vimos é isto que ensina a Bíblia e é este o testemunho da história do Cristianismo. E em conformidade com toda a Verdade, este é o ensinamento do Santo Padre o Papa João Paulo II, legítimo sucessão de São Pedro (príncipe e líder dos Apóstolos, cf. Lc 22,31s e Mt. 16,18-19):
    “28. Por último, a Igreja é apostólica enquanto ?continua a ser ensinada, santificada e dirigida pelos Apóstolos até ao regresso de Cristo, graças àqueles que lhes sucedem no ofício pastoral: o Colégio dos Bispos, assistido pelos presbíteros, em união com o Sucessor de Pedro, Pastor supremo da Igreja?. Para suceder aos Apóstolos na missão pastoral é necessário o sacramento da Ordem, graças a uma série ininterrupta, desde as origens, de Ordenações episcopais válidas. Esta sucessão é essencial, para que exista a Igreja em sentido próprio e pleno.”
    OLHA RAQUEL SAIBA QUE EXISTEM OS DOCUMENTOS DAS ATAS DOS BISPOS COMO FRAGMENTOS DAS COPIAS DOS ORIGINAIS ESCRITOS DA ÉPOCA COMO PERGAMINHOS GUARDADOS NO VATICANO E TAMBÉM GUARDADOS EM ACERVOS EM VÁRIOS MUSEUS DO MUNDO DE ESCRITORES ECLESIÁSTICOS DOS ESCRITORES PADRES DA IGREJA ETC…
    VAMOS LÁ

    São Clemente Romano:
    NASCIDO NO ANO 30 da era cristã.
    “Não só pela essência, mas também pela opinião, pelo princípio pela excelência, só há uma Igreja antiga e é a IGREJA CATÓLICA

    SANTO INÁCIO DE ANTIOQUIA NASCIDO NO ANO 35 DA ERA CRISTÃ.
    Onde comparecer o Bispo, aí esteja a multidão, do mesmo modo que, onde estiver Jesus Cristo, aí está a IGREJA CATÓLICA”
    (Epístola aos Esmirnenses c 8, 2).

    No século III, Firmiliano, bispo de Capadócia, diz assim: “Há uma só esposa de Cristo que é a IGREJA CATÓLICA” (Ep. De Firmiliano nº 14).

    São Frutuoso, martirizado no ano 259, diz:

    É necessário que eu tenha em mente a IGREJA CATÓLICA, difundida desde o Oriente até o Ocidente”. (Ruinart. Acta martyrum pág 192 nº 3).

    São Policarpo nascido no ano 69 da era cristã:

    NASCIDO NO ANO 69 DA ERA CRISTÃ.
    VEJA O QUE ELE DIZ EM UMA DE SUAS OBRAS

    “A Igreja de Deus que peregrina em Esmirna à Igreja de Deus que peregrina em Filomélio e a todas as paróquias da IGREJA SANTA E CATÓLICA em todo o mundo”.

    “fez menção de todos quantos em sua vida tiveram trato com ele, pequenos e grandes, ilustres e humildes, e especialmente de toda a IGREJA CATÓLICA, espalhada por toda a terra”

    Cipriano (NASCIDO NO ANO 200 CRISTÃ)
    Veja o que ele diz:
    “atrevem-se estes a dirigir-se à cátedra de Pedro, a esta igreja principal de onde se origina o sacerdócio… esquecidos de que OS ROMANOS NÃO PODEM ERRAR NA FÉ”
    (Epist. 59,n.14, Hartel, 683)
    “Estar em comunhão com o Papa é estar em comunhão com a Igreja Católica.”
    (Epist. 55, n.1, Hartel, 614);

    Veja Raquel a grandeza da igreja católica apostólica romana!

    São Paulo já falava: “Porque eu sou o menor dos apóstolos, e não sou digno de ser chamado apóstolo, porque persegui a Igreja de Deus”(1Cor 15,9).

    Essa igreja que são Paulo afirma é a igreja católica. Você conhece são Dionísio de Areopagita morto no ano 96? Ele testifica ser a igreja católica e esse São Dionísio de Areopagita foi um discípulo pessoal de São Paulo!

    Agora, me diga Raquel ?De qual Igreja fala o Apóstolo São Paulo?

    PARA OS PROTESTANTES QUE NÃO SABE.

    Saiba que dentro da bíblia existem três papas! E todos os padres da igreja como todos os padres apostólicos confirmam isso!

    E mais, existem vastos documentos e escritos que testificam isso.
    Olha, Raquel! Só do ano 40 ao ano 269 depois de cristo, ainda antes de Constantino ter nascido, já existia mais de 400 documentos dos primeiros bispos e padres da igreja que testificam isso sem nenhuma sombra de dúvida! Fora os que se perderam com o tempo e muitos outros que foram queimados pelos imperadores em suas perseguições contra os mártires da igreja católica.

    Para vocês protestantes que não sabem, saibam que os primeiros papas foram todos mortos pelas mãos dos imperadores.

    Agora veja Raquel a igreja católica no primeiro século indo para o segundo século:

    SÉCULO I / II: “A Igreja de Deus que peregrina em Esmirna à Igreja de Deus que peregrina em Filomélio e a todas as paróquias da IGREJA SANTA E CATÓLICA em todo o mundo” (Ig. Esmirna a São Policarpo, no seu martírio);

    SÉCULO II: “Não só pela essência, mas também pela opinião, pelo princípio pela excelência, só há uma Igreja antiga e é a IGREJA CATÓLICA. “. (Clem. Alex., deStromata 1.7. c. 15).

    SÉCULO III: São Piônio (morto em 251) se lê que Polemon o interroga:
    “— Como és chamado?

    — Cristão.

    — De que igreja?

    — CATÓLICA” (Ruinart. Acta martyrum pág. 122 nº 9).

    – Agora já Santo Inácio, Bispo de Antioquia (+107 morto aprox.), escrevia: “Onde quer que se apresente o Bispo, ali esteja também a comunidade, assim como a presença de Cristo Jesus nos assegura a presença da Igreja Católica” (Aos Esmirnenses 8,2).

    Vou lhes dar um outro conselho Raquel. Pois vocês protestantes que arrancaram 7 livros da Bíblia e partes de alguns outros, deverão arrancar também algumas passagens que são contrárias ‘ao ensinamento de seu pai Lutero’. Ex. “Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo”(Mt 28,20); “Quando vier o Paráclito, o Espírito da Verdade, ensinar-vos-á toda a verdade”(Jo 16,13)…

    Se somente no século XVI é que surgiu o “ILUMINADO” Lutero para descobrir que a Igreja caminhou 15 séculos nas trevas e no erro,

    Vai por mim Raquel vocês protestantes são muito fracos e amadores e cheios de sofismas e papagaiadas

    Agora Raquel vou lhe da só uma pequena lista de escritores eclesiásticos e de padres da igreja e dos padres apostólicos que testificam a igreja católica

    Olha Raquel todos esses nomes de escritores cronistas e padres da igreja e padres apostólicos são muito antes de Constantino ter nascido e eles já testificam a igreja católica tendo como São Pedro o primeiro bispo!
    Anote aí!

    Metódio de Olimpo (sec.III) padre da igreja
    São Serapião de Antioquia era Patriarca de Antioquia (191-211)
    São Firmiliano (feleceu no ano 268 da era cristã)
    São Gregorio Taumaturgo (faleceu no ano 268 da era cristã)
    São Cornélio (faleceu no ano 253 da era cristã)
    São Dionísio (faleceu no ano 268 da era cristã)
    Novaciano (faleceu no ano 257 da era cristã)
    São Panteno De Alexandria feleceu no ano 200 da era cristã)
    São Clemente de Roma (nasceu no ano 30 e faleceu no ano 102 da era cristã),
    Santo Inácio de Antioquia (nasceu no ano 35 e faleceu no ano 110 da era cristã)
    Aristides de Atenas falecido no ano 130 da era cristã) foi um dos primeiros apologistas cristãos; obra conhecida Apologia de Aristides.
    São Policarpo (nasceu em 69 e faleceu no ano 156 da era cristã)
    Hermas (faleceu no ano 160 da era cristã)
    Didaquè (ou Doutrina dos Doze Apóstolos) é como um antigo catecismo, redigido entre os anos 90 e 100, na Síria, na Palestina ou em Antioquia. Traz no título o nome dos doze Apóstolos. Os Padres da Igreja mencionaram-na muitas vezes em suas obras.
    São Justino (nasceu no ano 100 e faleceu no ano 165 da era cristã)
    Santo Hipólito de Roma (nasceu em 160 e faleceu no ano 235 da era cristã)
    Melitão de Sardes (falecido no ano 177 da era cristã)

    Atenágoras (falecido no ano 180 da era cristã)

    São Teófilo de Antioquia (nasceu no ano 120 e faleceu no ano 180 da era cristã)

    Santo Ireneu de Lyon(nascido no ano 130 e faleceu no ano 202 da era cristã)

    São Clemente de Alexandria (falecido no ano 215 da era cristã)

    Orígenes (nasceu no ano 184 e faleceu no ano 254 da era cristã)

    Tertuliano de Cartago (nasceu no ano 160 e faleceu no ano 220 da era cristã)

    São Cipriano (faleceu no ano 258 da era cristã)

    Zeferino falecido no ano 217 da era cristã)

    Urbano nascido no ano 175 e faleceu no ano 230 da era cristã)

    PAPÍAS nasceu no ano 60 e faleceu no ano 130 da era cristã )

    Abercius San Aberciuo Bispo de Hierapolis falecido no ano 167 da era cristã

    MARCO MINUCIO FELIX nasceu no ano 150 e faleceu no ano 215 da era cristã)

    TACIANO (nasceu no ano 120 e faleceu no ano 180 da era cristã)

    São Dionísio Bispo de Corinto,faleceu ano 171 da era cristã)

    Amônio de Alexandria foi um filósofo cristão que viveu no século III dC.

    Teófilo de Cesareia faleceu no ano 195 da era cristã.) foi- bispo de Cesareia

    São Dionísio de Areopagita morto no ano 96 da era cristã.

    São Piônio (morto no ano 251 da era cristã)

    Teognosto conhecido como o teólogo (nascido no ano 210 e morto no ano 270)
    Aristo ou Aríston de Pella (em grego: Αρίστων; em latim: Aristo Pellaeus) (ca. 100 – 160), foi um apologético e cronista cristão, do século II.

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  6. CAPÍTULO VI – LUTERO EM WARTBURGO

    Isolado de todos, longe do bulício, separado dos maus companheiros que o excitavam, Lutero poderia arrepender-se e recuar, se disso fosse ainda capaz, repassando em espírito os acontecimentos tristes e desastrosos de que fora o causador.

    Tal, infelizmente, não aconteceu, ou melhor: SÓ SE VERIFICOU NOS SEUS PRIMEIROS DIAS DE EXÍLIO.

    Índice do Livro

    Assistamos a uma nova etapa da vida do infeliz e obstinado pai das seitas protestantes.

    À semelhança de um meteoro ameaçador e sinistro, ele apareceu rápido no firmamento da Igreja, para logo sumir num esconderijo, donde continuará, pelos seus escritos, fomentando o ódio, a desordem e disseminando através do mundo seus monstruosos erros.

    Quanto à sua vida particular no Castelo de Wartburgo, lugar santificado pelas heróicas virtudes de Santa Isabel, Lutero, em pessoa no-la descreve numa carta a seu amigo Melanchton, aos 13 de julho de 1521:

    “Aqui estou na ociosidade, insensível e endurecido infelizmente, rezando pouco e em nada me importando com a Igreja de Deus, porque me abrzam os grandes ardores de minha carne indomada (“quia carnis meae indomitae uror magnis ignibus”). Numa palavra: Eu que deveria ser fervoroso no espírito, sinto em minha carne a libidinagem, a preguiça, a ociosidade, a sonolência” (De Wette II, 22).

    Prossegue:

    “Nesta solidão, afogo-me em pecados (“peccatis immergor in ac solitudine”)” (De Wette II, p.26).

    Ei-lo, pois, solitário em Wartburgo que denominará mais tarde o seu “Patmos” de enviado de Deus.

    Após ter ambicionado pairar acima de todos… caiu no lamaçal de todos os v´[icios, conforme ele mesmo o reconheceu.

    Não é mais o Lutero orgulhoso que se nos apresenta, mas o Lutero crápula “ego otiosus hic et crapulosus sedeo tota die” (de Wette II. 6).

    CASTELO DE WARTBURGO – REFÚGIO DE LUTERO

    Os dez meses de permanência no castelo de Wartburgo são uma página negra da vida do infeliz transviado.

    1. A PRETENSA MISSÃO DE LUTERO

    Vejamos o monge no castelo onde se refugiara.

    Isolado de todos, longe do bulício, separado maus companheiros que o excitavam, Lutero poderia arrepender-se e recuar, se disso fosse ainda capaz, repassando em espírito os acontecimentos tristes e desastrosos de que fora o causador. Tal, infelizmente não aconteceu ou melhor: só se verificou nos seus primeiros dias de exílio.

    Nas horas lentas e monótonas que se seguiram ouviu ele, a princípio, uma voz penetrante em si mesmo, tal o eco estridente dos corvos e corujas que cercavam a torre do Castelo e passavam diante da janela do seu quarto.

    “Quantas vezes”, declara ele próprio, “tremia de horror o meu coração, lançando-me em rosto este pensamento amargurante; apenas tu queres ser sábio? Todos os outros, então, estarão errados? E eles terão ficado no erro durante tantos séculos? Que será de ti, se estiveres errado, arrastando tanta gente ao erro e à eterna perdição?” (Obras Lut. Weimar, VIII. 411).

    Lutero não tinha a sinceridade nem a nobreza de sentimentos de uma Santo Agostinho, para se converter, condenar os seus erros e tornar-se um Serafim do amo de Deus, que refletiu, sob a moção da graça, sobre as palavras confortadoras: “quod isti e istae, cur non ego?” (o que puderam realizar estes e estas, por que não o conseguirei também?)…

    Lutero se encontrava no perigoso declive da revolta, descendo para o fundo do abismo… e o obcecado ânimo não lhe deixava mais ver outra coisa senão a idéia importuna a persegui-lo como um espírito maligno: – SÓ A BÍBLIA E SÓ A FÉ.

    A luta foi terrível entre a voz da consciência e os impulsos do orgulho. Em vez de ser favorável à primeira, forcejou impor-lhe silêncio.

    “Pude apenas, com os textos mais expressivos da Escritura”, escreve ele, “convencer a minha consciência de que era permitido resistir ao Papa, fazendo-o passar por anticristo, e considerar os Bispos como os apóstolos do anticristo, e as universidades como antros do pecado”

    Logo a soberba lhe abafava os remorsos de uma alma perturbada, persuadindo-o a julgar-se investido de uma missão divina, para reconquistar a liberdade do Cristianismo, escravizado pela Igreja Católica.

    Trata-se de uma verdadeira obsessão. Teria ele chegado a persuadir-se de fato ter um desígnio a cumprir neste mundo?…

    É possível, pois esta fato se dá, tanto em homens perversos, quanto entre pessoa santas.

    Átila intitulou-se e foi de verdade: o flagelo de Deus. Alexandre Magno, César e Napoleão estavam convictos de terem sido chamados por Deus, para conquista o mundo. Maomé, o histérico, com o qual Lutero, o possesso, possui muitos traços de semelhança, considerou-se um “profeta de Deus”, mandado para substituir por outra as religiões existentes.

    É, pois, admissível que o monge, dotado como era de imaginação ardorosa, de gênio turbulento, de atividade, dominada pelos nervos, deixando-se guiar pelo orgulho e pela confiança em seu valor pessoal, tenha chegado ao ponto de se dizer um “enviado de Deus”, para extirpar os abusos de sua época e promulgar a livre interpretação do Evangelho.

    Se não se pode estabelecer positivamente o fato, – pois a historia nos dá notícia de suas próprias dúvidas a respeito, – é permitido, entretanto, pensar que nos momentos de agitação tenha ele conseguido sufocar a voz da consciência, convencendo-se da realidade da sua missão libertadora, que se tornou para ele uma espécie de alucinação.

    2. APARIÇÕES DO DIABO

    Dois pontos sobressaem em Lutero, quando de sua permanência no castelo de Wartburgo: a sua idéia com relação ao demônio e as grandes tentações de que foi acometido.

    Em suas cartas a cada passo refere-se às suas relações com o diabo, enquanto ali esteve. Não só diz ele ter ouvido ali o demônio, no tremendo barulho que o parecia perseguir dia e noite, mas assevera tê-lo visto, sob a sensível aparência de um cão preto, dentro do seu quarto..

    Deste espetáculo terrível Lutero nos dará uma idéia, mais tarde, em suas conversas de taberna:

    “Quando estava em meu Patmos”, diz ele, “tinha fechado, dentro dum armário, um saco de nozes de avelãs. Certa noite, apenas me deitara, começou um barulho infernal nestas novzes que, uma por uma, foram lançadas com força, contra as vigas do forro. Senti sacudirem-me a cama, e ouvi nas escadas um ruído, como se lançassem para baixo uma grande quantidade de vasos. Entretanto, a escada havia sido retirada, para ninguém poder subir ao meu quarto, estando presa à parede com uma corrente de ferro” (Wette Erl. 59 p.340), (FATO contado pelo próprio reformador em Eisleben, em 1546).

    O encontro do cão preto se deu em circunstâncias estranhas: o bicho teria procurado um lugar no leito de Lutero, que jeitosamente o teria retirado dali, jogando-o fora, através da janela, sem o menor ganido da parte do animal. Foi, parece, um diabinho manso e inofensivo que se deixou lançar assim para fora. Nada mais se pôde encontrar do cão, após a queda, nem mesmo vestígios. Lutero tinha a certeza de se tratar de um diabo, em carne, pelo e osso (Köstlin-Karveran I. 440, 1903).

    Referem ainda que um dia apareceu-lhe o demônio em pessoa, talvez para parabenizá-lo pela obra encetada, toda em benefício de satanás; nesta ocasião, tomado de horror e de medo, num acesso de raiva, teria Lutero jogado contra o demônio um tinteiro. A tinta não sujou a carapinha do capeta, mas foi o recipiente quebrar-se de encontro à parede, onde ficaram os sinais distintivos do seu conteúdo – uma grande mancha negra.

