Apologética Católica

Intercessão dos Santos e Espiritismo. Qual a diferença?


1-A igreja católica acredita em mediunidade?

Invocação de Espíritos – Pecado contra a Providência Divina

Não se trata de acreditar em clarevidência ou mediunidade, mas de permiti-la ou não. A Bíblia nos ensina em inúmeras passagens que tais práticas, ou seja, a comunicação com os defuntos e o desejo de prever ou antecipar o futuro, pela clarevidência ou a chamada atividade “mediunica”, ou por meio da invocação dos mortos, seja para descobrir o futuro ou por motivos “espirituais”, é uma afronta a Deus e O desagrada profundamente. Tais práticas ferem, antes de tudo,  o primeiro Mandamento dado a nós pelo próprio Deus. “Amarás o Senhor teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todas as tuas forças» (Dt 6, 5).”  O catecismo da Igreja nos ensina que  “Deus pode revelar o futuro aos seus profetas ou a outros santos. Mas a atitude certa do cristão consiste em pôr-se com confiança nas mãos da Providência, em tudo quanto se refere ao futuro, e em pôr de parte toda a curiosidade malsã a tal propósito. ” (CIC 2115)

Desse modo, a atitude do Cristão deve ser a de conformidade com a vontade Divina, aceitando que somente Deus tem conhecimento do que está por vir e que Ele revela o futuro à quem desejar revelá-lo para o cumprimento de Seus próprios desígnios.  Devemos crer que Deus, em Sua infinita Sabedoria e Misericórdia, dá-nos conhecimento e entendimento de tudo aquilo que precisamos saber para vivermos uma vida plena e santa e que por isto não precisamos recorrer à outras “divindades” ou espíritos, para nos assegurarmos de nosso futuro ou necessidades.

2116. Todas as formas de adivinhação devem ser rejeitadas: recurso a Satanás ou aos demónios, evocação dos mortos ou outras práticas supostamente «reveladoras» do futuro (45). A consulta dos horóscopos, a astrologia, a quiromancia, a interpretação de presságios e de sortes, os fenómenos de vidência, o recurso aos “médiuns”, tudo isso encerra uma vontade de dominar o tempo, a história e, finalmente, os homens, ao mesmo tempo que é um desejo de conluio com os poderes ocultos. Todas essas práticas estão em contradição com a honra e o respeito, penetrados de temor amoroso, que devemos a Deus e só a Ele.

2117. Todas as práticas de magia ou de feitiçaria, pelas quais se pretende domesticar os poderes ocultos para os pôr ao seu serviço e obter um poder sobrenatural sobre o próximo – ainda que seja para lhe obter a saúde – são gravemente contrárias à virtude de religião. Tais práticas são ainda mais condenáveis quando acompanhadas da intenção de fazer mal a outrem ou quando recorrem à intervenção dos demónios. O uso de amuletos também é repreensível. O espiritismoimplica muitas vezes práticas divinatórias ou mágicas; por isso, a Igreja adverte os fiéis para que se acautelem dele. O recurso às medicinas ditas tradicionais não legitima nem a invocação dos poderes malignos, nem a exploração da credulidade alheia.

2-Qual a diferença entre pedirmos ajuda aos santos e à pessoas que foram queridas, boas e amadas no seio familiar e só fizeram o bem e horaram a Deus em vida.

Aqui temos que fazer uma explicação sobre definição do termo santo no entendimento católico. O santo, para a Igreja Católica é aquela pessoa que em vida agradou a Deus sendo fiel cumpridora de Seus mandamentos e que  morreu sob Sua graça e amizade. A canonização de uma pessoa é, por conseguinte, o processo pelo qual a Igreja declara oficialmente, após minuciosa investigação e estudo, que uma determinada pessoa alcançou em vida a santidade  necessária para viver no Céu, em espírito, junto de Deus.

Contudo, sabemos que a Igreja não necessariamente canoniza todas as pessoas boas e fiéis a Deus que viveram na terra. Certamente, há muitos cristãos piedosos e cumpridores dos mandamentos de Deus, que apesar de pecadores, viveram ou vivem uma vida exemplar na terra e portanto, poderiam perfeitamente estar juntos de Deus após a morte. Porém, não podemos presumir que todas as pessoas consideradas “boas” estejam de fato no céu, e não no purgatório, purificando alguma imperfeição que talvez não tenham alcançado em vida. No entanto, é conveniente que saibamos que mesmo antes de entrarem no céu, os falecidos podem interceder por nós e nos ajudam com suas orações.  Por esse motivo, a Igreja não impede que solicitemos a intercessão dos santos a nosso favor ou em benefício de outros. Pelo contrário, desde sempre ela ensinou, pela doutrina da Comunhão dos Santos, que o Corpo Místico de Cristo está interligado em Cristo Jesus, sua Cabeça, de modo que todos os seus membros podem ajudar-se uns aos outros, tanto no céu como na terra. Devemos notar, entretanto, que quando solicitamos pela intercessão dos Santos estamos, na verdade, pedindo que nos beneficiem com suas orações eficazes, pois estão mais perfeitamente próximos à Cristo do que nós aqui na terra, mas toda e qualquer graça recebida por meio de uma oração aos santos provém de Deus, pelos méritos de Cristo, o único Mediador. Vejamos o que diz a Igreja em seu documento Lumen Gentium:

49. Deste modo, enquanto o Senhor não vier na Sua majestade e todos os Seus anjos com Ele (cfr. Mt. 25,31) e, vencida a morte, tudo Lhe for submetido (cfr. 1 Cor. 15, 26-27), dos Seus discípulos uns peregrinam sobre a terra, outros, passada esta vida, são purificados, outros, finalmente, são glorificados e contemplam «claramente Deus trino e uno, como Ele é»(146); todos, porém, comungamos, embora em modo e grau diversos, no mesmo amor de Deus e do próximo, e todos entoamos ao nosso Deus o mesmo hino de louvor. Com efeito, todos os que são de Cristo e têm o Seu Espírito, estão unidos numa só Igreja e ligados uns aos outros n’Ele (cfr. Ef. 4,16). E assim, de modo nenhum se interrompe a união dos que ainda caminham sobre a terra com os irmãos que adormeceram na paz de Cristo, mas antes, segundo a constante fé da Igreja, é reforçada pela comunicação dos bens espirituais (147). Porque os bem-aventurados, estando mais ìntimamente unidos com Cristo, consolidam mais firmemente a Igreja na santidade, enobrecem o culto que ela presta a Deus na terra, e contribuem de muitas maneiras para a sua mais ampla edificação em Cristo (cfr. 1 Cor. 12, 12-27) (148). Recebidos na pátria celeste e vivendo junto do Senhor (cfr. 2 Cor. 5,8), não cessam de interceder, por Ele, com Ele e n’Ele, a nosso favor diante do Pai (149), apresentando os méritos que na terra alcançaram, graças ao mediador único entre Deus e os homens, Jesus Cristo (cfr. 1 Tim., 2,5), servindo ao Senhor em todas as coisas e completando o que falta aos sofrimentos de Cristo, em favor do Seu corpo que é a Igreja (cfr. Col. 1,24) (150). A nossa fraqueza é assim grandemente ajudada pela sua solicitude de irmãos.

50. Reconhecendo claramente esta comunicação de todo o Corpo místico de Cristo, a Igreja dos que ainda peregrinam, cultivou com muita piedade desde os primeiros tempos do Cristianismo a memória dos defuntos (151) e, «porque é coisa santa e salutar rezar pelos mortos, para que sejam absolvidos de seus pecados» (2 Mac. 12,46), por eles ofereceu também sufrágios. Mas, os apóstolos e mártires de Cristo que, derramando o próprio sangue, deram o supremo testemunho de fé e de caridade, sempre a Igreja acreditou estarem mais ligados connosco em Cristo, os venerou com particular afecto, juntamente com a Bem-aventurada Virgem Maria e os santos Anjos (152) e implorou o auxílio da sua intercessão. Aos quais bem depressa foram associados outros, que mais de perto imitaram a virgindade e pobreza de Cristo (153) e, finalmente, outros, cuja perfeição nas virtudes cristãs (154) e os carismas divinos recomendavam à piedosa devoção dos fiéis (155).

3 – Por que as aparições ou comunicações dos santos e pessoas católicas falecidas e maravilhosas são vistas como um milagre, enquanto as comunicações com os Espíritos são consideradas obras do demônio?

A Igreja, ao longo dos séculos, tem sido extremamente cautelosa ao declarar que quaisquer aparições, tais quais as das Virgem Santíssima, sejam de fato, provenientes de Deus e só o faz após exaustiva investigação. Esta cautela deve existir sempre, quer trate-se de fenômenos ocorridos dentro ou fora da Igreja.  Por esse motivo,  a Igreja possui seus próprios métodos de averiguação e investigação para o discernimento de tais fenômenos. É preciso que sejamos prudentes para não presumirmos  como genuína uma aparição que não tenha sido declarada como tal pela Igreja. Os critérios usados pela Igreja são bastante complexos para serem abordados aqui, mas é importante salientar que a premissa mais importante no seu processo de discernimento é a conformidade das mensagens provenientes de tais aparições com a Revelação de Deus, a Sagrada Escritura. Nenhuma manifestação proveniente de Deus pode contradizer o Verbo de Deus. Outro aspecto relevante considerado pela Igreja são os frutos resultantes de cada manifestação,  como conversões, etc, que devem obrigatoriamente conduzir-nos a Deus.  Na ausência de bons frutos parece prudente concluir não se tratar de uma obra de Deus. Daí o zelo da Igreja em nos alertar para o perigo de tais práticas como a comunicação com os espíritos:

O espiritismo implica muitas vezes práticas divinatórias ou mágicas; por isso, a Igreja adverte os fiéis para que se acautelem dele. O recurso às medicinas ditas tradicionais não legitima nem a invocação dos poderes malignos, nem a exploração da credulidade alheia. (Lumen Gentium 2117)

Este artigo foi originalmente produzido H. Walker para o Apostolado Spiritus Paraclitus, do qual o Blog Ecclesia Militans é colaborador. Permissão para reproduzir este e outros textos do blog é concedida livremente, solicitamos apenas que a fonte seja citada por trackback ou link. O Blog agradece.

4 replies »

  1. FERNADA AGORA EU TI PERGUNTO?

    QUEM MORRE ESTÁ DORMINDO? COMO VOCÊ MESMA DIZ?

    VEJA MAIS SUAS CONTRADIÇÕES.

    João 3, 13 – Será que Ninguém subiu ao Céu mesmo?