    Coburg e outros falam disto, mas Lutero, o único que poderia afirmar a realidade do fato, parece, a ele nunca se referiu.

    Que há de verdadeiro a respeito de tudo isso?

    É difícil dizer-se. Vistas, no entanto, as disposições e o estado anormal de Lutero, é crível não passasse de exaltação nervosa, de fantasia, de superstição.

    Seja como for, Lutero via demônios em toda parte.

    No opúsculo contra o duque de Brunswick, o demônio teve a honra de ser nomeado 146 vezes; no livro dos Concílio em 4 linhas fala Lutero 15 vezes a respeito de diabos.

    Os adversários da reforma têm o “coração satanizado e supersatanizado”

    Noutra parte ufana-se Lutero de nunca ter descontentado o príncipe das trevas que o acompanha sempre.

    Tal disposição doentia, aumentada pelo isolamento em que vivia, como pela lembrança dos últimos acontecimentos, da sua excomunhão pelo Papa, da condenação pelo Edito de Worms, dos perigos que o ameaçavam, da incerteza do futuro, tudo isto devia necessariamente aumentar a demasiada tensão dos nervos e exaltar a imaginação ardente.

    Seja como for, por certo estava ele com direito a uma aparição do espírito das trevas, a fim de parabenizá-lo pela obra diabólica de revolta que estava efetuando no mundo, e pela perdição de milhares de almas que tal empresa iria acarretar.

    Se o demônio não lhe apareceu, não é porque lhe tenha faltado vontade para tal, mas apenas porque Deus não permitiu.

    3. TENTAÇÕES IMPURAS

    O que se vai ler é quase só testemunho do próprio “reformador”.

    Ele escreve a Melanchton: –

    “Corporalmente estou com saúde e sou bem tratado, porém as tentações e o pecado não me deixam em paz” (Cartas II.189).

    “Acredite-me, nesta solidão aborrecedora, estou sujeito às tentações de mil demônios… É muito mais fácil lutar contra homens que são diabos em carne, do que contra os poderes da milícia que habita o ar” (Eph. VI. 12).

    Caio muitas vezes, mas a mão do Senhor me levanta de novo! (Carta III.240. A. Gerbal).

    “LUXÚRIA” – de Henri Matisse

    É, então, que ele dirige a Melanchton o famoso ditado: PECA FORTITER, CREDE FORTIUS – (peca fortemente, mas crê mais fortemente ainda).

    É aí, sobretudo, na ociosidade de seu desterro, que Lutero começa a entregar-se desabridamente às paixões vergonhosas da luxúria, como o atesta a sua correspondência íntima.

    Em 1522 ele escreveu a seu amigo Spalatino a carta mais falhofeira e vergonhosa que se pode imaginar onde se lê:

    “Sou um famoso namorador… Admiro-me que, escrevendo tantas vezes sobre o matrimônio, et misceor feminis, não tenha ainda virado mulher e tenha casado com uma delas”. “Entretanto, se queres o meu exemplo, tem o seguinte: TIVE JÁ TRÊS ESPOSAS AO MESMO TEMPO, e as amava tão ardentemente que perdi duas delas, que foram procurar outros maridos..”. “Quanto a ti, és um namorador mole não tendo sequer a coragem de ser marido de uma só” (De Wette II. 646).

    Pergunto a um homem de bom senso; é esta a linguagem de um reformador ou não é, antes, a correspondência de um vulgar boêmio, de um viúvo alegre?

    O padre Leonel Franca fez esta judiciosa observação: (“A Igreja, a Reforma e a civilização” L. II. C. I). “Raras vezes a vida licenciosa vai desacompanhada dos excessos intemperantes da mesa. Em Lutero a febre de concupiscência carnal era estimulada pela embriaguez e pela crápula. No beber, diz ele, não quero que os outros entrem em competição comigo”.

    Escreverá mais tarde à sua Catarina:

    “Vou comendo como um boêmio e bebendo como um alemão, louvado seja Deus!…”

    Em 1534 escreveu:

    “Ontem, aqui, bebi mal e depois fui obrigado a cantar; bebi mal, e sento-o muito. Como quisera ter bebido bem, ao pensar que bom vinho e que boa cerveja tenho em casa, e mais uma bela mulher” (De Wette IV. 553).

    Escreveu ainda:

    “Aqui passo todo o dia no ócio e na devassidão” (Ego otiosus hic et crapulosus sedeo tota die) (De Wette II. 6).

    Na noite em que o reformador, com companhia de outros, chegou a Erfurt (19 de out. 1522) “… não se fez senão beber e gritar, como de costume”, escreve Melanchton presente à cena “Os excessos do copo chegaram a fazer-lhe mal à saúde”. O motivo destas libações copiosas e estonteantes é confessado pelo próprio Lutero, numa carta dirigida a seu amigo Jerônimo Weller:

    “Quando o diabo te vexar com pensamento”, diz ele, “palestra com os amigos, bebe mais largamente, joga, brinca ou ocupa-te em alguma coisa. Dequando em quando se deve beber com maior abundância, jogar, divertir-se, e mesmo fazer algum pecado em ódio e acinte ao diabo, para não lhe darmos azo de pertgubar-nos a consciência com ninharias. Quando te disser o diabo: Não bebas, responde-lhe: Por isso mesmo que me proíbes, é que hei de beber, e em nome Jesus Cristo beberei mais copiosamente…

    Por que pensar que eu bebo assim com mais largueza, cavaqueio com mais liberdade, banqueteio-me com mais freqüência, senão para vexar e ridicularizar o demônio que me quer vexar e ridicularizar?… “TODO O DECÁLOGO SE NOS DEVE APAGAR DOS OLHOS E DA ALMA, a nós tão perseguidos e molestados pelo diabo” (De Wette IV. 188).

    Eis Lutero na realidade das suas idéias e da sua vida… e muito longe de ser “o reformador” místico que os protestantes inventaram, de cabeça coroada de louros, ele tem ocultos os pés que rastejam na mais nojenta lama do vício e da podridão.

    É triste escrever tais coisas… Infelizmente, tudo isso é verdade.

    Mais lamentável ainda é escondê-las, fazendo acreditar que tal homem é um mensageiro de Deus, para restabelecer a pureza do Evangelho e da moral cristã.

    Pode haver abusos nos membros da Igreja Católica, mas nunca houve, nem haverá maiores que os do pretenso reformador do catolicismo.

    Admitir a missão divina de Lutero é o mesmo que aceitar tenha Deus escolhido a lama para purificar o lodo; a imoralidade para corrigir as misérias humanas; a bebedice e a intemperança par suplantar os defeitos dos homens.

    4. A LIBERDADE EVANGÉLICA

    Já conhecemos a vida moral de Lutero, o qual ele mesmo atribuiu ao demônio, podendo-se, por isto, intitulá-la diabólica.

    Não pensemos, entretanto, ficasse Lutero dormindo a dia inteiro. Seu temperamento exaltado e buliçoso não lhe permitia repouso e, apesar da vida libertina e gastronômica que levava, podia estudar e escrever, continuando os seus ataques à Igreja e a sua propaganda subversiva.

    Os seus amigos de Wittemberg mandaram-lhe secretamente os livros e escritos começados, para que os levasse a termo.

    Seu principal cuidado foi ultimar ins tratados interrompidos, versando sobre o Magnificat, o comentário dos salmos, assim como acabar uns panfletos incendiários.

    Em seguida, pôs-se a traduzir o Novo Testamento, terminando-o em pouco tempo. Esta tradução, sob o aspecto exegético, pode qualificar-se uma verdadeira miséria, seja pelas idéias heréticas nele contidas, seja pela fraqueza dos comentários; apesar de todos os literatos alemães estão de acordo em dizer que linguagem lê suave e harmoniosa.

    Este Novo Testamento, revisto por Melanchton, foi publicado em 1522. É o único trabalho de fôlego, produzido por Lutero em Wartburgo.

    Entrementes, as idéias lançadas pelo herege, no fértil terreno da corrupção da época, principiavam a germinar e produzir os seus frutos.

    Os primeiros resultados, como sói acontecer em tempos de decadência moral como aquele, tiveram por mira principal a NEGAÇÃO DA CASTIDADE. Só se passou a pensar em mulheres e em casamentos.

    O próprio Lutero ficou horrorizado com a propaganda casamenteira operada pela sua doutrina e pelo seu exemplo. Eis o que escreve:

    “Que coisa mais perigosa pode haver do que excitar esta multidão de celibatários a contraírem matrimônio, tomando como apoio passagens bíblicas tão incertas e escassas? As conseqüências estarão mais perturbadas do que agora. Bem desejava eu tivessem os celibatários toda liberdade; não sei, porém, ainda, como provar isso” (Corresp. III. 218. Aug. 1521.
    Os seus amigos Bartolomeu Feldkirch, Carlostadt e Melanchton, eram de acordo deverem ser rejeitados e anulados os votos. Lutero bem o queria: contudo, não teve coragem de tão abertamente contrariar a Bíblia. Muito embora, está ele pela afirmativa… vai procurá-lo, pois, até descobrir qualquer texto possível de ser adaptado à sua idéia.
    Para ele a liberdade evangélica é o princípio central de todas as concepções religiosas, de modo que tudo se deve curvar perante este postulado básico em virtude do qual pôde ele, cinco semanas depois, escrever a Melanchton estas palavras:
    “Quem fez votos, com uma intenção contrária à liberdade, está desimpedido deles. Nesta regra estão incluídos aqueles todos que fizeram votos com o intento de procurar a salvação ou a justificação. Ora, a maior parte dos religiosos fez votos com esta intenção. Logo, é bem claro serem ímpios, sacrílegos e estarem em oposição ao Evangelho; é preciso, por conseguinte, libertá-los todos e afastar deles a maldição” (Correspond. IIII, 224. Sept. 1521).
    Lutero era monge, fizera votos; ei-lo com o meio de sacudir o jugo. E tal proceder abria caminho a uma renegação geral dos votos por todos os monges e religiosos; era a libertinagem ao alcance de todos, e a licença para que sacerdotes e freiras abraçassem a vida matrimonial, apesar do texto bíblico que tanto atrapalhou Lutero: “Fazei votos ao Senhor vosso Deus, e cumpri-os” (Salmo 75,12).
    Assim se expressa a Bíblia. Lutero, ao invés , em virtude da liberdade evangélica, de outro modo interpreta o acima: NÃO FAÇAIS VOTOS A DEUS, E TENDO-OS FEITO, NÃO OS CUMPRAIS.
    Eis a nova reforma, o novo Evangelho de Lutero: a Liberdade evangélica. Ensinava a moral católica não existir liberdade para se praticar o mal; o reformador, porém, pretende mudar tudo e legisla que a liberdade é completa, especialmente para se fazer o que não presta.
    Com efeito, da nova descoberta do falso frade veio um breve à luz uma novo escrito “sobre os votos religiosos”
    Tal brochura foi bastante apreciada pelos contemporâneos sinceros:
    “Julgar-se-ia quase que tal livro, cheio de idéias de vingança, foi redigido por um bêbado, ou, antes, por um espírito saído do inferno”.
    João Dietenberger, por seu turno, apreciou-a assim:
    “É um livro repleto de mentiras, de blasfêmias e de insultos” (Grisar I. 398, nota 4)
    O certo é que tal panfleto foi uma semente nova a sair em terreno propício, vindo exaltar muitos espíritos perturbado-os e lançando-os na estrada larga da libertinagem.
    Deste modo, a castidade, tão aconselhada por Jesus Cristo, foi abolida pelo pretenso reformador e purificador do cristianismo.
    Que total divergência não se nota entre o divino modelo da pureza, o divino Salvador, proclamando bem-aventurados os puros de coração, e o libertino e gastrônomo de Wittemberg, anatematizando a pureza e declarando felizes os devassos de vida… Que contraste entre ambos!…

    No entanto, é de se pasmar, ao ver tanta gente e, até, nações inteiras abandonarem a crença na Igreja fundada por Cristo, para darem ouvidos às elucubrações de Lutero.

    5. SAÍDA DE WARTBURGO

    Lançara Lutero a semente de revolta que devia medrar em breve. “Quem semeia vento recolhe tempestades”. E estas estavam se armando, anunciando-se ameaçadoras.

    Os insurrectos contra a Igreja Católica pediram a intervenção de Frederico de Saxe, protetor de Lutero, a fim de que desse mão forte à reforma, acabasse com os conventos, entredissesse a Missa e obrigasse o povo a adotar o novo Evangelho luterano.Era a aplicação do princípio: a força precede ao direito.

    O príncipe hesitou e não teve ânimo de lançar-se em tão perigosa empresa.

    Mas o fanatismo é uma verdadeira moléstia de nervos; não raciocina mais, é uma OBSESSÃO que deseja alcançar o fim, custo o que custar.

    Informado de tudo, não pôde mais Lutero agüentar a sua solidão de Wittemberg, para de tudo se informar. Achou o terreno mal preparado e, às ocultas, disfarçado em cavaleiro, regressou ao velho castelo, onde se deu à composição de uma nova brochura intitulada: “Aviso Fiel”, dirigida a todos os cristãos, pedindo-lhes impedissem a revolução que se estava urdindo.

    Era tarde demais. O germe da rebeldia, por ele lançado, estava desabrochando e produziria funestos resultados.

    O pedido de paz não produziu efeito. Lutero seria coagido a reconhecer ser mais fácil pregar a revolta nos pacíficos do que obter a pacificação dos rebelados.

    Wittemberg estava em pé de guerra.

    Carlostadt, que tão triste figura desempenhara em Leipzig, quis substituir Lutero, assumindo também ares de reformador. Pondo-se, então, a aplicar as teorias do mestre, proclamou publicamente que o casamento devia ser prescrito a todos os ministros do Evangelho, enquanto introduzia a Ceia em substituição à missa romana.

    No dia de Natal foi a novidade executada pela primeira vez. Carlostadt celebrou a Ceia na Igreja paroquial com pão e vinho distribuídos a todos os presentes; em janeiro seguinte o novo chefe evangélico entrou solenemente no templo, ao lado da mulher escolhida com quem se casou, conforme a liberdade evangélica.

    Os frades de Wittemberg adotaram logo o regime novo; queimaram os altares e as imagens de santos, introduziram publicamente a reforma e começaram a casar-se, seguindo o exemplo de Carlostadt.

    Parte da população aplaudiu o acontecido, enquanto outra quedou-se horrorizada à vista de tanta sem-vergonhice.

    Os tumultos aumentaram cada vez mais, a ponto de inquietarem o governo, que dirigiu rigorosa queixa aos Bispos e a Frederico de Saxe, dando-lhes ordem de encarcerar e castigar os perturbadores da ordem e da paz religiosa.

    Lutero, que até então observava o movimento, achou azado o momento para se tornar importante. É que se, por uma parte receava ser considerado covarde pelo povo, fugindo, depois de atear o fogo ao mundo e receando as conseqüências do incêndio, por outra, via ameaçada a sua obra reformadora.

    Era, pois, a hora de manifestar-se. Ele logo viu ser impossível aos bispos e às autoridades conter a revolta, generalizada como estava.

    Era preciso fazer qualquer coisa de urgente. Era a sua pretensão.

    A 1º. De março deixou ele o refúgio de Wartburgo, dirigindo-se para Borna, cidade ao sul de Leipzig. Foi daí que escreveu a Frederico de Saxe, implorando-lhe proteção e pondo-se ao seu dispor, na tarefa de pacificação do povo.

    A 6 de março Lutero, disfarçado de Cavaleiro Jorge, entrou Wittemberg, revestiu-se novamente da batina, cortou a barba e no domingo seguinte apareceu na igreja dos agostinianos, para do alto do púlpito começar uma pregação pacificadora.

    Custasse o que custasse, desejava deter a população exaltada e restabelecer a paz. Caso contrário, bem o sabia ele, estaria perdida a sua causa.

    6. FIGIMENTO HIPÓCRITA

    Lutero iria fingir um recuo a fim de agradar ao príncipe Frederico de Saxe e ao governo que o considerava fautor da revolução em marcha.

    O herege não hesitou… Do mesmo modo por que sabia blasfemar e caluniar por ódio, também era hábil em mostrar-se hipócrita e diplomata.

    Pronunciou 8 conferências para declarar a revolução oposta à liberdade evangélica, dizendo-se contristado ao ver o povo precipitar os acontecimentos em vez de se mostrar paciente e calmo.

    “Segui-me”, exclamava então, “eu nunca fui mal sucedido em minhas empresas; aliás, sou o primeiro a quem Deus confiou a missão e o encargo de pregar-vos esta doutrina”.

    A eloqüência popular e entusiasta de Lutero triunfou, e Wittemberg lhe ficou fiel; Carlostadt foi coagido a recuar e a fugir, até que em 1541 a peste pôs fim à sua vida exaltada, na cidade de Bazel.

    Sob a direção de Lutero, a igreja de Wittemberg foi consertada. Decorada como estava antes, e os frades apareceram de novo, revestidos dos paramentos sacros, para presidir e executar os ofícios, enquanto ressoavam hinos litúrgicos.

    Durante a missa a hóstia foi de novo levantada e mostrada ao povo. Exteriormente, nada se alterara ao Santo Sacrifício. Tal organização, porém, não passava de uma dissimulação, arranjada para pacificar os ânimos e completar a reforma.

    Lutero suprimia nas orações da Missa tudo o que lhe imprimia o caráter de Sacrifício, pois não a admitia como sendo a continuação incruenta do Sacrifício do Calvário, considerando-a simplesmente uma lembrança.

    Cochleus, seu auxiliar na heresia, e diversos outros não aceitavam estas cerimônias fictícias, por condenarem uma demonstração tão fingida.

    Respondeu-lhes o reformador que não se devia retirar o Sacramento da Eucaristia, antes de ter sido bem compreendido o PURO EVANGELHO (no sentido luterano).

    A obrigação imposta pela Igreja católica aos seus ministros, segundo a qual devem eles pronunciar em voz sumida lãs palavras do Cânon, facilitou os atos de novo culto, sem que o povo notasse a diferença entre as novas e as antigas cerimônias.

    Lutero pôde falar com toda razão:

    “Graças a Deus, as nossas igrejas, nas coisas neutras, são organizadas de tal maneira, que um leigo, seja francês ou espanhol,s que não entende a nossa prédica, ao ver a nossa, o nosso altar, os nossos paramentos, ao ouvir os nossos órgãos e os nossos sinos, têm de confessar estar assistindo a uma verdadeira missa papal” (W.Erl. l55.300).

    O povo ignorante não notou a diferença entre os dois ritos, nem deu pela reforma, de modo que mais tarde Lutero pôde ufanar de ter realizado o que era quase impossível no começo: abolir a Missa que havia lançado raízes tão profundas no coração dos homens.

    E em tom de júbilo exclamava:

    “Que Deus me deixe morrer de morte natural, e terá iludido os papistas, que não terão podido queimar vivo aquele que deste modo lhes destruiu a Missa” (Coll. Ed. Bindseil, 122).

    Esta subversão total da missa católica, da qual Lutero suprimiu o sacrifício eucarístico, e conservou apenas simples orações, sem significação e sem valor, porque desligadas daquele, depois de ter sido batizada solenemente por Lutero com o nome de “Missa alemã”, foi introduzida em Wittemberg, no ano de 1523. Somente três anos mais tarde foi a língua latina substituída pela alemã.

    7. CONCLUSÃO

    A estadia de Lutero no castelo de Wartburgo é das páginas da história de sua vida a que melhor nos descobre e transmite os sentimentos do espírito turbulento, do estado do coração viciando e da vontade votada ao mal do pobre e infeliz renegado.

    Na exaltação do mundo e na embriaguez do sucesso o homem sensato pode às vezes desviar-se, por falta de reflexão; mas quando se encontra solitário, na placidez do isolamento, uma pessoa sensata reflete, compara e dá pelo mal dos erros cometidos.

    Com Lutero, entretanto, nada disso aconteceu.

    Condenado pela autoridade civil, como perturbador da ordem pública; excomungado pela Igreja, como herege; humilhado nas discussões públicas, onde foi convencido de má fé e de ignorância; exilado da sociedade pelo Governo; recolhido por proteção num castelo solitário, Lutero, após uma breve hesitação permaneceu o mesmo homem =exaltado, rancoroso, teimoso em suas idéias, fanático em sua revolta.

    E, o que é pior, ele juntou aos erros de seu espírito as paixões vergonhosas e excessos de toda sorte. Foi verdadeiramente um infeliz, um decaído, um vulgar comunista, como diríamos hoje.

    E, após dez meses de tal vida, quando era de se esperar estivesse arrependido e transformado, ei-lo reaparecendo em público, não para reparar o mal, mas a fim de encobri-lo um instante por meio da máscara da hipocrisia, debaixo da qual continua a sua obra nefasta de ódio e de destruição. E, então, insulta, vitupera e arrasta até à lama o nome de Deus, atribuindo tudo à influência, diabólica e, ao mesmo tempo nutrindo em si e manifestando a convicção de ser mensageiro do céu para endireitar o mundo.

    Tal contraste não pode nascer bem subsistir num espírito equilibrado, mas somente num anormal e obsesso como ele.

    Esta idéia manifestou-a claramente na carta que escreveu ao seu protetor Frederico de Saxe quando lhe comunicou o seu projeto de deixar Wartburgo, para retornar a Wittemberg.

    “Vossa Alteza talvez não saiba, mas fique sabendo que eu não recebo o Evangelho da mão dos homens, mas unicamente do céu, de N. S. Jesus Cristo, e que, por isso, posso intitular-me, como doravante o farei. Apóstolo e Evangelista” (Correspond. III. 296, 5 de março de 1522).

    Não é para causar admiração tenha Lutero chegado a tal pretensão.

    O orgulho, que desde o começo o caracterizava, e o desequilíbrio da sua mentalidade, diante do sucesso e da popularidade que lhe haviam conquistado o entusiasmo e eloqüência fogosa, devia fazer surgir nele a idéia de ser um ENVIADO DE DEUS.

    Quando se viu ao mesmo tempo aclamado pela multidão e combatido pela autoridade de Igreja, restaram-lhe dois caminhos abertos perante ele: ou retroceder ou revoltar-se; noutros termos: ou reconhecer os erros, ou atribuir-se uma missão divina.

    N último, ele senti que a demasiada soberba não lhe permitia humilhar-se, como não acreditava sinceramente em tal missão. A sugestão do resultado alcançado, dos aplausos recebidos, foi-lhe infiltrando no orgulhosos espírito a possibilidade da empresa, e, enfim, a probabilidade da mesma.

    Lutero passou a ser um joguete dócil nas mãos de Satanás, que dele se servia como de um instrumento, para dividir a Igreja de Cristo e perder as almas, cuja falta de fé as reduzia a frutos apodrecidos da grande árvore católica – EX FRUCTIBUS EORUM COGNOCETIS EOS (Mateus 7, 80)

    Índice do Livro
    Capítulo VII

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    • LU – LUTERO

      luADULTERAÇÃO BÍBLICA – “Os zurros de tais asnos a respeito da palavra “sola” (“só”) não merecem outra resposta, senão: LUTERO QUER que assim seja e o diz: ELE É DOUTOR ACIMA de todos os autores do papado inteiro. É preciso que fique nisso. O papista, que teimar ocupar-se com a palavra “só”, é preciso responder: DOUTOR LUTERO QUER que assim seja. Assim EU QUERO, assim ORDENO, a MINHA VOTADE é a razão” (Grisar II,267).

      Lu AFOGO-ME EM PECADOS – “Nesta solidão, afogo-me em pecados (“peccatis immergor in ac solitudine”)” (De Wette II, p.26).

      Lu ANTI-SEMITA – “14/12/2006 05:37 Em 1523, Martim Lutero escreveu: Talvez eu consiga atrair alguns judeus para a fé cristã, pois nossos tolos, os papas, bispos, sofistas e monges… até agora os têm tratado tão mal que… se fosse judeu e visse esses idiotas cabeças-duras estabelecendo normas e ensinando a religião cristã, eu preferiria ser um porco a ser cristão. Pois esses homens trataram os judeus como cães, e não como seres humanos. (Martim Lutero: That Jesus Christ was born a Jew [Que Jesus Cristo Nasceu Judeu], reimpresso em Frank Ephraim Talmage, ed. Disputation and Dialogue: Readings in the Jewish-Christian Encounter (Nova York: Ktav/Anti-Defamation League of B’nai B’rith, 1975), p. 33. ) Vinte anos mais tarde, amargurado e desapontado, Lutero escreveu estas palavras inacreditáveis a respeito do povo que um dia defendera: Em primeiro lugar, suas sinagogas deveriam ser queimadas… Em segundo lugar, suas casas também deveriam ser demolidas e arrasadas… Em terceiro, seus livros de oração e Talmudes deveriam ser confiscados… Em quarto, os rabinos deveriam ser proibidos de ensinar, sob pena de morte… Em quinto lugar, os passaportes e privilégios de viagem deveriam ser absolutamente vetados aos judeus… Em sexto, eles deveriam ser proibidos de praticar a agiotagem [cobrança de juros extorsivos sobre empréstimos]… Em sétimo lugar, os judeus e judias jovens e fortes deveriam pôr a mão na debulhadeira, no machado, na enxada, na pá, na roca e no fuso para ganhar o seu pão no suor do seu rosto… Deveríamos banir os vis preguiçosos de nossa sociedade … Portanto, fora com eles… (Martim Lutero: Concerning the Jews and their lies [A respeito dos judeus e suas mentiras], reimpresso em Talmage, Disputation and Dialogue, pp. 34-36. ) Com essas palavras, e a atitude assustadora por trás delas, o alemão Lutero lançou os fundamentos do anti-semitismo do Terceiro Reich. Muitos de seus compatriotas puderam afirmar, séculos depois, que estavam seguindo a orientação de Lutero ao incendiarem sinagogas judaicas durante a Kristallnacht [“Noite dos Cristais”], episódio que se tornou o ponto de partida para acontecimentos muito piores [durante o tempo do nazismo] O próprio Hitler considerou Lutero uma das três maiores figuras da Alemanha, juntamente com Frederico, “o Grande”, e Richard Wagner.

      Lu APARIÇÕES DO DIABO – “Quando estava em meu Patmos, tinha fechado, dentro dum armário, um saco de nozes de avelãs. Certa noite, apenas me deitara, começou um barulho infernal nestas nozes que, uma por uma, foram lançadas com força, contra as vigas do forro. Senti sacudirem-me a cama, e ouvi nas escadas um ruído, como se lançassem para baixo uma grande quantidade de vasos. Entretanto, a escada havia sido retirada, para ninguém poder subir ao meu quarto, estando presa à parede com uma corrente de ferro” (Wette Erl.59 p.340).

      lu APOCALIPSE – Lutero diz que o Apocalipse “não é nem apostólico nem profético.” (Erl. LXIII, 169).

      Lu AUTORIDADE – “Todo cristão é pela fé tão exaltado sobre todas as coisas que, por meio de um poder espiritual, é senhor de todas as coisas, sem exceções, que nada lhe causará mal. De fato, todas as coisas foram feitas sujeitas a ele e são orientadas a servi-lo na sua salvação”. (’Freedom of a Christian,’ Martin Luther. Selections From His Writings, ed. por Dillenberger, Anchor Books, 1962 p. 63.) “Injustiça é feita quando as palavras “sacerdote, clérico, espiritual, eclesiástico” são transferidas de todos os cristãos para aqueles poucos que são chamados por costume mesquinho de “esclesiásticos” (Ibid., p. 65) A Bíblia nos ensina a não proceder contra os escolhidos por Deus: “Deus me guarde de jamais cometer este crime, estendendo a mão contra o ungido do Senhor, meu senhor, pois ele é consagrado ao Senhor!” (1Sam 24,7). Pela intercessão de Moisés, Mirian foi curada da lepra. Logo depois vemos Coré (Num 16) se rebelar contra Moisés e Aarão: “Basta! Toda a assembléia é santa, todos o são, e o Senhor está no meio deles. Por que vos colocais acima da assembléia do Senhor?”. A Bíblia mostra que, por causa desta revolta, “Saiu um fogo de junto do Senhor e devorou os duzentos e cinqüenta homens que ofereciam o incenso”.

      Lu BEBERRÃO – “Vou comendo como um boêmio e bebendo como um alemão, louvado seja Deus!…” (Carta à sua Catarina) ; “Ontem, aqui, bebi mal e depois fui obrigado a cantar; bebi mal, e sento-o muito. Como quisera ter bebido bem, ao pensar que bom vinho e que boa cerveja tenho em casa, e mais uma bela mulher” (De Wette IV. 553). Na noite em que o reformador, com companhia de outros, chegou a Erfurt (19 de out. 1522) “… não se fez senão beber e gritar, como de costume”, escreve Melanchton presente à cena “Os excessos do copo chegaram a fazer-lhe mal à saúde”. “Quando o diabo te vexar com pensamento”, diz ele, “palestra com os amigos, bebe mais largamente, joga, brinca ou ocupa-te em alguma coisa. De quando em quando se deve beber com maior abundância, jogar, divertir-se, e mesmo fazer algum pecado em ódio e acinte ao diabo, para não lhe darmos azo de perturbar-nos a consciência com ninharias. Quando te disser o diabo: Não bebas, responde-lhe: Por isso mesmo que me proíbes, é que hei de beber, e em nome Jesus Cristo beberei mais copiosamente… Por que pensar que eu bebo assim com mais largueza, cavaqueio com mais liberdade, banqueteio-me com mais freqüência, senão para vexar e ridicularizar o demônio que me quer vexar e ridicularizar?… TODO O DECÁLOGO SE NOS DEVE APAGAR DOS OLHOS E DA ALMA, a nós tão perseguidos e molestados pelo diabo” (De Wette IV. 188).

      luBEBERRÃO – “Vou comendo como um boêmio e bebendo como um alemão, louvado seja Deus!…” (Carta à sua Catarina) ;
      “Ontem, aqui, bebi mal e depois fui obrigado a cantar; bebi mal, e sento-o muito. Como quisera ter bebido bem, ao pensar que bom vinho e que boa cerveja tenho em casa, e mais uma bela mulher” (De Wette IV. 553).
      Na noite em que o reformador, com companhia de outros, chegou a Erfurt (19 de out. 1522) “… não se fez senão beber e gritar, como de costume”, escreve Melanchton presente à cena “Os excessos do copo chegaram a fazer-lhe mal à saúde”.
      “Quando o diabo te vexar com pensamento”, diz ele, “palestra com os amigos, bebe mais largamente, joga, brinca ou ocupa-te em alguma coisa. De quando em quando se deve beber com maior abundância, jogar, divertir-se, e mesmo fazer algum pecado em ódio e acinte ao diabo, para não lhe darmos azo de perturbar-nos a consciência com ninharias. Quando te disser o diabo: Não bebas, responde-lhe: Por isso mesmo que me proíbes, é que hei de beber, e em nome Jesus Cristo beberei mais copiosamente…
      Por que pensar que eu bebo assim com mais largueza, cavaqueio com mais liberdade, banqueteio-me com mais freqüência, senão para vexar e ridicularizar o demônio que me quer vexar e ridicularizar?… TODO O DECÁLOGO SE NOS DEVE APAGAR DOS OLHOS E DA ALMA, a nós tão perseguidos e molestados pelo diabo” (De Wette IV. 188)

      Lu BEBERRÃO E CRÁPULA – “Eu estou, da manhã à noite, desocupado e bêbado. Você me pergunta por que eu bebo tanto, por que eu falo tão galhardamente e por que eu como tão freqüentemente? É para pregar uma peça ao diabo que se pôs a me atormentar”. É bebendo, comendo, rindo, nessa situação, e cada vez mais, e até mesmo cometendo algum pecado, à guisa de desafio e desprezo por Satanás, procurando tirar os pensamentos sugeridos pelo diabo com o auxílio de outros pensamentos, como, por exemplo, pensando numa linda moça, na avareza ou na embriaguez, caso contrário ficarei muito raivoso.” (Lutero). (Marie Carré, J’ai choisi l’unité – D.P.F., 1973, apud Lex Orandi: La Nouvelle Messe et la Foi, Daniel Raffard de Brienne 1983). luBÍBLIA – “A Bíblia poderia melhorar” (’TheFacts About Luther, O’Hare, TAN Books, 1987, p. 202) “A história de Jonas é tão monstruosa que é absolutamente inacreditável” (Ibid.) “Eu jogaria o livro de Esther no Elba. Sou de tal forma inimigo deste livro que preferiria que não existisse, pois é judaizante demais e com grande parte de idiotices pagãs”. (Ibid.) “A carta de Tiago é uma carta de palha, pois não contém nada de evangélico.” (’Preface to the New Testament,’ ed. Dillenberger, p. 19.) “Se algo sem sentido foi falado, este é o lugar. Eu confirmo o que muitos já haviam dito que, com muita probabilidade, esta epístola não fora escrita pelo apóstolo, e não merece o nome do apóstolo”. (’Pagan Servitude of the Church‘ ed. Dillenberger, p. 352.). “Para mim tal livro [o Apocalipse]) não possui qualquer característica cristã. Que cada um julgue este livro; eu mesmo tenho aversão, e isto é o suficiente para rejeitá-lo” (Sammtliche Werke, 63, pp. 169-170, ‘The Facts About Luther,’ O’Hare, TAN Books, 1987, p. 203).

      luBÍBLIA – “A Bíblia poderia melhorar” (’TheFacts About Luther, O’Hare, TAN Books, 1987, p. 202)
      “A história de Jonas é tão monstruosa que é absolutamente inacreditável” (Ibid.)
      “Eu jogaria o livro de Esther no Elba. Sou de tal forma inimigo deste livro que preferiria que não existisse, pois é judaizante demais e com grande parte de idiotices pagãs”. (Ibid.)
      “A carta de Tiago é uma carta de palha, pois não contém nada de evangélico.” (’Preface to the New Testament,’ ed. Dillenberger, p. 19.)
      “Se algo sem sentido foi falado, este é o lugar. Eu confirmo o que muitos já haviam dito que, com muita probabilidade, esta epístola não fora escrita pelo apóstolo, e não merece o nome do apóstolo”. (’Pagan Servitude of the Church‘ ed. Dillenberger, p. 352.).
      “Para mim tal livro [o Apocalipse]) não possui qualquer característica cristã. Que cada um julgue este livro; eu mesmo tenho aversão, e isto é o suficiente para rejeitá-lo” (Sammtliche Werke, 63, pp. 169-170, ‘The Facts About Luther,’ O’Hare, TAN Books, 1987, p. 203).

      Lu BÍBLIA – UM LIVRO DE HERESIA – “Embora Lutero desejasse restringir o princípio da interpretação privada da Escritura ao seu uso próprio, e fazer que a sua interpretação pessoal fosse aceita por todos, o seu exemplo provou-se mais contagioso do que o seu preceito. Os seus seguidores reclamaram o mesmo direito e logo começaram a dar interpretações divergentes aos mais simples textos. Assim, em Ingolstadt, em 1577, Cristóvão Rasperger citava duzentas interpretações diferentes das quatro simples palavras da consagração, Isto é o meu Corpo, interpretações sustentadas pelos sequazes dos reformadores.
      (The Faith of Millions, J. A . O’Brien, Our Sunday Visitor, Huntington, Ind. 1938, p. 227).
      Lutero começou declarando que a Bíblia podia ser interpretada por qualquer um até mesmo pela humilde criada ou até por uma criança de nove anos. Mais tarde, no entanto, quando os Anabatistas, Zwinglianos e outros contrariaram as suas vistas, a Bíblia tornou-se para ele UM LIVRO DE HERESIA, muito obscuro e difícil de entender.”

      Lu BOAS OBRAS – IMPEDIR DE FAZÊ-LAS – “Estas almas piedosas que fazem o bem para chegar ao céu não somente não o alcançarão, como serão arranjados entre os ímpios; e importa mais em impedi-los de fazerem boas obras que pecados”. (Wittenberg, VI, 160, citado por O’Hare, in ‘The Facts About Luther’, TAN Books, 1987, p. 122).