    Fernanda eu ti afirmo que quando algum católico diz que os cristãos mortos vão para o céu logo após a morte,
    Vejo que vocês protestantes nos deparam com essa passagem, dizendo que ai Jesus diz que ninguem subiu ao céu, ou seja que todos os Cristãos mortos estão dormitando ,mas eu ti pergunto Fernanda? será mesmo que Jesus realmente quiz dizer isso??
    Fernanda para entendermos isso temos que ler o contexto e os versículos anteriores:
    11. Em verdade, em verdade te digo: dizemos o que sabemos e damos testemunho do que vimos, mas não recebeis o nosso testemunho. 12. Se vos tenho falado das coisas terrenas e não me credes, como crereis se vos falar das celestiais? 13. Ninguém subiu ao céu, a não ser aquele que desceu do céu, o Filho do Homem.
    Fernanda me dia? Jesus Estava está falando de que ai? De pessoas que não subirão ao céu até o julgamento final ou do conhecimento das coisas divinas que Ele veio nos Revelar?
    Olha não se trata de ascensão, olha verbo no passado “SUBIU”.
    Pois Cristo ainda estava na terra quando falou isso, se contesta me mostre na bíblia um só versículo que mostre onde que ele desceu e depois subiu antes da ressurreição?
    Leigas Fernanda Cristo faz alusão a textos como Dt 30, 12; Br 3, 29; Pr 30, 4;
    Rm 10,6: “vindo do céu, ele pode dar-nos a conhecer os mistérios da vontade divina”.
    (cf. Sb 8, 16-17).
    Olha Fernanda quando Jesus fala que só Ele subiu, usa a expressão “Céu” no singular, e não céus. Porque Ele foi o único a subir ao Céu dos céus (1.º Rs 8, 27). O mais alto dos céus. Visto que há diferentes níveis de céu (2.ª Cor 12, 1-3). Elias e Enoc foram arrebatados para o alto, então Jesus não poderia afirmar que só Ele havia subido (Gn 5:24; 2.º Rs 2). O que Ele afirma é que foi o único a subir ao mais alto Céu, à Direita do Pai (Ap 12:5) e descendo nos revelou os mistérios de Deus.
    Agora depois da morte e ressurreição de Cristo o céu foi aberto a todos e Cristo levou as almas que morreram na servidão divina consigo para o céu, pois antes todos estavam no XEOL.
    VEJA
    Efésios 4, 7. Mas a cada um de nós foi dada a graça, segundo a medida do dom de Cristo, 8. pelo que diz: Quando subiu ao alto, levou muitos cativos[ou cativeiro], cumulou de dons os homens (Sl 67,19). 9. Ora, que quer dizer ele subiu, senão que antes havia descido a esta terra?10. Aquele que desceu é também o que subiu acima de todos os céus, para encher todas as coisas.[colchetes meus]
    XEOL
    É o nome hebraico dado no AT para os “infernos”, “abismo” ou “morada dos mortos” (Gn 37,35; Is 38,18). Julgava-se que o Xeol ficava debaixo da terra.
    Números 16,33. “Desceram vivos à morada dos mortos, eles e tudo o que possuíam; cobriu-os a terra, e desapareceram da assembléia.”
    Jesus, ao morrer, desceu ao Xeol (At 2,24-31; Rm 10,6-7; Ef 4,8-10) para anunciar aos mortos a sua vitória sobre a morte pela ressurreição (Ap 1,18; Mt 27,51-53; 1Pd 3,19s).
    Atos 2, 25. Pois dele diz Davi: Eu via sempre o Senhor perto de mim, pois ele está à minha direita, para que eu não seja abalado. 26. Alegrou-se por isso o meu coração e a minha língua exultou. Sim,também a minha carne repousará na esperança, 27. pois não deixarás a minha alma na região dos mortos, nem permitirás que o teu santo conheça a corrupção. 28. Fizeste-me conhecer os caminhos da vida, e me encherás de alegria com a visão de tua face (Sl 15,8-11).
    É Fernanda vejo que não preciso citar mais versículos para provar que depois de Jesus, os servos de Deus vão para o céu em alma repousar no “seio de Abraão”, ACORDADOS. Agora só mais duas pra completar:
    “Mas, cheio do Espírito Santo, Estevão fitou o céu e viu a glória de Deus e Jesus de pé à direita de Deus: Eis que vejo, disse ele, os céus abertos e o Filho do Homem, de pé, à direita de Deus. Levantaram então um grande clamor, taparam os ouvidos e todos juntos se atiraram furiosos contra ele. Lançaram-no fora da cidade e começaram a apedrejá-lo. As testemunhas depuseram os seus mantos aos pés de um moço chamado Saulo. E apedrejavam Estevão, que orava e dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito” (At 7,55-59)
    Fernanda me responde? Estevão foi pra onde?