      Lu CAMPONESES – CONFISSÃO DE CULPA – “Eu, Dr. Martim Lutero, durante a rebelião matei todos os camponeses, porque fui eu quem ordenou que eles fossem mortos. Todo o sangue deles está sobre minha cabeça. Mas eu o ponho todo sobre Deus Nosso Senhor; pois foi ele quem assim me mandou falar!” (“Tischredden”, Ed. Erlangen, Vol. 59, p. 284)

      COMO CÃES FURIOSOS – “Não quero saber nada de misericórdia, como já escrevi, escrevo ainda: ninguém se deve compadecer dos camponeses tiemosos, obcecados, cegos, mas bater neles com cordas, pau e foice, como de faz com cães furiosos… Eles são, com certeza, revoltosos, ladrões, assassinos e blasfemadores, de modo que entre eles não há nenhum que não tenha merecido dez vezes a morte sem compaixão… O senhores compreendem o que está atrás desta populaça; o burro quer pau, e este povo quer ser governado pela força… o diabo tem em mira destruir a Alemanha inteira, porque não há outro jeito de implantar o Evangelho!… Os campônios permanecem campônios; faça-se-lhes o que quiser, têm o rosto, o nariz e os olhos tortos” (Schlaginhaufen Leipzig, 1888, p. 125)

      ABRIR OS OUVIDOS COM BALAS – “Os camponeses não queriam escutar nada; por isso, era preciso abrir-lhes o ouvido com balas de espingarda para que a sua cabeças voassem pelos ares” (Grisar v. Lther vol.l. p.7l5. Ed. 7912)

      É PECADO NÃO MATAR OS CAMPONESES – Lutero, esquecendo a sua própria revolta, acabou por condenar totalmente o movimento. Publicou um panfleto Contra as hordas de salteadores e assassinos camponeses, onde incita a autoridade civil a massacrar, incendiar, destruir os revoltosos: «Os nossos príncipes devem pensar que são, nas actuais circunstâncias, agentes da cólera divina e que esta manda castigar semelhantes tratantes. Um príncipe que não o fizesse pecaria altamente contra Deus; faltaria à sua missão. Um príncipe que, nesta circunstância, evitasse derramar o sangue, tornar-se-ia responsável pelas mortes e por todo o mal que estes canalhas possam ainda vir a praticar.» Na batalha de Boblingen, a 12 de Maio de 1525, os príncipes coligados liquidaram a revolta. Os camponeses morreram cantando Vinde Espírito Santo. O seu herói, Thomas MüIler, aprisionado a 15 de Maio, foi decapitado.
      ACOVARDA-SE – Em 1530 não teve coragem de visitar o pai doente e escreveu: “Não quero tentar a Deus, expondo-me ao perigo, pois sabes quanto me desprezaram senhores e camponeses” (Corresp. VII.. 230 a Hans Luther)

      MASSACRE TOTAL DAS BESTAS SELVAGENS – Lutero, que tinha permanecido originalmente neutro, culpando tanto camponeses como governantes, passou a denunciar os camponeses e incitar a nobreza para a matança, em uma linguagem tão desenfreada quanto a de Thomas Münzer. “Só há uma maneira do sr. povinho fazer sua obrigação”, disse Lutero, “constrangendo-o pela lei e pela espada, prendendo-o em cadeias e gaiolas, da mesma forma que se faz com bestas selvagens . . . melhor a morte de todos os camponeses do que a morte dos príncipes . . . estrangulem os rebeldes como fariam com cães raivosos”. E quando a rebelião foi suprimida através de um massacre total, Lutero disse “que todo seu sangue recaia sobre mim”, procedendo uma justificação teológica à nova servidão.
      http://www.geocities.com/projetoperiferia/comunalismo3.htm#7.%20The%20Radical%20Reformation,%20Thomas%20M%FCnzer

      MULAS, PORCOS, CACHORROS: AÇOITAR, ENFORCAR, QUEIMAR, TORTURAR, DECAPITAR – “Assim como as mulas não se movem até que seu dono lhe puxe as cordas, assim o poder civil deve conduzir as pessoas comuns, açoitá-los, enforcá-los, queimá-los, torturá-los e decapitá-los, para que aprendam a temer o poder estabelecido” (El. ed. 15, 276, citado by O’Hare, em ‘The Facts About Luther, TAN Books, 1987, p. 235).
      “O camponês é um porco, e quando um porco é abatido, ele está morto, e da mesma forma os camponeses não pensam sobre a vida futura, pois do contrário se comportariam de outra maneira”. (’Schlaginhaufen,’ ‘Aufzeichnungen‘ p. 118, citado ibid., p. 241)
      Trata-se do episódio da guerra dos camponeses de 1525. O próprio Lutero recomendava aos príncipes:
      “impeça-os da forma que puderem, como se matam cachorros loucos” (Ibid., p. 235).
      Erasmo de Roterdã, contemporâneo de Lutero, relatou que mais de cem mil camponeses perderam suas vidas (Ibid., p. 237).

      luCARTA DE PALHA – EPÍSTOLA DE SÃO TIAGO – Lutero chama a Epistola de São Tiago de carta de palha. (Erl. LXIII, 115)

      luCATARINA DE BORA – Entre as egressas, saídas do convento por influência de Lutero, se achava Catarina de Bora. “Sem ser uma beldade, diz Grisar, Catarina ambicionava esposar Lutero ou Amsdorf”. Para ilaquear o seu preferido, multiplicou as armadilhas da astúcia feminina. Pelas referências contemporâneas, os precedentes de Catarina não recomendavam muito sua moralidade. A 10 de agosto de 1528, Joaquim de Heyden escrevia à própria Catarina, recriminando-lhe o haver entrado em Wittemberg, como uma bailarina, e de aí ter vivido com Lutero, antes do casamento, como uma miserável decaída (Enders Vol. VI p.334). Em 1523 já estivera em relações amorosas com Jerônimo Baumgastner, que mais tarde (1529) se casou com outra. No mesmo ano (1523) Cristiano, rei da Dinamarca, desterrado, passou por Wittemberg e aí conheceu Catarina, que deste encontro conservou como lembrança significativa o presente de um anel (Koestlin: Luter I. p.728). Eis os predicado de tal “nobre senhora, digna de todo respeito, pelos seus dotes de espírito e de coração”, tal como os protestantes o pretendem.

      luCONVENCE SUA CONSCIÊNCIA – “Pude apenas, com os textos mais expressivos da Escritura, convencer a minha consciência de que era permitido resistir ao Papa, fazendo-o passar por anticristo, e considerar os Bispos como os apóstolos do anticristo, e as universidades como antros do pecado” .

      luCRISTO BEBERRÃO E TAGARELA – “Pensais, sem dúvida que o beberrão Cristo, tendo bebido demais na última Ceia, aturdiu os discípulos com vã tagarelice?” (Lutero). (Funk Brentano, Martim Lutero, Casa Editora Vecchi – 1956 – pg. 135).

      luCRISTO SUBMISSO AO DIABO – “Cristo não tomou sobre si só uma condição humana geral, mas submeteu-se ao diabo e concorda com o diabo de alguma forma. Ele não assumiu só as culpas, como afirma a fé católica, mas também a disposição ao pecado.” (Beer): 30 Giorni Ano VII, fev. 1992, pág.55, entrevista “Lutero? Delírio Maniqueísta”). Agora ficam claras as frases blasfemas de Lutero contra Cristo: na cristologia luterana Nosso Senhor de fato tinha de pecar; para que Cristo pagasse o pecado deveria cometer todos os pecados! Eis a reforma que dizia reconduzir a Igreja à pureza primitiva! Dado que Cristo é uma dualidade para Lutero, Ele não pode ser a terceira pessoa da Santíssima Trindade, que encarnando tornou-se uma só pessoa: “Cristo não pode ser “pessoa”, deve ser um “compositum”, pois nele devem coexistir a divindade e a maldição, ou seja, a diabolicidade.” (Beer: 55) “Para Lutero (…) Deus é mau em si, é preciso atribuir a diabolicidade a Deus. São Paulo escreveu que em Jesus Cristo “habita a plenitude da divindade”, e Lutero comentou: “é bom que tenhamos um homem assim, porque Deus é em si mesmo mau e cruel.” (Beer: 59)

      luDEBATE EM LEIPZIG – Lutero, reconheceu a derrota de seu comparsa Carlostad quando d i s p u t o u publicamente com o Dr. Eck em 27 de junho de 1519 em debate organizado pelas universidades de Wittemberg, Ingolstad e Leipzig, no castelo do conde Jorge de Saxe:
      “Em Leipzig Carlostad recolheu vergonha em vez de honra, mostrando-se um miserável polemista, com espírito tapado e tolo”. (H. Boekmer; Der Junge Luther 1929, pág.255).
      Mas em 14 de julho do mesmo ano o próprio Lutero caiu em contradição e titubeou frente ao mesmo adversário, levando os louros do triunfo o Dr. Eck. Mesmo aqui Lutero teve a sinceridade de confessar em uma carta a Melanchton:
      “Eck tem tem as vantagens: ele triunfa e reina. Estes leipziganos não nos saudaram, nem visitaram, mas nos trataram como inimigos, enquanto acompanharam Eck em toda parte… para nossa vergonha… aí está todo o drama: começou mal e acabou pior… discutimos mal” (Enders: corr. II, 85, 20 de julho de 1519).

      luDEMÔNIO – JanMozol [debatedor protestante] MENTINDO escreveu:
      “supera em anos luzes qualquer coisa que Lutero possa ter falado ou pensado quando era padre!!!!”
      ———————————-

      Nada como não ter compromisso com a verdade, hein Mozol ?
      O Mozol se engana e quer enganar os outros, dizendo que o comportamento doentio de Lutero se dá quando ele ainda era Padre
      Neste Tópico o DEMAPRO [debatedorcatólico] provará que essas manifestações doentias são bem posteriores à “conversão” de Lutero, e que, portanto, o reformador já estava livre das lendas e da influência que os biógrafos protestantes atribuem à Igreja Católica.
      “Quanto mais Lutero se afastou da Igreja Católica e mais se afundou em seus erros, mais desesperado e doentio foi seu comportamento” (Grisar: 384)
      Basta lembrar que Lutero irá encontrar o demônio durante toda vida, e de modo mais intenso ainda depois que abandonou a Igreja Católica e supostamente libertou-se da opressão que denunciara.
      Lutero e o demônio
      As doentias discussões com o demônio são um lugar comum na vida de Lutero.

      Em Wartburg (1521), por exemplo, no ócio que ele mesmo disse estar, demônios começam a povoar sua imaginação e mesmo “tornam-se visíveis e audíveis para ele (…)” (Grisar: 200)
      Outras manifestações anormais o acompanhavam, como o diabo que lhe aparece em forma de um cachorro (Grisar: 202)

      E Lutero admirava o poder do príncipe das trevas em termos estarrecedores (em 1530):
      “Eu mal posso esperar o dia (…) no qual veremos o grande poder desse espírito e, como era, sua quase divina majestade.” (sic!) (Grisar: 383)
      Via demônios em Cobourg em 1530, como a serpente de fogo que depois de transforma em estrela cadente; e ainda:
      “Eu vi meu demônio sobrevoando a floresta de Cobourg”;
      Vc sabe fazer contas não sabe Mozol?
      Se não sabe, 1530 é bem depois de 1521,
      A partir de 1521, Quando Lutero abandonou a batina. Lutero deveria possuir a paz e a alegria que atribuía à sua doutrina de justificação pela fé, livre da prisão moral imposta pela Igreja!

      CONTINUEMOS…

      O diabo era companheiro inseparável de Lutero.
      Lutero, Dirá que “Levava o diabo pendurado no pescoço”; e também:
      “Conheço o diabo a fundo, de pensamento e de aspecto, tendo comido em sua companhia mais de uma pipa de sal” (Brentano: 93)
      E ainda, surpreendentemente:
      “O diabo dormiu ao meu lado, em minha cama, mais vezes do que minha mulher.”; (Brentano: 93)
      E o Mozol descaradamente, quer nos empurrar goela abaixo que ele, ainda era Padre, nessa época
      Ao que ajunta Brentano:
      “Satã mostrava-se ao pai da reforma sob os mais diversos aspectos: ora sob a forma de uma grande porca preta, ora sob a de uma tocha acesa; no castelo de Cobourg insinua-se na pele duma feia serpente, para aparecer, em seguida, na forma de estrela radiosa. (…)” (Brentano: 93)

      E vemos Lutero falando aos discípulos sobre as tentações do demônio, e a forma anticristã de afastá-las:
      “Muitas vezes os ataques do demônio vos caem na cabeça, como o raio; não há melhor remédio do que comer bem, passar boa vida, e as maquinações do demônio derretem-se como neve ao sol.” (Brentano: 97)
      E ainda:
      “Cuida de teu estômago, não te vás matar com jejuns; dormirás melhor; quando não durmo, o diabo acorre logo e põe-se a discutir comigo. Fala com voz grave e forte” (Brentano: 97)
      Ora, esse é um comportamento diametralmente oposto ao sola gratia de Lutero: é um comportamento pelagiano, através do qual o homem se julga capaz de disputar com a tentação e de vencê-la com as próprias forças, sem apelar à graça divina através da oração!
      É mais uma das inúmeras contradições do rebelde…
      Nessa linha, Brentano vai além, mostrando como o demônio, além de companheiro, era de fato mestre de Lutero:
      ESSA AQUI É TERRÍVEL, LEIAM BEM !!!
      “Mas às vezes o reformador tinha com o Espírito do Mal longas conversas; dava-lhe ouvidos aos argumentos. Aconteceu deixar-se convencer por eles. Por sua própria confissão, esta e aquela parte de sua doutrina nascem dessas infernais discussões. Nicolau anotou, (…): “Nunca houve ninguém, a não ser Lutero, que se tivesse gabado, numa obra impressa, de ter tido uma longa conferência com o diabo; que se tinha convencido de suas razões, que as missas privadas eram um abuso e que era esse o motivo que o tinha levado a aboli-las”.
      Bossuet volta ao mesmo ponto, em sua História das variações… (liv. IV):
      //////////////////////////////////////////////////////////////////
      “Nesse tempo Lutero publicou esse livro contra a missa privada, onde se encontra a famosa conversa que tivera com o anjo das trevas e onde, forçado pelas razões deste, aboliu, como ímpia, a missa que celebrara durante tantos anos (…) ” (Brentano: 98-99)
      Como dissemos, aqui encontramos a justificativa para Lutero mentir tanto e se contradizer continuamente: ele tinha por mestre o próprio pai da mentira…
      Portanto está provado que a reforma tem por pai o próprio Satã
      E se o diabo era mestre e companheiro inseparável de Lutero, convém notar também que o rebelde foi descrito pelo menos três vezes como dotado de um olhar estranho, faiscante, como o de um homem possuído pelo demônio: em Worms, pelo Cardeal Alexander (Grisar: 183), no retorno a Wittemberg, pelo bispo John Dantiscus (Grisar: 217) e pelo núncio Vergério, que entrevistou Lutero em 1535. (Grisar: 414)
      É fato que Lutero tinha um encantamento estranho; que cativava as pessoas, em que pese suas incoerências e inúmeros vícios. Diz-se que, entre os luteranos, somente Schwenkfeld não foi dominado pela estranha atração de Lutero.
      ////////////////////////////////////////////////////////////////
      “Se eu não posso mais rezar, ao menos poderei maldizer. Não direi mais: “Santificado seja o teu nome…”; mas “Que seja maldito, emporcalhado, danado, o nome dos papistas!”Não direi mais: “Venha a nós o teu reino… Repetirei: “Que o papado seja maldito, danado, aniquilado… Sim, é assim que eu rezo todos os dias, do fundo do coração.” (Brentano: 194)
      Pasmem, leitores!
      Até o Pai-Nosso Lutero inverteu!

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  7. PALAVRAS DE LUTERO

    Sobre seu comportamento:

    “Eu estou, da manhã à noite, desocupado e bêbado. Você me pergunta por que eu bebo tanto, por que eu falo tão galhardamente e por que eu como tão freqüentemente? É para pregar uma peça ao diabo que se pôs a me atormentar”. É bebendo, comendo, rindo, nessa situação, e cada vez mais, e até mesmo cometendo algum pecado, à guisa de desafio e desprezo por Satanás, procurando tirar os pensamentos sugeridos pelo diabo com o auxílio de outros pensamentos, como, por exemplo, pensando numa linda moça, na avareza ou na embriaguês, caso contrário ficarei muito raivoso” (Lutero). (Marie Carré, Jai choisi lunité – D.P.F., 1973, apud Lex Orandi: La Nouvelle Messe et la Foi , Daniel Raffard de Brienne 1983).

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    • RAQUEL FERREIRA DA SILVA ME DIGA? VOCÊ CURSA TEATRO EM QUAL CIDADE DO BRASIL?

      QUER DIZER QUE VOCÊ DERROTA OS DOGMAS CATÓLICOS COM OS ENSINOS DOS APÓSTOLOS. RSRSRS. ESSA FOI DEMAIS E ESSA EU QUERO VER.

      CADA DIA QUE PASSA AUMENTA O NUMERO DOS HEREGES E AS CONTRADIÇÕES BIZARRAS QUE SÓ APODRECEM O PROTESTANTISMO!

      VAMOS LÁ RAQUEL, ME MOSTRE OS ENSINOS DOS APOSTÓLICOS? VAMOS VER ESSE SEU GRANDE CONHECIMENTO, VAI LÁ ME MOSTRE?

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    • RAQUEL VOCÊ NÃO SABE NADA DA IGREJA CATÓLICA

      E MUITO MENOS DA BÍBLIA QUE OS BISPOS DA IGREJA COMPILARAM

      VAMOS LÁ:

      1. A BÍBLIA, livro sagrado para os cristãos, sejam eles católicos ou crentes, protestantes, evangélicos etc., não existia até o Século IV, quando foi compilada pela Igreja Católica. (Foi ela que selecionou os livros sagrados).