    “Estamos, repito, cheios de confiança, preferindo ausentar-nos deste corpo para ir habitar junto do Senhor. É também por isso que, vivos ou mortos, nos esforçamos por agradar-lhe” (2 Cor 5,8-9)
    Fernanda me responde? Uma pessoa dormindo agrada a Deus?
    Mas Alguém pode objetar dizendo que isso não prova nada dos santos, quer dizer, da intercessão dos Santos, pois bem, vamos lá:
    Os que morreram por Deus e pelo Evangelho também aparecem bem vivos, acordados e tendo acesso direto para clamar ao Pai. (Lc 9, 28-31; Ap 6, 9-10).
    Ora, como Elias e Moisés apareceram glorificados para Cristo conversando com ele? (Lc 9, 28-31) Se eles não soubessem de nada e estivessem dormindo como eles falariam do êxodo e saberiam que Cristo ainda não tinha sido crucificado e até mesmo que aquele homem era o Messias?
    Apocalipse 6, 9-10, Quando abriu o quinto selo, vi debaixo do altar as almas dos homens imolados por causa da palavra de Deus e por causa do testemunho de que eram depositários. E clamavam em alta voz, dizendo: Até quando tu, que és o Senhor, o Santo, o Verdadeiro, ficarás sem fazer justiça e sem vingar o nosso sangue contra os habitantes da terra?
    Ai diz que a multidão clamava por Justiça e estava sob o altar. Como eles saberiam que ainda não tinha se consumado tudo? Como eles saberiam que Deus ainda não tinha executado a vingança contra os habitantes da terra? Como eles estariam no sob o altar, se não estão no céu? E como eles poderiam Clamar por justiça dormindo?
    De fato no Antigo Testamento todos os que morriam não tinham esperança alguma de Céu, e nada sabiam sobre o que acontecia aqui neste mundo, debaixo do sol: A Terra (Ecle 9:5) e sequer podiam rezar por alguém (Sl 115:17)nem louvar a Deus (Is 38,18-19). E muito menos sabiam dos fatos do Céu. Mas, Jesus fez uma obra de Redenção plena e mudou esta realidade. Foi pregar aos que estavam na Região dos Mortos desde a criação do mundo até Sua Crucificação (1.ª Pd 3, 18-20; 4, 5-6). Vencendo a morte levou muitos deles para o Céu (Sl 68:19; Ef 4). Moisés foi agraciado antecipadamente, pois, morreu, mas, seu corpo foi levado para o Céu, e lá ele foi vivificado e glorificado na carne (Dt 34, 5-6; Judas 1, 9).
    E mais Fernanda :
    Apocalipse 8, 1. Quando, enfim, abriu o sétimo selo, fez-se silêncio no céu cerca de meia hora. 2.Eu vi os sete Anjos que assistem diante de Deus. Foram-lhes dadas sete trombetas. 3. Adiantou-se outro anjo e pôs-se junto ao altar, com um turíbulo de ouro na mão. Foram-lhe dados muitos perfumes, para que os oferecesse com as orações de todos os santos no altar de ouro, que está adiante do trono. 4. A fumaça dos perfumes subiu da mão do anjo com as orações dos santos, diante de Deus.
    Agora Fernanda quando a Igreja canoniza e diz que alguém é “santo” ela não está delegando poderes, a essa pessoa, de milagres nem nada, muito pelo contrario, a Igreja apenas reconheci que essa pessoa está no céu com Deus e portanto pode orar por nós junto a Deus, devido a sua vida, sua historia , testemunho e milagres de Deus realizados em vida por meio delas, a Igreja reconheci isso! Mas santos não só são esses, todos nós (cristãos) somos santos, por que Deus é santo.(Lv 19:2; 20:7; I Pd 1:16)
    Por isso eu ti afirmo Fernanda que a intercessão dos Santos é em oração, pois eles só podem fazer isso! A Igreja católica não acredita na mediação de Santo algum como a mediação de Jesus 1 Tm 2, 5-6, lendo esse capítulo todo iremos entender o que Paulo queria dizer com isso!
    Quanto a Salvação a Igreja Católica tem um só pensamento:
    “PAI, … a vida eterna é esta: que eles te conheçam a ti, o Deus único verdadeiro, e aquele que enviaste, Jesus Cristo” (Jo 17,3). “Deus, nosso Salvador … quer que todos os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade” (1 Tm 2,3-4). ” “Não há, debaixo do céu, outro nome dado aos homens pelo qual devamos ser salvos” (At 4,12), afora o nome de JESUS.” (Prólogo do Catecismo da Igreja Católica).
    “Nenhum homem, ainda que o mais santo, tinha condições de tomar sobre si os pecados de todos os homens, e de oferecer-se em sacrifício por todos.” (Catecismo Igreja Católica. Parágrafo 616)
    Ou seja, Fernanda não cremos que somos salvos por santo (a) algum(a), nem por Maria, e nem por Papa algum! Eles podem sim nos mostrar a Salvação em Jesus Cristo, assim como você e eu também podemos.

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  2. Chamem de Santo só ao Senhor dos exércitos.”, dizem as sagradas escrituras.
    Porém, elas mesmas dizem:
    “Sede santos porque Eu sou santo!” (Lv 19, 2; 20, 7; I Pd 1, 16)
    Deus diz para sermos santos Nele! Logo, Deus não é apenas santo, Ele é o Santo dos santos. Cristo é o Santo dos santos! (Dn 9, 24; Is 11, 1-5; Mt 3, 1-17). Origem de toda a santidade. Ser santo é ser “são”, íntegro, puro. Porém, não é ser alguém sem pecados!
    O que é interceder?
    Interceder, no sentido religioso, é pedir a Deus algo em favor de outra pessoa.
    Quem pode interceder?
    Todos podemos interceder por alguém, porém temos um supremo intercessor que é Cristo, mas todos nós cristãos podemos interceder uns pelos outros em nossas orações como assim nos ensina a bíblia (Tg 5, 16 , Rm 15, 30 e etc.)
    E os Santos Canonizados na Igreja Católica onde entram nesta história? Não estariam eles mortos?
    Morrer em Cristo é ir Para o Céu!
    A Carta aos Hebreus diz claramente, “como está determinado que os homens morram uma só vez, e logo em seguida vem o juízo”. (Hb 9,27)
    Ou seja depois que morremos somo imediatamente julgados, ou é céu ou é inferno.
    Alguns protestantes costumam rebater a intercessão dizendo que os mortos não sabem de nada, não tem consciência de coisa alguma, estão dormindo, esperando o julgamento final e que ainda não há ninguém no céu, citam Ecl 9, 5, Sl 115, 17 para confirmar isto. Ora, isto é uma realidade do antigo testamento, antes de Cristo. Já mostrei em Hebreus que após a morte somos julgados. Cristo trouxe uma nova economia, foi pregar aos que estavam na Região dos Mortos desde a criação do mundo até Sua Crucificação ( 1.ª Pd 3, 18-20; 4, 5-6 ). Vencendo a morte levou muitos deles para o Céu ( Sl 68, 19; Ef 4, 8 ) e mesmo assim, ainda no antigo testamento já vemos algumas pessoas que foram para o céu, vejamos:
    Henoc:
    Gêneses 5, 23. A duração total da vida de Henoc foi de trezentos e sessenta e cinco anos. 24. Henoc andou com Deus e desapareceu, porque Deus o levou.
    Elias:
    II Reis 2, 1: Eis o que se passou no dia em que o Senhor arrebatou Elias ao céu num turbilhão (…)
    E mesmo no antigo testamento já temos uma menção a interseção dos Santos:
    Jer 15, 1. Disse-me, então, o Senhor: Mesmo que Moisés e Samuel se apresentassem diante de mim, meu coração não se voltaria para esse povo. Expulsai-o para longe de minha presença! Que se afaste de mim!
    Samuel já tinha até aparecido para Saul depois de mortos para fazer uma revelação (I Samuel 28, 1-19). Não era nenhum demônio como alguns costumam dizer, era Samuel mesmo, o próprio texto sacro afirma ser Samuel! Quem somos nós para duvidar? E ainda mais, um demônio é onisciente para saber o futuro? Acaso os demônios já podem profetizar? A confirmação do que Samuel revelou no capitulo 28 se dá no 29. (I Samuel 29, 1-11)
    E o novo testamento comprova que eles estavam no céu. Apareceram (Elias e Moisés) para Jesus e conversaram com ele conscientemente, sabendo que ele era o Messias, o que estava fazendo e o que iria acontecer com ele. ConfiraMt 17,3; Mc 9,4; Lc 9, 28-31.
    Ora como Moisés pode aparecer, com corpo glorificado, a Cristo? No AntigoTestamento não é relatado que Moisés morreu e foi sepultado?
    É simples, o corpo de Moisés foi levado por Miguel para o céu, Judas atesta:
    Judas 9. Ora, quando o arcanjo Miguel discutia com o demônio e lhe disputava o corpo de Moisés, não ousou fulminar contra ele uma sentença de execração, mas disse somente: Que o próprio Senhor te repreenda!
    E também:
    Disse Jesus: “Por outra parte, que os mortos hão de ressuscitar é o que Moisés revelou na passagem da sarça ardente (Ex 3,6), chamando ao Senhor: Deus de Abraão, Deus de Isaac, Deus de Jacó. Ora, Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos; porque todos vivem para ele.” (Lc 20,37-38).
    O que significam os santos para a Igreja católica?
    Com sua intercessão diante de Jesus, nossas orações recebem um forte impulso, e muitas graças alcançamos assim! De modo especial as graças que são necessárias ou importantes para vivermos fiéis à Vontade de Deus!
    O exemplo de suas vidas, o testemunho que deixaram de Amor a Deus, a vivência firme do Evangelho, o amor ao próximo, tudo isto serve de exemplo para nós, nos fortalecem nos animam para sermos melhores cristãos, melhores filhos do altíssimo.
    A Igreja tem especial carinho filial àquela que foi escolhida pra ser a Mãe de Jesus e nossa (João 19, 26-27). A Igreja proclama-a como Bem-Aventurada! (Lc 1, 48), ela recebeu uma graça maravilhosa e EXCLUSIVA: Ser mãe do Filho de Deus!
    A bíblia nos ensina a seguir o exemplo dos Santos:
    Hb 11, 4-5. Pela fé Abel ofereceu a Deus um sacrifício bem superior ao de Caim, e mereceu ser chamado justo, porque Deus aceitou as suas ofertas. Graças a ela é que, apesar de sua morte, ele ainda fala. Pela fé Henoc foi arrebatado, sem ter conhecido a morte: e não foi achado, porquanto Deus o arrebatou; mas a Escritura diz que, antes de ser arrebatado, ele tinha agradado a Deus (Gn 5,24).
    Onde encontramos eles orando, falando com Deus, ou pedindo algo pelos vivos na carne?
    Basta lermos um pouquinho mais a fundo a bíblia e notarmos!