      2. A chamada “IGREJA PRIMITIVA”, ou “IGREJA DOS MÁRTIRES”, ou “IGREJA DOS PRIMEIROS CRISTÃOS”, Olha Raquel! Não conheceu a Bíblia porque não existia. Os cristãos primitivos seguiam sua fé baseados na TRADIÇÃO APOSTÓLICA e na AUTORIDADE DO CHEFE DA IGREJA (PAPA) COM OS BISPOS, chamados de MAGISTÉRIO DA IGREJA.

      3. A Igreja Primitiva foi chamada de “CATÓLICA” pela primeira vez por Santo Inácio de Antioquia, que morreu no ano 110, em Roma, comido pelos leões. A palavra “Católica”, em grego, significa “Para Todos” ou “Universal”, para designar o tipo da Igreja de Cristo: “O que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora” (Jesus), ou seja, sua Igreja servia para todos e não excluía ninguém.
      4.Agora Raquel! A primeira Bíblia foi compilada pela Igreja Católica no ano 38l, com o Papa Dâmaso I (São Dâmaso). Isso depois de quase 70 anos de pesquisa dentre muitos manuscritos tidos como sagrados. Por fim, a Igreja Católica selecionou 73 livros que vieram fazer parte do Cânon Sagrado, ou seja, da Bíblia (Os 6 escritos em grego foram confirmados no Concílio de Trento no século XVI). A chamada Bíblia crente, protestante ou evangélica apareceu 1212 anos depois. Foi criada por Martinho Lutero em 1517, quando ele fundou a primeira igreja protestante, a Igreja Luterana.
      5. A idéia seguida pelos crentes, evangélicos etc., de “BÍBLIA E SÓ BÍBLIA”, não está na Bíblia. Foi invenção de Lutero e Calvino, que romperam com a Tradição Apostólica, o Magistério da Igreja, portanto, 1500 anos de história do Cristianismo. Os primeiros cristãos nem conheceram a Bíblia.Não existia.
      6. A fonte de fé para crentes, evangélicos etc. é somente a Bíblia. Para os Católicos valem também a Tradição Apostólica e o Magistério, que vão desde a fundação da Igreja por Jesus Cristo (Mateus 16,18-19, 18,18) e, por fim, a Bíblia. As três fontes têm igual valor e não se contradizem.
      7. No Século XX, surgiram milhares de denominações de igrejas chamadas cristãs. Todas fundadas por homens e nenhuma por Jesus Cristo. Muitas são chamadas “empresas da fé”, com a finalidade de usar a religião para tomar dinheiro das pessoas, usando lei do Antigo Testamento, lei de dízimo de 10%, que, aliás, já foi abolida (Lucas 16,16). A falta de conhecimento religioso faz com que muitas pessoas abandonem a Igreja de Jesus para correr atrás do sonho da prosperidade e riqueza. Essas “igrejas” são facilmente conhecidas, porque usam da difamação contra o Catolicismo como meio de ataque e divulgação. Na verdade, todas as igrejas fundadas por homens, sejam as antigas ou as modernas, seguem somente uma pequena parte da Bíblia. Aboliram e rejeitam muitas coisas bíblicas e promovem sérios ataques, especialmente contra a Eucaristia, o sacerdócio, o celibato, o Papa, a Comunhão dos Santos, a Veneração (não adoração) de Maria, a
      intercessão, o batismo de criança, a confissão, o casamento indissolúvel, a Tradição Apostólica e, principalmente, a origem em Jesus Cristo, pois seguem a um outro fundador.
      8. Muitos crentes, protestantes, evangélicos, dentre ele muitos pastores, foram estudar a origem da
      Igreja e se converteram ao catolicismo. No ano 2001, 171 mil protestantes se tornaram católicos nos EUA. Na França foram 9 mil. Mais 293 sacerdotes e 3 bispos anglicanos aderiram ao catolicismo. Recentemente, 500 ministros protestantes se tornaram católicos nos EUA. No Brasil ocorre o contrário. Muita gente não procura a verdade nem o conhecimento e vai em busca de riqueza ou prosperidade, segue ao discurso inflamado de pastores e a difamação contra o catolicismo, especialmente imagens, idolatria, Maria e o Papa. Nem sabe o que significa isso e se torna crente ou evangélico.
      9. PERDOAR PECADOS. É um poder exclusivo de Jesus, que ele transmitiu aos seus apóstolos para que os pecados fossem perdoados ou não (João 20,22). Os apóstolos transmitiram aos futuros bispos e estes aos sacerdotes. Assim segue até hoje. Esta é uma prática da Igreja Primitiva, que é mantida na Igreja Católica, primeira e única fundada por Jesus (Mateus 16,18-19). Esse poder não foi dado à Bíblia, que nem existia. Ela surgiu quase 400 anos depois. Igualmente, não foi dado a nenhuma igreja inventada por homens, nem a nenhum pastor, por melhor intenção que tenham, nem àqueles que se denominam “bispos” em novos tipos de “igrejas” recentes, que não são católicas. Esses apareceram 1500 anos depois. Satisfazem plenamente ao aviso bíblico: “Cuidados com os falsos profetas…”. Qualquer explicação ou justificativa diferente é pura bobagem, porque não têm autoridade apostólica, nem bíblica.
      10. CONFISSÃO DOS PECADOS. Pelo poder recebido de Jesus (Mateus 16,19 e 18,18), a Igreja Católica determina que ela seja feita com o sacerdote, que tem o poder de perdoar ou não os pecados. Em Tiago 5,16 diz a Bíblia que a confissão seja feita “uns aos outros”. Essa idéia de confessar-se diretamente com Deus é muito poética, muito linda, mas é invenção de homens criadores de igrejinhas e de muitos outros chamados de “pastores”, “cooperadores” etc.

      ESPERO RESPOSTAS SUAS RAQUEL?

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    • RAQUEL, VOCÊ PODE ESTUDAR PATRÍSTICA E HISTÓRIA A SUA VIDA INTEIRA, MAIS GARANTO QUE JAMAIS VOCÊ NA SUA VIDA VAI ENCONTRAR UMA SÓ CONTRADIÇÃO NOS DOGMAS E NAS TRADIÇÕES DOS PADRES DA SANTA IGREJA CATÓLICA. COMO TAMBÉM NENHUMA REFERÊNCIA A SOLA SCRIPTURA QUE A FEZ UMA CRISTÃ SEM RELIGIÃO. E MAIS RAQUEL, DENTRO DOS 2000 MIL ANOS DA IGREJA CATÓLICA VOCÊ VAI ENCONTRAR ATÉ CISMAS E DISPUTAS ENTRE BISPOS E VAIDADES, MAS NUNCA VOCÊ IRÁ ENCONTRAR CONTRADIÇÕES NAS SUAS DOUTRINAS E NAS SUAS TRADIÇÕES! AGORA VEJA O PROTESTANTISMO, RAQUEL, COMO É ASSUSTADOR AS SUAS DOUTRINAS E SUAS CONTRADIÇÕES QUE SE TORNARAM HERÉTICAS!

      Olha minha cara Raquel, vai aprender a estudar o que é um dogma que apenas é uma verdade absoluta, definitiva, imutável, infalível, inquestionável e absolutamente segura sobre a qual não pode pairar nenhuma dúvida . Com isso uma vez proclamado solenemente, nenhum dogma pode ser revogado ou negado, nem mesmo pelo Papa ou por decisão conciliar
      Por isso, Raquel os dogmas constituem a base inalterável de toda a Doutrina católica e qualquer católico é obrigado a aderir, aceitar e acreditar nos dogmas de uma maneira irrevogável.
      Os dogmas têm estas características porque os católicos romanos confiam que um dogma é uma verdade que está contida, implícita ou explicitamente, na imutável Revelação divina ou que tem com ela uma “conexão necessária .Agora Raquel para que estas verdades se tornem em dogmas, elas precisam ser propostas pela Igreja Católica diretamente à sua fé e à sua doutrina, através de uma definição solene e infalível pelo Supremo Magistério da Igreja (Papa ou Concílio ecuménico com o Papa ) e do posterior ensinamento destas pelo Magistério ordinário da Igreja. Para que tal proclamação ou clarificação solene aconteça, são necessárias duas condições:
      • o sentido deve estar suficientemente manifestado como sendo uma autêntica verdade revelada por Deus ;
      • a verdade ou doutrina em causa deve ser proposta e definida solenemente pela Igreja como sendo uma verdade revelada e uma parte integrante da fé católica .
      Mas, “a definição dos dogmas ao longo da his¬tó¬¬ria da Igreja não quer dizer que tais ver¬dades só tardiamente tenham sido re¬veladas, mas que se tornaram mais cla¬ras e úteis para a Igreja na sua progres¬são na fé” . Por isso, a definição gradual dos dogmas não é contraditório com a crença católica de que a Revelação divina é inalterável, definitiva e imutável desde da ascensão de Jesus.

      AGORA RAQUEL PARA VOCÊ QUE NÃO SABE? APRENDA…
      Que os mais importantes dog¬mas, que tratam de assuntos como a Santíssima Trindade e Jesus Cristo, “fo¬ram definidos nos primeiros concílios ecuménicos
      PELA SANTA IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA.
      AGORA RAQUEL ESTE TEU PRINCÍPIO SOLA SCRIPTURA ADMITIDO A CRISTANDADE SE CONVERTEU NUM AMONTOADO DE SEITAS.”E DE COMO IGREJAS DA MACONHA , IGREJA DE HOMOSSEXUAS , IGREJA DOS MÓRMONS , IGREJAS QUE NEGAM JESUS CRISTO DEUS ETC…
      E outra Raquel o cumprimento da profecia está ai pra todo mundo ver!
      AGORA VOCÊS PROTESTANTES A MAIORIA
      Usam de apologética desonesta que se vale de textos isolados e truncados (Igualzinho fazem com a bíblia)
      Olha Raquel eu ti garanto que quem estuda Patrística e a Patrologia deve até achar engraçado este negócio, mas é a mais pura verdade, vocês protestantes sempre estão inutilmente querendo provar a Sola Scriptura coisa que não existe!
      Agora se você Raquel estudasse a sério e profundamente nas fontes as atas as doutrina os escritos e os ensinamentos dos bispos e dos pais da Igreja veriam a tamanha e triste contradição protestante. Minha cara Raquel todos sabemos que para saber qual era realmente o pensamento de um pai, temos que estudar seus escritos sua vida, ordem religiosa e etc… mais vocês protestantes como num passe de mágica descobrem isso lendo na internet uma ou duas passagens deles adulterado e sem nenhuma base.
      Vai um conselho sincero pra você Raquel! Quem quiser descobrir as fraudes dos hereges nascentes, E evitar seus laços e permanecer sadio e íntegro na sadia fé, há de resguardá-la, SOB O AUXÍLIO divino, duplamente: com A AUTORIDADE DA LEI DIVINA E COM A TRADIÇÃO DA IGREJA CATÓLICA. Sem embargo, ALGUÉM PODERIA OBJETAR: Posto que o Cânon das Escrituras é em si mais que suficientemente perfeito para tudo, que necessidade há de se acrescentar a autoridade da interpretação da Igreja?
      Pois bem vou postar aqui testemunho VÁRIOS PADRES DA IGREJA e de outras dezenas afirmando exatamente ao contrário contra a sola scriptura que ti fez Raquel uma religiosa sem religião.
      Aprenda e conheça os podres de vocês protestantes Raquel que têm que fazer força, ginásticas mentais, adulterações, truncagens, malabarismos e textos imensos induzindo os Santos Padres a serem adeptos da Sola Scriptura. Eu, por minha vez, apenas me limitei a citá-los e fazer uma breve introdução em alguns dos seus comentários, pois eles falam sozinhos.
      TRADIÇÃO E DOGMAS ANDAM JUNTOS LADO A LADO NA IGREJA CATÓLICA
      VOU TI MOSTRAR SÓ ALGUNS RELATOS RAQUEL DOS MAIS DE 500 QUE SE ENCONTRA SÓ DO PRIMEIRO SÉCULO AO 4 SÉCULO DA ERA CRISTÃ

      VAMOS LÁ:
      .
      SÃO CLEMENTE DE ROMA (Papa, +100):

      Autoridade da Igreja
      “Devido às repentinas e repetidas calamidades e desventuras que se têm abatido sobre nós, precisamos reconhecer que tardamos um pouco em voltar nossa atenção para os assuntos de disputas entre vocês, amados; e especial-mente a abominável e ímpia rebelião, alienígena e estrangeira aos eleitos de Deus, que umas pessoas temerárias e rebeldes inflamaram a tal loucura que o seu nome venerável e ilustre, digno de ser amado por todos os homens, têm sido difamado. ” (Carta aos Coríntios, Palestra, 80 D.C).
      “Aceitem o nosso conselho e não terão nada a lamentar.” (Carta aos Coríntios 58,2).
      “Se, porém, alguns não obedecerem ao que foi dito por nós, saibam que se envolverão em pecado e perigo não pequeno” (Carta aos Coríntios 59,1).
      Então ele Completa, Tradição:
      “Sigamos a gloriosa e veneranda norma da nossa tradição.”
      SANTO INÁCIO DE ANTIOQUIA (+107)
      Eusébio (+330) diz sobre Santo Inácio:
      “Advertia, antes de tudo, as igrejas das diversas cidades, que evitassem, sobre todas as coisas, as heresias que começavam então a se alastrar e exortava-as a se aterem tenaz-mente à Tradição dos Apóstolos” (Euséb., Hist. Eccles., 3, 36 / MG, 20, 287);
      “Antes exortei-vos a vos conservardes unânimes na doutrina de Deus, pois Jesus Cristo nossa vida inseparável, é a doutrina do Pai, como a doutrina de Jesus Cristo são os bispos constituídos nas diversas regiões da terra”(S. Inácio, in Ad Ephesios, 3-4).
      “Onde quer que o Bispo apareça, deixe o povo estar; assim como onde quer que Jesus Cristo esteja, lá está a Igreja Católica.” (Sto Inácio. Carta aos Cristãos de Esmirna 8,1).
      “De maneira semelhante, que todos respeitem os diáconos como eles respeitariam Jesus Cristo, e assim como eles respeitam o Bispo como uma tipologia do Pai, e os presbíteros como o Concílio de Deus e o colégio dos apóstolos. Sem estes, não se pode chamar de uma Igreja.” (Sto. Inácio. Carta aos Trallians 3,1).
      S. POLICARPO DE ESMIRNA (+156)
      Diz sobre a tradição: “a palavra que nos foi transmitida desde o princípio.” (Filip. 7,2; cfr. 3,2; 4,2).
      ”Desde que me tornei discípulo dos apóstolos, sou doutor do povo. O que me foi transmitido, ofereço-o aos discípulos, que são dignos da verdade.”(Carta a Diogneto, Cap XI)
      PAPIAS (+130)
      “Caso viesse alguém que tivesse convivido com os presbíteros, eu procurava saber os ditos dos presbíteros, isto é, o que haviam ensinado André, Pedro, Filipe, Tomé, Tiago, João, Mateus ou qualquer outro discípulo do Senhor.Estava convencido de que da leitura dos livros não retiraria tanto proveito quanto da voz viva e permanente”(segundo Eusébio, História da Igreja 3,39).
      JUSTINO MÁRTIR (+165)
      Alguns dizem que São Justino era adepto desta “Sola Scriptura”, e citam vários textos truncados do dialogo dele com Tifão quando ele refuta as tradições judaicas, vou citar somente uma dele, pois não deu tempo de traduzir outras:
      “E então, quando Jesus foi para o rio Jordão, onde João estava batizando, e quando Ele entrou na água, um fogo se acendeu no Jordão; e quando Ele saiu da água, o Espírito Santo se acendeu sobre Ele como uma pomba…”(Dialogo com Tifão Capítulo LXXXVIII)
      Me digam ai Protestantes de onde é que ele tirou isso ai da bíblia? Onde é que tem na Bíblia o Jordão em fogo e o Espírito Santo se acendendo em cima de Jesus?
      Está ai é mais um fato transmitido oralmente que chegou até ele. Vemos isso também relatado em um Livro apócrifo do NT, que não me recordo o nome.
      SANTO IRINEU DE LIÃO (+202)
      “Quando são [os gnósticos] vencidos pelos argumentos tirados das Escrituras retorcem a acusação contra as próprias Escrituras, (…) E quando, por nossa vez, os levamos à Tradição que vem dos apóstolos e que é conservada nas várias igrejas, pela sucessão dos presbíteros, então se opõem à tradição.” (Contra as Heresias 2,1-2 Livro III).
      “(…) Mas, quando os hereges acusam as Escrituras, como se as mesmas estivessem erradas, fossem desautorizadas, mutantes e como se nelas não pudessem encontrar qualquer verdade por aqueles que são ignorantes na Tradição… E, quando em desafio, nós lhes apontamos a mesma Tradição, que nos veio dos apóstolos, que é resguardada pela sucessão dos antigos nas igrejas, eles se opõem a esta Tradição, julgando-se mais sábios, não somente do que os antigos, mas, igualmente, do que os apóstolos.” (Contra as Heresias)
      “Sob Clemente, havendo nascido forte discórdia entre os irmãos de Corinto, a Igreja de Roma escreveu-lhes uma carta enérgica, exortando-os à paz, reparando-lhes a fé, e anunciando-lhes a Tradição que havia pouco tinham recebido dos apóstolos” (Contra as Heresias 3, c.3,n.3) ;
      “Aí está claro, a quantos querem ver a verdade, a tradição dos apóstolos, manifesta em toda a Igreja disseminada pelo mundo inteiro…” (Contra as heresias 3, 3, 1);
      “Não devemos buscar nos outros a verdade que é fácil receber da Igreja, pois os apóstolos a mãos cheias, versaram nela, como em riquíssimo depósito, toda a verdade… Este é o caminho da vida” (Idem, In Contra as heresias 3, 4, 1);
      “E se os apóstolos não nos houvessem deixado as Escrituras, não cumpria seguir a ordem da Tradição por eles ensinada a quem confiavam à sua Igreja? Esta norma é seguida por muitos povos bárbaros que creem em Cristo sem papel e sem tinta, enquanto possuem a mensagem da salvação, escrita em seu coração pelo Espírito Santo e ciosamente conservam a antiga Tradição.” ( Idem, In contra as heresias 3, 4,1)
      Santo Irineu na mesma obra escreveu:
      “Desde então, a mesma Tradição dos apóstolos existe na Igreja, e permanece conosco (…). “ (Contra as Heresias 3,5,1)
      “Portanto, a Tradição dos apóstolos, que foi manifestada no mundo inteiro, pode ser descoberta e toda igreja por todos os que queiram ver a verdade. Poderíamos enumerar aqui os bispos que foram estabelecidos nas igrejas pelos apóstolos e seus sucessores até nós; e eles nunca ensinaram nem conheceram nada que se parecesse com o que essa gente [os hereges] vai delirando. […] Mas visto que seria coisa bastante longa elencar numa obra como esta, as sucessões de todas as igrejas, limitar-nos-emos à Tradição da maior e mais antiga e conhecida por todos, à igreja fundada e constituída em Roma, pelos dois gloriosíssimos apóstolos, Pedro e Paulo, e, indicando a sua tradição recebida dos apóstolos e a fé anunciada aos homens, que chegou até nós pelas sucessões dos bispos, refutaremos todos os que de alguma forma, quer por enfatuação ou vanglória, que por cegueira ou por doutrina errada, se reúnem prescindindo de qualquer legitimidade. Com efeito, deve necessariamente estar de acordo com ela, por causa da sua origem mais excelente, toda a igreja, isto é, os fiéis de todos os lugares, porque nela sempre foi conservada, de maneira especial, a tradição que deriva dos apóstolos.” (Contra as Heresias, III,3,1-2). Grifos nossos.
      “A mensagem da Igreja é, portanto, verídica e sólida, pois é nela que um único caminho de salvação aparece no mundo inteiro” (Contra as Heresias 5,20,1).
      TERTULIANO DE CARTAGO (+220)
      “Erros de doutrina nas comunidades eclesiais devem ter surgido necessariamente sobre vários assuntos. Quando, contudo, se encontrava de forma unânime e igual aquela doutrina que fora passado a muitos, não era resultado de um erro, mas da tradição. Pode alguém, então, ser tão irresponsável que diga que aqueles que receberam a tradição estavam em erro?” (Prescrição contra os Hereges, 28).
      “A crença uniformemente professada por diversas comunidades não deriva do erro, mas da legítima Tradição”.(Tertuliano)
      “De nada vale as discussões das Escrituras. A heresia não aceita alguns de seus livros, e se os aceita, corrompe-lhes a integridade, adulterando-os com interpolações e mutilações ao sabor de suas idéias, e se, algumas vezes admitem a Escritura inteira, pervertem-lhe o sentido com interpretações fantásticas…” (Tertuliano séc 3 In De Praescriptionibus., c. 19 / ML, II,31).
      Ai completa:
      “aí se achará a verdade das Escrituras, da sua interpretação e de todas as tradições cristãs” (Idem, De Praescript., c. 19 ML, 2, 31).
      “… Resta, pois, demonstrar que nossa doutrina, cuja regra formulamos acima, procede da tradição dos apóstolos e, por isso mesmo, as demais procedem da mentira. Nós estamos em comunhão com as igrejas apostólicas, se nossa doutrina não difere da sua: eis o sinal da verdade” (Tertuliano, Da Prescrição dos Hereges, XIII-XX).
      “Mas, novamente, quando os pomos diante daquela tradição que se originou dos apóstolos, [e] que é preservada através das sucessões de presbíteros nas Igrejas, eles objetam contra a tradição, dizendo que são mais instruídos…” (Irineu, Contra as Heresias, III,2,2).
      “Seu testemunho, portanto, é verdadeiro, e a doutrina dos apóstolos está às claras e firme, de nada fazendo reservas; nem ensinaram eles um acervo de doutrinas privadamente e um outro publicamente.” (Contra as Heresias, III,15,1).
      “[Os Apóstolos] logo foram pelo mundo e pregaram a mesma doutrina da mesma fé às nações. Eles, portanto, de modo semelhante, andaram pelas igrejas em cada cidade, e dessas para todas as igrejas, uma após outra, e transmitiram a tradição da fé e as sementes da doutrina, e a cada dia as passavam adiante para constituírem igrejas. Certamente, é por causa disso somente que foram capazes elas próprias de se considerarem apostólicas, tendo sua origem nas igrejas apostólicas. Cada espécie de coisa deve necessariamente voltar às suas origens para sua adequação. Daí, as igrejas, embora sejam tantas e tão grandes, são ligadas a uma única igreja primitiva [fundada] pelos apóstolos, delas todas [fonte]. Dessa maneira todas são primitivas e todas apostólicas, enquanto são todas confirmadas por uma, [indissolúvel] unidade, por sua comunhão pacífica, por característica de irmandade e por laço de hospitalidade, privilégios que nenhuma outra norma determina senão que uma única tradição do mesmo mistério.” (Tertuliano, Prescrição Contra os Hereges, 20).