    Vejamos o apocalipse:
    Apocalipse4, 4. Ao redor havia vinte e quatro tronos, e neles, sentados, vinte e quatro Anciãos vestidos de vestes brancas e com coroas de ouro na cabeça. Estes Anciãos são sacerdotes, adoram a Deus (4, 10; 5, 9; 11, 16-17; 19, 4). OFERECEM AS ORAÇÕES DOS FIÉIS (AP 5, 8). Este número corresponde talvez aos das 24 ordens sacerdotais de 1Cr 24, 1-19. Visto que o que havia na terra era uma imagem do santuário no céu.
    Mais adiante vemos os mortos em Cristo aparecem sob seu altar clamando por justiça contra os habitantes da terra:
    Apocalipse 6, 9. Quando abriu o quinto selo, vi debaixo do altar as almas dos homens imolados por causa da palavra de Deus e por causa do testemunho de que eram depositários. 10. E clamavam em alta voz, dizendo: Até quando tu, que és o Senhor, o Santo, o Verdadeiro, ficarás sem fazer justiça e sem vingar o nosso sangue contra os habitantes da terra? 11. Foi então dada a cada um deles uma veste branca, e foi-lhes dito que aguardassem ainda um pouco, até que se completasse o número dos companheiros de serviço e irmãos que estavam com eles para ser mortos.
    Em Lucas vemos até alguém que foi para o inferno suplicando por sua família:
    Lucas 16, 22. Ora, aconteceu morrer o mendigo e ser levado pelos anjos ao seio de Abraão. Morreu também o rico e foi sepultado. 23. E estando ele nos tormentos do inferno, levantou os olhos e viu, ao longe, Abraão e Lázaro no seu seio. 24. Gritou, então: – Pai Abraão, compadece-te de mim e manda Lázaro que molhe em água a ponta de seu dedo, a fim de me refrescar a língua, pois sou cruelmente atormentado nestas chamas. 25.Abraão, porém, replicou: – Filho, lembra-te de que recebeste teus bens em vida, mas Lázaro, males; por isso ele agora aqui é consolado, mas tu estás em tormento.
    26. Além de tudo, há entre nós e vós um grande abismo, de maneira que, os que querem passar daqui para vós, não o podem, nem os de lá passar para cá. 27. O rico disse: – Rogo-te então, pai, que mandes Lázaro à casa de meu pai, pois tenho cinco irmãos,
    28. para lhes testemunhar, que não aconteça virem também eles parar neste lugar de tormentos.
    Quais outras passagens que falam que os mortos em cristo vão para o céu?
    Veja:
    II Coríntios 5, 1-9. 1. Sabemos, com efeito, que ao se desfazer a tenda que habitamos neste mundo, recebemos uma casa preparada por Deus e não por mãos humanas, uma habitação eterna no céu. 2. E por isto suspiramos e anelamos ser sobrevestidos da nossa habitação celeste, 3. contanto que sejamos achados vestidos e não despidos. 4.Pois, enquanto permanecemos nesta tenda, gememos oprimidos: desejamos ser não despojados, mas revestidos com uma veste nova por cima da outra, de modo que o que há de mortal em nós seja absorvido pela vida. 5. Aquele que nos formou para este destino é Deus mesmo, que nos deu por penhor o seu Espírito. 6. Por isso, estamos sempre cheios de confiança. Sabemos que todo o tempo que passamos no corpo é um exílio longe do Senhor. 7. Andamos na fé e não na visão. 8. Estamos, repito, cheios de confiança, preferindo ausentar-nos deste corpo para ir habitar junto do Senhor. 9.É também por isso que, vivos ou mortos, nos esforçamos por agradar-lhe.
    Efésios 4, 7-8 Mas a cada um de nós foi dada a graça, segundo a medida do dom de Cristo, pelo que diz: Quando subiu ao alto, levou muitos cativos, cumulou de dons os homens (Sl 67,19).
    I tessalonicenses 3,13: “Que ele confirme os vossos corações, e os torne irrepreensíveis e santos na presença de Deus, nosso Pai, por ocasião da vinda de nosso Senhor Jesus com todos os seus santos!”
    Fl 1, 21-23. Porque para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro. Mas, se o viver no corpo é útil para o meu trabalho, não sei então o que devo preferir. Sinto-me pressionado dos dois lados: por uma parte, desejaria desprender-me para estar com Cristo – o que seria imensamente melhor;
    “Mas, cheio do Espírito Santo, Estevão fitou o céu e viu a glória de Deus e Jesus de pé à direita de Deus: Eis que vejo, disse ele, os céus abertos e o Filho do Homem, de pé, à direita de Deus. Levantaram então um grande clamor, taparam os ouvidos e todos juntos se atiraram furiosos contra ele. Lançaram-no fora da cidade e começaram a apedrejá-lo. As testemunhas depuseram os seus mantos aos pés de um moço chamado Saulo. E apedrejavam Estevão, que orava e dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito” (At 7,55-59)
    I tessalonicenses 5, 10 Ele morreu por nós, a fim de que nós, quer em estado de vigília, quer de sono, vivamos em união com ele.
    Veja alguém que foi ao céu vivo:
    II coríntios 12,2. Conheço um homem em Cristo que há catorze anos foi arrebatado até o terceiro céu. Se foi no corpo, não sei. Se fora do corpo, também não sei; Deus o sabe. 3. E sei que esse homem – se no corpo ou se fora do corpo, não sei; Deus o sabe – 4. Foi arrebatado ao paraíso e lá ouviu palavras inefáveis, que não é permitido a um homem repetir. 5. Desse homem eu me gloriarei, mas de mim mesmo não me gloriarei, a não ser das minhas fraquezas.
    Jesus foi pregar aos mortos para que pudessem se salvar, portanto eles só poderiam estar acordados:
    1 Pedro 3, 18. Pois também Cristo morreu uma vez pelos nossos pecados – o Justo pelos injustos – para nos conduzir a Deus. Padeceu a morte em sua carne, mas foi vivificado quanto ao espírito. 19. É neste mesmo espírito que ele foi pregar aos espíritos que eram detidos no cárcere, àqueles que outrora, nos dias de Noé, tinham sido rebeldes…
    1 Pedro 4, 5. Eles darão conta àquele que está pronto para julgar os vivos e os mortos. 6. Pois para isto foi o Evangelho pregado também aos mortos; para que, embora sejam condenados em sua humanidade de carne, vivam segundo Deus quanto ao espírito.
    E o que falar então de 1 Timóteo 2, 5:
    “ Porque há um só Deus e há um só mediador entre Deus e os homens: Jesus Cristo….”
    Os protestante costumam usar está passagem para dizer que nós católicos não temos Jesus como único mediador, ora interceder é diferente de mediar, e ainda mais no sentindo da salvação, já mostrei como podemos orar uns pelos outros, a mediação de Jesus é no sentido de homem salvador e reconciliador, isto só ele pode ser, e não há outro como assim afirma o catecismo da Igreja católica:
    Parágrafo 956: A intercessão dos santos. “Pelo fato de os habitantes do Céu estarem unidos mais intimamente com Cristo, consolidam com mais firmeza na santidade toda a Igreja. Eles não deixam de interceder por nós ao Pai, apresentando os méritos que alcançaram na terra pelo único mediador de Deus e dos homens, Cristo Jesus. Por conseguinte, pela fraterna solicitude deles, nossa fraqueza recebe o mais valioso auxílio” (Parágrafos relacionados 1370,2683)
    A intercessão dos Santos e os primeiros Cristãos:
    Vejamos primeiro um texto de um dos mais renomados Historiadores Protestantes JND Kelly. Ele diz:
    Um fenômeno de grande significação no período patrístico foi o surgimento e gradual desenvolvimento da veneração aos santos, mais particularmente à bem-aventurada virgem Maria…Logo após vinha o culto aos mártires, os heróis da fé que os primeiros cristãos afirmavam já estarem na presença de Deus e gloriosos em sua visão. Em primeiro lugar tomou forma de uma preservação das relíquias e da celebração anual de seu nascimento. A partir daí foi um pequeno passo, pois já estavam participando com Cristo da glória celeste, para que se buscassem suas orações, e já no terceiro século se acumulam as evidências da crença no poder da intercessão dos santos [J.N.D. Kelly, Early Christian Doctrines, revised edition (San Francisco: Harper, c. 1979), p. 490]
    Relatos Primitivos
    Martírio de Policarpo (Ano 155 D.C):
    Após sua morte lemos a honra que era prestada as suas relíquias:
    “Ele disse: não aconteça que eles, abandonando o crucificado, passem a cultuar este ai. ”Dizia estas coisas por sugestão insistentes dos judeus, que nos tinham vigiado quando queríamos retirar o corpo do fogo. Ignoravam eles que não poderíamos jamais abandonar Cristo, que sofreu pela salvação de todos aqueles que são salvos no mundo, como inocente em favor dos pecadores, nem prestamos culto a outro nós o adoramos, por que é o Filho de Deus. Quanto aos mártires, nós os amamos justamente como discípulos e imitadores do senhor, por causa da incomparável devoção que tinham para com seu rei e mestre. Pudéssemos nós também ser seus companheiros e condiscípulos….
    …..Então, ao menos, conseguimos tomar os seus ossos, mais preciosos que uma jóia e mais puros que o ouro, e os pusemos em local adequado. Que o Senhor nos permita ser capaz de nos juntarmos a ele na alegria e no júbilo, e de celebrar o aniversário do seu martírio.”
    Cirilo de Jerusalém(+- 350 d.C), escreveu:
    “Façamos menção aos já falecidos; primeiro aos patriarcas, profetas, apóstolos e mártires, que por suas súplicas e orações Deus receberá nossos pedidos”
    Santo Agostinho (400 d.C) dizia:
    “A oração, contudo, é oferecida em benefício de outros mortos de quem lembramos, pois é errado rezar por um mártir, a cujas orações nós devemos nos recomendar.”
    Na obra Contra Fausto, escreve:
    “O povo cristão celebra unidos em solenidade religiosa a memória dos mártires, tanto para encorajar que sejam imitados e para que possam repartir seus méritos e serem auxiliados pelas suas orações”.
    Devoção X Devocionalismo
    Devoção é respeito, amor, uma atitude Cristã e Católica.
    Devocionalismo Não é uma atitude católica, muitos hoje se dizem católicos, apenas por que seus antepassados foram, sem nem saber nada sobre a história da igreja, sobre sua doutrina e até mesmo sem saber quem é Jesus de fato, apenas o têm como um ídolo distante que deve ser adorado apenas para aplacar a necessidade humana de crer em divindades. Estes vêm nos santos outros deuses e não irmãos que fazem parte de um mesmo corpo (1Cor 12,12.20s) e que podem apenas orar e suplicar por nós diante do Senhor. São os chamados caçadores de milagres, apenas vão a Igreja quando estão atrás de milagres e se esquecem de buscar lá a salvação em Jesus. Devocionalismo é fruto de ignorância, de falta de evangelização e catequese adequadas! Devocionalismo atrapalha um verdadeiro relacionamento com Jesus, pois toma o foco, e muitas vezes até a Salvação de quem o prática.
    Na fé católica Jesus é o Centro! Jesus é o alfa e o ômega!
    Jesus é o único Salvador e Senhor! Jesus é o Filho de Deus que se encarnou, morreu, e ressuscitou por Amor a nós!