      SÃO CLEMENTE DE ALEXANDRIA (+215)
      “Mas ele, salvaguardando a verdadeira Tradição dos ensinamentos abençoados, que nos vêm direto dos apóstolos Pedro, Tiago, João e Paulo e foram transmitidos de pai para filho, chegara até nós, com a ajuda de Deus para que em nós fossem depositadas as sementes destes apóstolos.” (Stromata 1, 11). Grifos nossos.
      “Para nós,… que crescemos com as Escrituras, que preservamos a correta doutrina dos apóstolos e da Igreja, que vivemos de acordo com o Evangelho, é nos permitido descobrir as provas da Lei e dos Profetas que eles tanto buscam.” (Stromata, 7, 104). Grifos nossos.
      HIPÓLITO DE ROMA (+235)
      “Justamente por não observarem as Sagradas Escrituras e não guardarem a Tradição de algumas santas pessoas é que os hereges criaram essas [ímpias] doutrinas” (Refutação de Todas as Heresias 1, Prefácio).
      ORÍGENES DE ALEXANDRIA (+253)
      “que só se deve crer nas verdades ligadas às tradições eclesiástica e apostólica” (De princ. Prae., 2).
      “Esta pedra é inacessível às serpentes, é ela é mais forte que os portões do inferno em oposição, é por causa disso que as forças dos portões do Hades não prevalecerão contra ela; mas a Igreja, como uma construção feita pelo próprio Cristo construindo sua morada, é incapaz de admitir que os portões do Hades prevaleçam sobre qualquer um que esteja fora desta pedra, mas não possui forças para tal” (Orígenes, Sobre Mateus,12,11).
      “Quando hereges nos mostram as Escrituras canônicas – nas quais o cristão crê e confia – parecem dizer: ‘Oh, ele está restrito’. Contudo, não cremos neles, nem abandonamos a Tradição original da Igreja, nem acreditamos em outras coisas que não nos foram trazidas pela sucessão existente na Igreja de Deus”(Homilia sobre Mateus 4,6).
      SÃO CIPRIANO DE CARTAGO (+258):
      “Depois de tudo isto, eles ainda, tendo um falso bispo que hereges lhes ordenaram, atreveram-se a selar e carregar cartas de pessoas cismáticas e profanas para a Cátedra de Pedro (que é) a Igreja principal, de onde surge a unidade do pastoreio. Eles não refletiram que os romanos são os mesmos cuja fé foi louvada publicamente pelos apóstolos, e aos quais a descrença jamais terá acesso.” (Epist. 59,14). Grifos nossos.
      “Julga conservar a fé quem não conserva esta unidade recomendada por Paulo? (Ef 4,4-6). Confia estar na Igreja quem abandona a cátedra de Pedro sobre a qual está fundada a Igreja?” (S. Cipriano).
      “A Esposa de Cristo não pode tornar-se adúltera, ela é incorruptível e casta [Cf Ef 5,24-31]. Conhece só uma casa, observa, com delicado pudor, a inviolabilidade de um só tálamo. É ela que nos guarda para Deus e torna partícipes do Reino os filhos que gerou. Aquele que, afastando-se da Igreja, vai juntar-se a uma adúltera, fica privado dos bens prometidos à Igreja. Quem abandona a Igreja de Cristo não chegará aos prêmios de Cristo. Torna-se estranho, torna-se profano, torna-se inimigo. Não pode ter Deus por Pai quem não tem a Igreja por mãe. Como ninguém se pôde salvar fora da arca de Noé, assim ninguém se salva fora da Igreja.” (Sobre a unidade da Igreja, cap. 4).
      LACTÂNCIO (+-300):
      “Só a Igreja Católica é que conserva o verdadeiro culto. Esta é a fonte da verdade; este o domicílio da fé, o templo de Deus, no qual se alguém não entrar, do qual se alguém sair, está privado da esperança de vida e salvação eterna”(livro 4º cap. 3º).
      SÃO BASÍLIO O GRANDE (329-379)
      “Sobre os dogmas e querigmas preservados pela Igreja, alguns de nós possuímos ensinamento escrito e outros recebemos da tradição dos Apóstolos, transmitidos pelo mistério. Com respeito à observância, ambos são da mesma força. Ninguém que seja versado mesmo um pouco no proceder eclesiástico, deverá contradizer qualquer um deles, em nada. Na verdade, se tentarmos rejeitar os costumes não escritos como não tendo grande autoridade, estaríamos inconscientemente danificando os Evangelhos em seus pontos vitais; ou, mais ainda, estaríamos reduzindo o querigma a uma única expressão” (O Espírito Santo, 27,36).

      EUSÉBIO (+330)
      “[Os apóstolos] Anunciaram o reino dos céus a todo orbe habitado, sem a menor preocupação de escrever livros. Assim procediam porque lhes cabia prestar um ser-viço maior e sobrehumano. Até Paulo, o mais potente de todos na preparação dos discursos, o mais dotado relativamente aos conceitos, só transmitiu por escrito breves cartas, apesar de ter realidades inúmeras e inefáveis a contar […] Outros seguidores de nosso Salvador, os primeiros apóstolos, os setenta discípulos e mil outros mais não eram inexperientes das mesmas realidades. Entretanto, dentre eles todos, somente Mateus e João deixaram memória dos entretenimentos do Salvador. E a Tradição refere que estes escreveram forçados pela necessidade. […] Quanto a João [o apóstolo], diz-se que sempre utilizava o anúncio oral. Por fim, também ele pôs-se a escrever pelo seguinte motivo. Quando os três evangelhos precedentes já se haviam propagado entre todos os fiéis e chegaram até ele, recebeu-os, atestando sua veracidade. Somente careciam da história das primeiras ações de Cristo e do anúncio primordial da palavra. E trata-se de verdadeiro motivo.” (História Eclesiástica Livro III, 24,3-7.)
      “A Clemente [3º sucessor de São Pedro na Cáthedra de Roma] sucedeu Evaristo; a Evaristo, Alexandre, depois, em sexto lugar desde os apóstolos, foi estabelecido Xisto; logo, Telésforo, que prestou glorioso testemunho; em seguida, Higino; após este, Pio, e depois, Ani-ceto. Tendo sido Sotero o sucessor de Aniceto, agora detém o múnus espiscopal Eleutério, que ocupa o duodécimo lugar na sucessão apostólica. Em idêntica ordem e idêntico ensinamento na Igreja, a tradição proveniente dos apóstolos e o anúncio da verdade chegaram até nós.” (História Eclesiástica Livro V, 6,4-5. Eusébio de Cesareia).

      Veja a observação de Eusébio quanto à degeneração doutrinária das seitas: “Extinguiram-se, pois rapidamente as maquinações dos inimigos, confundidas pela atuação da Verdade. As heresias, uma após outras, apresentavam inovações; as mais antigas continuamente desvaneciam e desvirtuavam-se, de difrentes modos, para dar lugar a idéias diversas e variadas. Ao invés, ia aumetando e crescendo o brilho da única verdadeira Igreja católica, sempre com a mesma identidade, e irradiando sobre gregos e bárbaros o que há de respeitável, puro, livre, sábio, casto em sua divina conduta e filosofia. […] Além do mais, na época de que tratamos, a verdade podia apresentar numerosos defensores, em luta contra as heresias ateias, não somente através de refutações orais, mas também por meio de demonstrações escritas.” (História Eclesiástica Livro IV, 7,13.15. Eusébio de Cesareia, + ou – 317 d.C).

      SÃO CIRILO DE JERUSALÉM (+315-386)
      “Mas aprendendo a Fé e a professando, tenhais em mente e conservai aquilo somente que vos é agora transmitido pela Igreja e que foi estruturado fortemente nas Escrituras” (Leituras Catequéticas, 5,12).
      Ai ele Completa:
      “Aprendei também diligentemente DA IGREJA quais são os livros do Antigo Testamento e quais os do Novo” (Leituras Catequéticas, 4,33).
      SÃO GREGÓRIO DE NISSA (+340):
      “Se um problema é desproporcional ao nosso raciocínio, o nosso dever é permanecer bem firmes e irremovíveis na Tradição que recebemos dos Padres” (- Quod non sint tres dii, MG 45,117).
      “Pois é suficiente para provar nossa afirmação de que a Tradição veio até nós por nossos pais, transmitida como uma herança, por sucessão dos apóstolos e dos santos que os sucederam. Aqueles, por outro lado, que mudaram suas doutrinas com novidades, necessitariam do suporte de abundantes argumentos, se quisessem mostrar seus pontos de vista, não à luz de homens controversos e instáveis, mas de homens de peso e firmeza. Mas já que suas posições se apresentam sem fundamentos e sem provas, quem é tão louco e tão ignorante para considerar os ensinamentos dos evangelistas e apóstolos, e daqueles que sucessivamente brilharam como luzes nas igrejas de menos força do que tais coisas sem sentido e sem provas?” (Contra Eunômio, 4,6).
      SANTO ATANÁSIO DE ALEXANDRIA (+373)
      “Mas nossa fé é correta, começando com o ensinamento do apóstolos e Tradição dos padres, sendo confirmada por ambos os Testamentos.” (Epis 60). Grifos nossos.
      Esse grande Padre da Igreja ainda dizia: “Mas depois do demônio, e com ele, vêm todos os que inventam heresias ilegais, que muito embora se refiram à Escritura, não mantém as mesmas opiniões que os Santos transmitiram, e, não as conhecendo nem ao seu poder, recebem tradições de homens caindo em erro.” (Festal Letter 2)
      “Estamos de acordo com o fato de que este não é o ensinamento da Igreja Católica, nem os pais o sustentam”. (S. Atanásio, A Epicleto, Epístola 59,3).
      Como se vê Santo Atanásio não só conservava a Tradição como também cria no Magistério da Igreja. Dizia ele ainda:
      “A confissão chegada a Nicéia era, afirmamos, mais suficiente e bastante a si mesma para a subversão de toda heresia contrária à religião, e para a segurança e desenvolvimento da doutrina de Cristo.” (Ad Afros 1)
      “Mas a Palavra de Deus que veio através do Sínodo Ecumênico de Nicéia, permanece para sempre”. (Ad Afros 2)
      “Eles não cometem um crime ao pensar que podem contradizer Concílio tão grande e universal?” (De decretis 4)
      E o Concílio afirmou:
      “Creio na Igreja Una, Santa, Católica e Apostólica”.
      Veja isto ainda: “Mas o que também é importante, deixe-nos notar que a própria Tradi-ção, ensinamento e fé da Igreja Católica desde o começo, que foi dada pelo Senhor, foi pregada pelos apóstolos e preservada pelos Pais. Nisso foi fundada a Igreja; se alguém se afasta disso, ele não é e nem deveria mais ser chamado Cristão.” (Santo Atanásio, Cartas a Serapião de Thmuis, 1,28-).
      S. BASÍLIO DE CESAREIA (+380):
      “Meta comum de todos os adversários, inimigos da sã doutrina, é abalar o fundamento da fé em Cristo, arrasando, fazendo desaparecer a Tradição apostólica. Por isso, eles, aparentando ser detentores de bons sentimentos, recorrem a provas extraídas das Escrituras, e lançam para bem longe, como se fossem objetos vis, os testemunhos orais dos Padres.” (Tratado sobre o Espírito Santo, Cap 25).
      “Um dia inteiro não nos bastaria se quiséssemos expor os mistérios da Igreja que não constam das Escrituras. Deixando de lado tudo mais, pergunto de quais passagens retiramos a profissão de fé no Pai e no Filho e no Espírito Santo. Se a extraímos da tradição batismal, de acordo com a piedade (pois devemos crer segundo a maneira como fomos batizados), para entregarmos uma profissão batismal, essencial ao batismo, consequentemente nos seja permitido também glorificar conforme nossa fé. Mas, se esta forma de dar glória nos é recusada, por não constar das Escrituras, sejam-nos mostradas provas escritas da profissão de fé e de todo o restante, que enumeramos. Desde que há tantas coisas que não foram escritas, e coisas tão importantes para o mistério da piedade, ser-nos-á recusada uma só palavra, proveniente dos Pais, que nós vemos persistir por um uso espontâneo nas Igrejas isentas de desvios, uma palavra muito razoável, e que muito contribui para a força do mistério?” (Tratado sobre o Espírito Santo. Cap 67.).
      Diz ele ainda: “Entre as verdades conservadas e anunciadas na Igreja, umas nós as recebemos por escrito e outras nos foram transmitidas nos mistérios, pela Tradição apostólica. Ambas as formas são igualmente válidas relativamente à piedade. Ninguém que tiver, por pouco que seja, experiência das instituições eclesiásticas, há de contradizer. De fato, se tentássemos rejeitar os costumes não escritos, como desprovidos de maior valor, prejudicaríamos imperceptivelmente o evangelho, em questões essenciais. Antes, transformaríamos o anúncio em palavras ocas.”(Tratado sobre o Espírito Santo. Cap 66.).
      “Considero apostólica a firme adesão às tradições que não estão contidas na Escritura” (Cfr. 27,66; Migne, 32,188).
      SANTO AMBRÓSIO DE MILÃO (+397)
      “Mas, se eles não acreditam na Doutrina dos Padres, que acreditem nos oráculos de Cristo, nas admoestações dos anjos que dizem ‘para Deus nada é impossível’. Que acreditem no Credo apostólico que a Igreja de Roma sempre manteve intacto.”
      “Ao despontar do dia que fora escolhido para a disputa com Simão [Mago], Pedro [Apóstolo], levantando-se aos primeiros cantos do galo, despertou também a nós; todos juntos, éramos treze a dormir no mesmo aposento. […] À luz da candeia […] sentamo-nos todos. Pedro, vendo-nos alertas e bem atentos, saudou-nos e começou seu discurso: ‘É surpreendente, irmãos, a elasticidade de nossa natureza, a qual me parece ser adaptável e maleável a tudo. Digo-o apelando para o eu mesmo tenho experimentado. Logo depois da meia-noite, costumo acordar espontaneamente e não consigo voltar a dormir. Isto me acontece porque me habituei a evocar em minha memória as palavras que ouvi de meu Senhor Jesus Cristo. Desejo de as revolver no espírito, incito o meu ânimo e a minha mente a se despertarem, a fim de que, em estado de vigília, recorde cada palavra de Jesus em particular e as guarde todas ordenadamente na memória. Já que desejo com profundo deleite meditar no meu coração as palavras do Senhor, adquiri o hábito de ficar em vigília, mesmo que nada, fora deste intento, me preocupe o espírito” (Pseudo-Clemente, século III, Recognitiones II,1).
      SÃO JOÃO CRISÓSTOMO (354-407)
      “Dessa forma, irmãos, fiquem firmes e guardem as tradições que lhes foram ensinadas, seja por palavra ou por carta. Isso deixa claro que eles não transmitiram tudo por carta, mas que havia muita coisa também que não foi escrita. Como a que foi escrita, a não escrita também é digna de crédito. Então vamos considerar a tradição da Igreja como sendo digna de crédito. Isto é uma tradição? Não procure outra coisa.” (Homilias sobre a 2ª Epístola aos Tessalonicenses 4,2).
      E completa:
      “Não te afaste da Igreja: nada é mais forte que ela. Ela é a tua esperança, o teu refúgio. Ela é mais alta que o céu e mais vasta que a terra. Ela nunca envelhece”.
      “Jesus disse [a Pedro] ‘Alimenta minhas ovelhas’. “Por que Jesus não leva em conta os demais Apóstolos e fala do rebanho somente a Pedro? “Porque ele foi escolhido entre os Apóstolos, ele foi a boca de seus discípulos, o líder do coro. Foi por essa razão que Paulo foi procurar a Pedro antes que os demais. E também o Senhor fez isso para demonstrar que ele devia ter confiança uma vez que a negação de Pedro havia sido perdoada. Jesus lhe confia o governo sobre seus irmãos… SE ALGUÉM PERGUNTAR “POR QUE ENTÃO FOI SANTIAGO QUEM RECEBEU A SÉ DE JERUSALÉM?”, EU LHE RESPONDERIA QUE PEDRO FOI CONSTITUÍDO MESTRE NÃO DE UMA SÉ, MAS DO MUNDO TODO” (Homilia 88 (87) in Joannem, I. Cf. Orígenes, “In epis. Ad Rom.”, 5, 10; Efrém da Síria “Humn. In B. Petr.”, en “Bibl.Orient. Assema.) (Caps lock, meu)
      S. EPIFÂNIO DE SALAMINA (+403):
      “Também a Tradição é necessária, pois que nem tudo se pode tirar da Escritura; os apóstolos deixaram-nos uma parte de seu ensinamento nas Escrituras, os demais acha-se nas tradições” (Haer. 41,6; Migne, 41, 1047).
      “A Igreja deve guardar este costume, recebido como tradição dos Pais. E quem haverá de suprimir o mandato da mãe ou a lei do pai? Conforme o que diz Salomão, ‘tu, filho meu, escuta as correções de teu pai e não rejeites as advertências da tua mãe’. Com isto, se ensina que o Pai, o Deus unigênito e o Espírito Santo, tanto por escrito como sem escritura, nos deram doutrinas, e que nossa Mãe, a Igreja, nos legou preceitos, os quais sãos indissolúveis e definitivos” (Haer. 75,8).
      S. JERÔNIMO (+420):
      “Você quer uma prova da Escritura? Poderá encontrar nos Atos dos Apóstolos. E se não restar provado com a autoridade da Escritura, o consenso de todo o mundo (=isto é, da Igreja Católica) sobre esse assunto serve como força de comando” (Diálogo com os Luciferanos 8).
      SANTO AGOSTINHO (+433):
      A mais louca e insensata mentira dos protestantes é dizer que Santo Agostinho era um adepto da Heresia de Lutero, logo ele, pois bem vejam e tirem as próprias conclusões:
      “Eu não creria no Evangelho, se a isso não me levasse a autoridade da Igreja católica.” (Contra a Carta de Mani 5,6)
      “Mas com relação àquelas observâncias que seguimos cuidadosamente e que o mundo todo mantém, e que não vêm da Escritura, mas da Tradição, é-nos concedido compreender que foi ordenado e recomendado que a guardássemos seja pelos próprios apóstolos, seja pelos Concílios plenários, a autoridade que é tão vital para a Igreja.” (Carta de Agostinho para Januário 54,1,1, 400 D.C).
      “Acredito que esta prática venha da tradição apostólica, assim como tantas outras práticas não encontradas nos escritos deles nem nos concílios de seus sucessores, mas que, porque são observadas por toda a Igreja em todos os lugares, acredita-se que tenham sido confiadas e concedidas pelos próprios apóstolos.” (Sto. Agostinho, Batismo 1,12,20, 400 D.C.)
      “Eles guardaram o que encontraram na Igreja; o que lhes foi ensinado, ensinaram; o que receberam dos pais, transmitiram aos filhos.” (Santo Agostinho, Contra Juliano, 2,10,33, 421 D.C).
      “Assim pelo favor de Cristo somos Cristãos católicos:” (Santo Agostinho, Carta a Vitalis, 217,5,16, 427 D.C.).
      “Vocês nasceram pela mesma palavra, pelo mesmo Sacramento, mas não obterão a mesma herança de vida eterna, a menos que retornem para a Igreja Católica.” (S. Agostinho, Sermões, 3, 391 D.C).
      “Esta Igreja é santa, a única Igreja, a verdadeira Igreja, a Igreja Católica, lutando como o faz contra todas as heresias. Ela pode lutar, mas não pode ser vencida. Todas as heresias são expelidas dela, como galhos inúteis são podados de uma vinha. Ela permanece fixa à sua raiz, em sua vinha, em seu amor. As portas do inferno não a conquistarão.” (S. Agostinho, Sermão aos Catecúmenos sobre o Credo, 6,14, 395 D.C).
      “Um homem Cristão, é Católico enquanto vive no Corpo, separado é um herético, o Espirito não segue a um membro amputado.” (Santo Agostinho)
      “Deve ser seguida por nós aquela religião cristã, a comunhão daquela Igreja que é CATÓLICA, e Católica é chamada não só pelos seus, mas também por todos os inimigos.” (Verdadeira Religião c. 7; n 12).
      “É óbvio que se a fé permite e a Igreja Católica aprova, então deve ser crido como verdade” (Santo Agostinho, Sermão 117,6).
      “Roma locuta, causa finita est” (S. Agostinho, Sermão 131,10).
      Tradução: “Roma falou, questão encerrada”.
      SÂO VICENTE DE LERINS (+450)
      “Perguntando eu com toda a atenção e diligência a numerosos varões, eminentes em santidade e doutrina, que norma poderia achar segura, enquanto possível genérica e regular, para distinguir a verdade da fé católica da falsidade da heresia, eis a resposta constante de todos eles: quem quiser descobrir as fraudes dos hereges nascentes, evitar seus laços e permanecer sadio e íntegro na sadia fé, há de resguardá-la, sob o auxílio divino, duplamente: com a autoridade da Lei Divina e com a Tradição da Igreja Católica. Sem embargo, alguém poderia objetar: Posto que o Cânon das Escrituras é em si mais que suficientemente perfeito para tudo, que necessidade há de se acrescentar a autoridade da interpretação da Igreja? Precisamente porque a Escritura, por causa de sua mesma sublimidade, não é entendida por todos de modo idêntico e universal. De fato, as mesmas palavras são interpretadas de maneira diferente por uns e por outros. Se pode dizer que tantas são as interpretações quantos são os leitores. Vemos, por exemplo, que Novaciano explica a Escritura de um modo , Sabélio de outro, Donato, Eunomio, Macedônio, de outro; e de maneira diversa a interpretam Fotino, Apolinar, Prisciliano, Joviano, Pelágio, Celestino, e em nossos dias, Nestório. É pois, sumamente necessário, ante as múltiplas e arrevesadas tortuosidades do erro, que a interpretação dos Profetas e dos Apóstolos se faça seguindo a pauta do sentir católico. Na Igreja Católica deve-se ter maior cuidado para manter aquilo em que se crê em todas as partes, sempre e por todos. Isto é verdadeira e propriamente católico, segundo a ideia de universalidade que se encerra na mesma etimologia da palavra. Mas isto se conseguirá se nós seguimos a universalidade, a antiguidade e o consenso geral. Seguiremos a universalidade se confessamos como verdadeira e única fé a que a Igreja inteira professa em todo o mundo; a antiguidade, se não nos separamos de nenhuma forma dos sentimentos que notoriamente proclamaram nossos santos predecessores e pais; o consenso geral, por último, se, nesta mesma antiguidade, abraçamos as definições e as doutrinas de todos, ou de quase todos, os Bispos e Mestres.” (Commonitorium).
      SÃO PEDRO CRISÓLOGO († 450)
      “No interesse da paz e da fé não podemos discutir sobre questões referentes a fé sem o consentimento do Bispo de Roma”
      São Máximo, o Confessor (c. 580-662)
      “Quanto mais no caso do clero e a Igreja dos Romanos, que da antiguidade até agora preside todas as igrejas que estão abaixo do sol? Tendo recebido seguramente isto canonicamente, bem como de conselhos e dos apóstolos, como dos príncipes (Pedro e Paulo), e sendo contada na companhia deles, ela não é sujeita a nenhum escrito ou questões em documentos sinodais, por causa da eminência do seu pontificado …. mesmo que em todas essas coisas todos sejam igualmente sujeitos a ela (à Igreja de Roma) segundo a lei sacerodotal. E assim quando, sem medo,mas com toda a confiança sagrada e conveniente, aqueles ministros (os Papas) são da rocha realmente firme e imóvel, que é da Igreja mais grandiosa e Apostólica de Roma.” (Santo. Maximus, em JB Mansi editor Amplissima Collectio Conciliorum, volume 10)

      S. JOÃO DAMASCENO (+749):
      “Se alguém se apresentar com um Evangelho diferente daquele que a Igreja Católica recebeu dos Santos Apóstolos, dos Padres e dos Concílios, e que ela conservou até aos nossos dias, não o escuteis” (Discurso sobre as Imagens 3,3).
      AGORA VAMOS A ALGUNS PATRIARCAS ORIENTAIS
      MACEDÔNIO, PATRIARCA DE CONSTANTINOPLA
      “Macedonius declarou, quando designado pelo Imperador Anastasius para condenar o Concilio de Calcedonia, que ‘tal passo sem um Sínodo Ecumênico presidido pelo Papa de Roma é impossível.’” (Macedonius, Migne PG 108:360a [Theophan Chronogr, pagina 234-346])

      JOÃO VI, PATRIARCA DE CONSTANTINOPLA
      ”O Papa de Roma, a cabeça do sacerdócio cristão, quem em Pedro, o Senhor ordenou para confirmar os seus irmãos [Luke 22:31-32].” (John VI, anúncio de Epist anúncio de Constantin Pap Combefis Auctuar Bibl)

      SÃO NICÉFORO, PATRIARCA DE CONSTANTINOPLA
      ”Sem quem(os Romanos que presidem o Setimo Concilio) uma doutrina apresentada na Igreja não poderia, embora confirmada por decretos canônicos e pelo uso eclesiástico, alguma vez obter a aprovação total ou a aceitação geral. Já que são eles (os Papas de Roma) quem tiveram destinado a eles a regra em coisas sagradas, e quem receberam nas suas mãos a dignidade da Chefia entre os Apóstolos.” (Santo. Nicephorus, Niceph Cpl pro s imag c 25)
      ”As extremidades da terra, e todo o mundo em cada parte dela quem puramente e justamente confessam o Senhor, olha diretamente em direção à Santa Igreja Romana e a sua confissão e fé, como um sol de luz infalível que emana dela o brilho radiante dos dogmas sagrados dos nossos Pais, segundo aquilo que os Concílios inspirados e sagrados decretaram sem mancha e piamente. Pois,da descida da Palavra Encarnada entre nós, todas as igrejas em cada parte do mundo mantivera a maior grandiosa Igreja sozinha para ser a sua base e fundação, vendo que, segundo a promessa de Cristo O nosso Salvador, as portas do inferno nunca prevalecerão contra ela, que ela tem as chaves da confissão ortodoxa e fé verdadeira Dele, que ela abre a religião verdadeira e exclusiva a tais homens como aproximação com a piedade, e ela cala e tranca toda boca herética que fala contra o Altíssimo.” (Santo. Maximus, Opuscula theologica e polemica, Migne PG 90)
      ”Se a Sé Romana reconhece que Pyrrhus é não só um reprovado mas um herético, é certamente claro que todo o mundo que anatematiza aqueles que rejeitaram Pyrrhus também anatematiza a Sé de Roma, isto é, ele anatematiza a Igreja Católica. Tenho apenas acrescentar que ele se excomunica também, se de fato ele estiver na comunhão com a Sé Romana e a Igreja Católica de Deus…. Deixe-o apressar-se antes de que todas as coisas para satisfazer a Sé Romana, já que se for satisfeito, todos aceitação em chamá-lo de pio e ortodoxo. Portanto, fala em vão quem pensa que ele engana pessoas como eu, e não satisfaz e implora ao bem-aventurado Papa da Santa Igreja Católica dos Romanos, isto é, a Sé Apostólica e não satisfaz e implora o Papa abençoado da Igreja Católica mais sagrada dos Romanos, isto é, a Sé Apostólica, que rocede da encarnação do Filho do Próprio Deus, e também de todos os sínodos sagrados, segundo os cânones sagrados e as definições recebeu o domínio universal e surpremo, a autoridade, e o poder de ligar e desligar sobre todas as santas igrejas de Deus em todas as partes de todo o mundo.” (St. Maximus, Letter to Peter in Mansi 10:692)

      São Teodoro Estudita
      “Já que o Grande Pedro, Cristo o nosso Senhor deu o ofício de Chefe Pastor depois de confiar-lhe as chaves do Reino do Céu, a Pedro ou ao seu sucessor deve inevitavelmente toda novidade na Igreja Católica ser notificada. [Por isso], salve nós, oh mais divina Cabeça das Cabeças, o Chefe Pastor da Igreja do Céu.” (Santo. Theodore, Reserve I, Epístola 23)
      ”Ouça, ó Cabeça dos Apóstolos, divinamente escolhido Pastor das ovelhas de Cristo, Guardião das Chaves do Reino do Céu, a Rocha da Fé sobre a qual a Igreja Católica é construída. Pois Pedro és tu, quem adorna e governa a Cadeira de Pedro. Deste lado, então, do Oeste, o imitador de Cristo, surge e repele não para sempre. A ti falará Cristo o nosso Senhor: ‘e eu um dia sendo convertido, converta os os seus irmãos.’ Observe a hora e o lugar. Ajude-nos, tu que és estabelecido por Deus para isto.” (Carta dos Santos. Theodore e Quatro Abades ao Papa Pascoal, Reserve 2, Epístola 12, Migne PG 99:1152-3)
      E mais:
      “Testemunho agora perante Deus e homens, eles desgrudaram-se do Corpo de Cristo, da Suprema Sé(Roma), na qual Cristo colocou as chaves da Fé, contra a qual as portas do inferno (quero dizer, boca de heréticos) não prevalecerão até a Consumação, de acorco com a promessa Dele que não pode mentir.Deixe o abençoado e Apostólico Pascoal (Papa Santo. I) alegrar-se, por isso, já que ele cumpriu o trabalho de Pedro.” (Santo. Theodore, Reserve II, Epístola 63)
      ”Na realidade vimos que um sucessor manifesto do príncipe dos Apóstolos preside a Igreja Romana. Realmente acreditamos que Cristo não desertou a Igreja daqui (Constantinopla), já que a sua assistência tem sido nosso único e antigo socorro e desde o início pela providencia de Deus nos tempos críticos. Você é, de fato a fonte tranqüila e pura da ortodoxia do começo, você é o porto calmo da Igreja inteira, longe retirada das ondas da heresia, você é a cidade escolhida por Deus para refúgio.” (Carta dos Santos. Theodore e Quatro Abades a Papa Pascoal)
      ”Deixe-o (o Patriarca Nicephorus de Constantinopla) que reúna um sínodo daqueles com que ele esteve em diverfência, se for impossível que os representantes de outro Patriarcas estejam presentes, uma coisa que poderia ser certamente se o Imperador desejar é que o Patriarca Ocidental (o Papa Romano) esteja presente, a quem é dado a autoridade sobre um sínodo ecumênico; mas deixe-o fazer a paz e união enviando as suas cartas sinodicais ao prelado da Primeira Sé.”(Santo. Theodore o Studite, Migne PG 99:1420)
      RAQUEL EU ACHO QUE POR AQUI CHEGA DE TANTA CITAÇÃO, AGORA EU QUERO VÊ
      VOCÊ ME MOSTRAR REGISTROS E PROVAS CONTRA A TRADIÇÃO E CONTRA OS DOGMAS DA IGREJA! E MAIS RQUEL ME MOSTRE ESCRITOS E ESTUDOS QUE APOIAM A SOLA SCRIPTURA.

      E DEPOIS ME RESPONDE SE A SOLA SCRIPTURA É VERDADEIRA? POR QUE ENTRE VOCÊS PROTESTANTES EXISTEM DOUTRINAS DIFERENTES UMA DA OUTRA?

      E OUTRA ME MOSTRE ESSES ENSINOS DOS APÓSTOLOS ?
      VOCÊ TA VIAJANDO CONHEÇO OS LIVROS DE SÃO LUCAS E DE SÃO MARCOS QUE ALGUMAS CARLAS FORAM COLOCADAS NA BÍBLIA PELOS BISPOS DA IGREJA!

      AGUARDO VOCÊ RAQUEL!!!!!!!!!!!!!!!

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    • Rachel, você derrota os dogmas católicos com a Bíblia ? Você sabe ler a Bíblia ? Vamos ver:

      PROTESTANTES EVANGÉLICOS PIRANDO APÓS LEITURA DA BÍBLIA

      Dizem os protestantes que religião não serve para nada:

      Ísaias 42, 1: “Eis meu servo que eu amparo, meu eleito ao qual dou toda a minha afeição, faço repousar sobre ele meu espírito, para que às nações a verdadeira religião.”

      2. Ele não grita, nunca eleva a voz, não clama nas ruas.

      3. Não quebrará o caniço rachado, não extinguirá a mecha que ainda fumega. Anunciará com toda a franqueza a verdadeira religião; não desanimará, nem desfalecerá,

      4. até que tenha estabelecido a verdadeira religião sobre a terra, e até que as ilhas desejem seus ensinamentos.Isaías,42´

      Retomemos Isaias 42, 1 e notemos que o profeta inspirado usa a expressão verdadeira religião.

      Expressão similar e com o mesmo sentido, será usada no Novo Testamento no texto: “A religião pura e imaculada para com Deus, o Pai, é esta: Visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações, e guardar-se da corrupção do mundo. (Tiago 1.27)

      Isto é de pirar a cabeça de um protestante honesto que diz que religião não serve para nada, quando o próprio DEUS vivo fala em religião no velho e no novo testamento.

      Isto é que acontece quando alguém deixa de ouvir a Igreja verdadeira para ouvir o pastor.

      E para não fugir a regra, aqueles que gritam que religião não serve para nada quando criticados gritam: “Está havendo perseguição religiosa ao Povo de DEUS.”

      Mais falta de conhecimento bíblico do que isto é impossível.

      Definitivamente: PROTESTANTE NÃO LÊ A BÍBLIA E QUANDO LÊ NÃO ENTENDE.

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      Mas dizem os protestantes ainda que as obras não servem para nada. O importante é “olhar” para Jesus e “aceitar” Jesus em uma seita protestante.

      O protestante diz que o Espírito Santo é quem prepara para as boas obras. Não duvidamos que o Espírito Santo prepare para as boas obras. O Espírito Santo só pode produzir coisas maravilhosas.

      Entretanto, o DEUS amoroso e gentilíssimo sempre nos dá livre escolha. Podemos inclusive optar por pregadores protestantes e suas distorções bíblicas se assim desejarmos.

      Tem gente que escolheu Lutero e Calvino contra a Igreja dos Concílios.

      E tem gente escolhendo os pastores televisivos e ignorando a Igreja dos 2.000 anos.

      O texto de Tiago que vimos acima e que recomenda a visita aos órfãos e viúvas, deixa claro que tudo é uma questão de escolha. Uns escolhem visitar os órfãos e viúvas e outros não.

      Se fosse automático, não precisava ser dito. Naturalmente, o Espírito Santo daria o impulso necessário.

      Não por acaso a bíblia diz: “Fazemos o mal que não queremos e deixamos de fazer o bem que gostaríamos(Rm 7, 19)”

      Escolher fazer as coisas boas é decisão pessoal.

      Jesus Cristo deixa claro que a escolha é nossa. Assim sendo, quem fica “esperando” o Espírito Santo sugerir que façamos algo de bom, em verdade está apenas oferecendo uma desculpa tosca pela sua inércia e indiferença ao sofrimento e necessidades alheias.

      Capítulo 25 de Mateus Porque tive fome, e me destes de comer… (Mat.25:35)

      “Porque tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes de beber; era forasteiro, e me hospedastes; estava nu, e me vestistes; enfermo, e me visitastes; preso, e fostes ver-me. Então, perguntarão os justos: Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer? Ou com sede e te demos de beber? E quando te vimos forasteiro e te hospedamos? Ou nu e te vestimos? E quando te vimos enfermo ou preso e te fomos visitar? O Rei, respondendo, lhes dirá: Em verdade vos afirmo que, sempre que o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes.” (Mateus 25:35-40)

      Pelo texto acima ficou evidente que as obras são necessárias e aqueles que as executam foram exatamente aqueles que observaram a mensagem evangélica.

      Mateus 12.50 : “Pois quem faz a vontade de meu Pai que está nos céus, este é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.

      E a sentença daqueles que ignoram as obras ?

      Continuação de Matheus 25:

      Mateus 25:41 Então, o Rei dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos. Mateus 25:42 Porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber; Mateus 25:43 sendo forasteiro, não me hospedastes; estando nu, não me vestistes; achando-me enfermo e preso, não fostes ver-me. Mateus 25:44 E eles lhe perguntarão: Senhor, quando foi que te vimos com fome, com sede, forasteiro, nu, enfermo ou preso e não te assistimos? Mateus 25:45 Então, lhes responderá: Em verdade vos digo que, sempre que o deixastes de fazer a um destes mais pequeninos, a mim o deixastes de fazer. Mateus 25:46 E irão estes para o castigo eterno, porém os justos, para a vida eterna.

      Tiago confirma:

      Tiago 2:26: “Porque, assim como o corpo sem o espírito está morto, assim também a fé sem obras é morta”.

      Ora, se a fé sem obras é morta, significa que ninguém automáticamente que tem fé começa a fazer as boas obras.

      Tem que haver uma decisão para fazer as boas obras.

      É totalmente falsa a afirmação protestante de que as boas obras surgem automáticamente para quem é renascido.

      Mentira grosseira e vil para enganar os tolos e aqueles que sempre estão sujeitos a todo vento de doutrinas e toda sorte de novidades.

      Finalizando: “Tiago 2″

      18 Mas dirá alguém: Tu tens a fé, e eu tenho as obras; mostra-me a tua fé sem as tuas obras, e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras.

      Acima, um texto que ratifica mais uma vez a máxima de que sem obras é impossível ter a fé que agrada a DEUS.

      Quem crê em Jesus, crê em tudo que ele pregou e não apenas em parte.

      Quem crê em Jesus, crê quando ele diz que devemos amar ao próximo e fazer-lhe o bem.

      Quem crê em Jesus faz as obras de Jesus e não somente a obra da denominação ou do pastor.

      Martinho Lutero pai dos protestantes e inventor do Sola Scrpitura disse sobre o texto de Tiago:

      Martinho Lutero sobre a carta de Tiago, expressa no prefácio de sua edição do Novo Testamento de 1522, foi de que ela era uma”carta de palha”.

      Isto explica quase tudo não é ?

      Os filhos de Lutero reproduzem as obras de Lutero e criticam quem faz as boas obras como se crêssemos que as obras unicamente são suficientes para a salvação e a fé em Jesus não tivesse importância alguma.

      Alguém disse e não fui eu: “Atribuem a nós doutrinas que não praticamos(salvação pelas obras) e aquelas que efetivamente praticamos(adesão completa a Jesus), estas são ocultadas por nossos perseguidores protestantes. Dando crédito às fábulas e aos falsos mestres, nunca se firmam na verdade.”

      Culpar o Espírito Santo e sair dizendo por aí: “DEUS não me falou ao coração” ou “A Bíblia não nos autoriza a suprir aos mais necessitados” são desculpas asquerosas para quem é indiferente a tudo e a todos e só está interessado em fazer as obras do pastor e atrás de bênçãos materiais.

      E o pastor corrupto por sua vez, não está interessado em que alguém supra materialmente quem quer que seja. Quanto menos ajuda para os de fora, mais recursos para a denominação.

      Com algumas exceções, justiça seja feita, pois nem todos são maus e uma grande parte critica inclusive os abutres no meio protestante, é no protestantismo que surgem expressões de “apóstolos”, “missionários” e “ungidos” do tipo:

      “…ajudar os pobres é desviar recursos da denominação.”

      E mesmo criticado por seus pares, quando surgem as estatísticas e pesquisas, todos de repente passam a integrar a religião “una” evangélica e todos se consideram “irmãos em Cristo.”

      E assim podemos dizer: Quem não concorda com os vermes, torna-se cúmplice de suas obras quando assumem a condição de irmãos em Cristo de um daqueles.

      Por outro lado, os lobos ocupam-se de apresentar aos inocentes ou talvez aos não tão inocentes assim, a demoníaca teologia da prosperidade.

      Curiosamente, só quem prospera a partir desta “teologia” é o próprio doutrinador.

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      Dizem estes protestantes e evangélicos que ninguém deve confessar ao sacerdote:

      Mas o que diz a Bíblia da qual o protestante pensa ser seguidor ?

      “Recebei o Espírito Santo. Aqueles a quem perdoardes os pecados, lhe serão perdoados; aqueles a quem os retiverdes, lhes serão retidos” (Jo 20,22-23).

      Não iremos nos alongar. Desnecessário.

      Jesus dá poderes aos apóstolos para que perdoem e retenham pecados.

      Está claro isto ?

      Como é possível aos apóstolos atenderem as ordens de Jesus se ninguém vier ter com eles ?

      Um apóstolo só pode perdoar pecados ou rete-los se antes alguém lhe confessar estes mesmos pecados.

      Ou será que os protestantes estão sugerindo que os apóstolos foram orientados por Jesus a andar pelas ruas apontando dedo para as pessoas e perdoando e retendo pecados ao bel prazer de cada apóstolo ?

      Jesus deu poderes para que eles advinhassem os pecados de cada um ?

      Jesus lhes deu poderes para que sondassem corações e conhecerem quem estava ou não arrependido ?

      Ou Jesus gentil e que dá ao homem sempre o direito de escolha desejava que cada homem e mulher arrependidos desse um passo de humildade e confessasse suas faltas a outro pecador ?

      E diz o protestante em tom de falsa humildade: “Eu só me confesso a DEUS.”

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      Finalizando, dizem os filhos de Lutero que Maria foi uma mulher como outra qualquer:

      Para começar podemos dizer que os filhos de Lutero são extremamente ingratos e desobedientes.

      Lutero sempre defendeu a perpétua virgindade de Maria e lhe atribuiu toda a sorte de privilégios, se não vejamos:

      Palavras de Lutero – Pai dos protestantes

      “Cristo era o único filho de Maria. Das entranhas de Maria, nenhuma criança além dEle. Os ‘irmãos’ significam realmente ‘primos’ aqui: a Sagrada Escritura e os judeus sempre chamaram os primos de ‘irmãos’.” (Martinho Lutero, Sermões sobre João 1-4, 1534-39) “Cristo, nosso Salvador, foi o fruto real e natural do ventre virginal de Maria. Isto se deu sem a cooperação de um homem, permanecendo virgem depois do parto.” (Martinho Lutero, idem.) “Deus diz: ‘o filho de Maria é meu Filho somente.’ Desta forma, Maria é a Mãe de Deus.” (Martinho Lutero, Ibidem) Na mesma direção caminharam os demais reformadores.

      Calvino, seguido pela maioria das denominações protestantes no Brasil, chamou de loucos sutis aqueles que segundo ele abusavam das Escrituras ao atribuirem a José e Maria filhos carnais além de Jesus Cristo.

      Desnecessário reproduzir tudo que disseram os pais do protestantismo em favor de Maria. Quem quiser e tiver sede da verdade pode procurar em toda a internet. É fácil encontrar. Só não vai achar que não tem interesse em conhecer a verdade.

      Prosseguindo, considerando a máxima protestante dos dias atuais, ou seja, Maria foi uma mulher como outra qualquer, vamos aos textos bíblicos que parecem esclarecer toda a questão:

      Lucas 1, 48: “… porque olhou para sua pobre serva. Por isto, desde agora, me proclamarão bem-aventurada todas as gerações…”

      Uma pergunta simples: Onde a profecia bíblia se cumpre ? Em que igreja ?

      Alguém já viu o cumprimento da profecia bíblica em alguma igreja protestante ?

      Quer dizer então que a profecia bíblica não se cumpre exatamente nas igrejas que gritam: “Só a Bíblia” ????

      “… desde agora, me proclamarão bem-aventurada todas as gerações, …”

      Eu nunca ouvi tal expressão saindo de uma boca protestante ou evangélica.

      Mas não é só isso.

      O protestante que diz que Maria foi uma mulher qualquer, parece não ter lido Lucas 1, 28:

      28. Entrando, o anjo disse-lhe: Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo. O anjo do Altíssimo DEUS reverenciou Maria e disse: “Ave, cheia de graça.”

      E o humilde protestante diz: “Barriga de aluguel.”

      Disse o anjo: “O senhor é contigo.” E diz o protestante: “Maria deusa pagã.”

      Em Lucas 1, 30 o anjo do Senhor acrescenta: “Não temas, Maria, pois encontraste graça diante de Deus.”

      Maria encontrou graça diante de DEUS, disse o anjo. O sábio e doutor em Bíblia protestante diz: “Mãe de aluguel ou Deusa do catolicismo.”

      Após ter recebido do anjo a revelação de que traria ao mundo o filho do Altíssimo DEUS, Maria em completa humildade e submissão diz:

      “Então disse Maria: Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra. E o anjo afastou-se dela.”

      Humilde também é o Senhor da Glória que não veio para ser servido, mas antes veio para servir.

      Já houve na face da terra alguém com mais condições morais de exigir alguma coisa de DEUS pai ?

      Para relembrar: Jesus Cristo: “Pai, se possível, afasta de mim este cálice. Mas não seja feita a minha, mas sim a tua vontade.(Matheus 26, 39)”

      Belos exemplos de humildade e obediência da Virgem Maria e Jesus Cristo.

      Enquanto isso grita o protestante: “Eu não preciso de Religião. Não preciso de igreja. Não preciso de papa, não preciso de santos, não preciso de Maria, não preciso de Eucaristia, não preciso me confessar, eu mesmo posso ler a Bíblia, eu tenho assistência direta do Espírito Santo.”

      Ufa…

      Mas tem mais: “Eu exijo, eu determino, eu tomo posse da benção, eu declaro vitória, DEUS irá me restituir tudo, eu não aceito derrota, tua palavra me garante vitória, etc…”

      Continuamos,

      Lucas 1, 41: “Ora, apenas Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança estremeceu no seu seio; e Isabel ficou cheia do Espírito Santo.”

      Isabel ficou cheia do Espírito Santo quando ouviu a saudação de Maria.

      E como fica o protestante quando ouve uma saudação nossa a Maria ? Cheio do Espírito Santo é que ele não fica mesmo.

      Lucas 1, 42: “E exclamou em alta voz: Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre.”

      Isabel, ainda cheia do Espírito Santo, diz: “…bendita és tu entre as mulheres”. E o protestante diz: “impublicável”

      Lucas 1, 43. Donde me vem esta honra de vir a mim a mãe de meu Senhor?

      Isabel, ainda cheia do Espírito Santo exclama: “…donde me vem a esta honra de vir a mim a mãe do meu Senhor.”

      O protestante ficaria honrado como Isabel se recebesse a visita de Maria ? Por certo que não. Ele ficaria cheio de ódio. E para Maria sobrariam deboches, escárnio e apelidos.

      Ainda que Isabel tenha chamado Maria de mãe do meu Senhor e ainda que todos saibam que o Senhor é DEUS, grita o protestante: “Maria não é mãe de DEUS.”

      Lucas 1,44: “ Pois assim que a voz de tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança estremeceu de alegria no meu seio.”

      A criança no ventre de Isabel estremeceu de alegria quando ouviu a vóz de Maria. E se o protestante ouvisse a voz de Maria ??? Ele ficaria também cheio de alegria ???

      Lucas 1, 45: “ Bem-aventurada és tu que creste, pois se hão de cumprir as coisas que da parte do Senhor te foram ditas!”

      Isabel felicita Maria como alguém que creu integralmente no Senhor e colocou-se a sua disposição.

      E sobre esta serva irrepreensível, diz o protestante: “Mulher pecadora e comum.”

      E Jesus em seu sofrimento mais atroz ainda entrega a Maria o discípulo mais amado. Não vou nem falar da maternidade universal de Maria para que os protestantes não pulem de raiva.

      Jesus Cristo: Jo 19, 27 Então disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. E desde aquela hora o discípulo a recebeu em sua casa.

      E o protestante levaria Maria para sua casa como determinou Jesus ? Ou a expulsaria de todo e qualquer lugar onde ela pudesse ser encontrada ?

      Jesus deu a sua mãe o discípulo amado. E deu ao discípulo amado sua própria mãe.

      Diga-se de passagem, nesta hora, os “irmãos” de Jesus inventados pelos protestantes desaparecem.

      E mesmo admitindo que Jesus teve um carinho fraternal de filho com sua mãe, já que não podem suportar a maternidade universal, ainda assim dizem que Jesus Cristo a desprezou na Bodas de Canã quando lhe chamou de mulher.

      Chamou sim. E fez também o milagre ainda que não tivesse chegado sua hora. O primeiro milagre de Jesus foi feito a pedido de Maria.

      E Maria como serva fiel e obediente e que sabe conduzir o povo a Jesus disse para quem tem ouvidos e que deseja ouvir: “Fazei tudo que ele vos disser.”

      A pergunta que não quer calar: Quem não lê a Bíblia ? Ou quem lê e nada entende ?

      Nós seguimos: “…Igreja de Deus vivo, coluna e sustentáculo da verdade” (1Tim 3,15).”

      Por tudo isto e muito mais se diz: “Fora da Igreja Católica não há salvação.”

      Aceitamos que todo homem ou mulher devem aderir a fé e crenças que lhes pareçam mais adequadas. Limitamos nossas questões ao debate unicamente religioso e condenamos assim ofensas a honra e dignidade das pessoas. Acreditamos na liberdade religiosa e condenamos quem deseja impor aos demais credos ou religiões. Condenamos ainda quem cause embaraço a outro no exercício de sua fé.

      Autor: A.Silva com a colaboração de Bebel de Carvalho e Dani Silva – Livre divulgação mencionando-se o autor

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