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  3. É UMA PIADA VÊ COMENTÁRIOS DE PROTESTANTES DE FUNDO DE QUINTAL DIZER QUE NÃO EXISTE INTERCESSÃO ISSO É UM ABSURDO

    VEJA
    Em primeiro lugar, convém distinguir entre mortos e mortos. Como existe morte física e morte da alma, os que morrem em pecado mortal estão mortos duas vezes, enquanto os que morrem na graça de Deus estão mortos apenas fisicamente.

    Por esse motivo é que Nosso Senhor Jesus Cristo diz que Abraão, Isaac e Jacó — mortos há séculos — estavam vivos, quanto à alma: “Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó. Ele não é o Deus dos mortos, mas dos vivos”. (Marc. XII, 26-27).

    Como vimos, Abraão, Isaac e Jacó, embora mortos fisicamente, estavam vivos pela graça. Portanto, eram capazes de rogar pelos demais homens.
    É o que se lê na Escritura, quando Moisés recorre aos méritos de Abraão, Isaac e Jacó para obter graça para o povo de Israel.
    “Lembra-te de Abraão, de Isaac e de Israel, teus servos, a quem por ti mesmo juraste…” (Ex. XXXII, 13).
    E no Apocalípse está escrito que os que estavam mortos clamavam a Deus dizendo: Até quando?:
    “Aberto o quinto selo, vi debaixo do altar as almas dos que tinham sido mortos por causa da palavra de Deus e por causa do testemunho que tinham dado dele. Clamavam em voz alta, dizendo: Até quando, Senhor, santo e verdadeiro, dilatas Tu o fazer justiça e vingar o nosso sangue dos que habitam sobre a terra?” (Apoc. VI, 9-10).
    Logo, os mortos fisicamente, mas vivos pela graça, podem clamar a Deus e interceder pelos homens.

    Os Santos não dormem após a morte, pois “Deus é Deus dos vivos” e não dos adormecidos
    Eis algumas passagens que demonstram a falsidade do argumento daqueles que defendem a tese de que os homens estão “dormindo” após a morte. 1) Na transfiguração do Tabor, Nosso Senhor aparece ao lado de Elias e de Moisés. Elias está no Paraíso terrestre (ele não morreu e deve voltar no fim do mundo) e Moisés já estava morto (Lc 9, 28 ss). Ora, como alguém que esteja dormindo pode aparecer “acordado” ao lado de Nosso Senhor?, 2) Na parábola do “rico avarento”, este pedia, após sua morte, para voltar à terra e avisar os seus amigos (Lc 16, 19 e ss). Pergunta-se, como um ser que dormia podia pedir para ‘interceder’ pelos seus?. 3) Veja essa outra citação: “santos são como os anjos de Deus no céu” (S. Mateus 22, 30). Será que os anjos também estão dormindo? E o nosso anjo da guarda? E os anjos que governam os astros?
    Ora, é muita contradição defender que os santos estão dormindo, mesmo porque, Deus, voltando-se ao bom ladrão, disse: “Em verdade, em verdade vos digo, ainda hoje estarás comigo no paraíso”. Ora, ele não disse que após adormecer e após a ressurreição dos corpos S. Dimas estaria no paraíso. Ele estava ‘no tempo’, vivo, quando disse essas palavras, indicando a morte próxima de S. Dimas e a entrada deste primeiro santo canonizado da Igreja.
    Em outro trecho, quando discutia com os saudoceus: “Quanto à ressurreição dos mortos, não lestes o que Deus nos declarou? Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó? Ora, ele não é Deus de mortos, mas de vivos” (Mateus 22, 31-33). Logo, Abraão, Isaac e Jacob estão vivos e não “adormecidos”.
    No Novo Testamento é nítida a afirmação de que, após a morte, os justos gozam de vida consciente e bem-aventurança. Assim, S. Paulo desejava morrer para estar com Cristo – o que lhe parecei melhor do que ficar na vida presente: “Para mim, viver é Cristo, e morrer é lucro… Sinto-me num dilema: meu desejo é partir e estar com Cristo, pois isto me é muito melhor….”(Fl 1, 21, 23) – Se é para estar com Cristo, ou Nosso Senhor está dormindo, ou os santos não estão dormindo após a morte.
    Mais: em Ap. 6, 9s, os mártires, junto ao altar de Deus nos céus, clamam em alta voz: “Até quando, ó Senhor Santo e verdadeiro, tardarás a fazer justiça, vingando nosso sangue contra os habitantes da terra?” Como se vê, os justos estão conscientes após a morte!
    A palavra “dormir” é utilizada em sentido figurado, como eufemismo, significando aqueles que morreram. Em outro trecho, a palavra ‘despertar’ significa ‘ressuscitar’. Quando Nosso Senhor fala, por exemplo: “Pelos frutos conhecereis a árvore”. A qual árvore Ele está se referindo? É claro que é uma expressão em sentido figurado. Ele está dizendo que pelos “frutos” (boas obras) conhecereis a “árvore” (quem, de fato, é a pessoa, a instituição etc).
    A intercessão dos Santos Após a Morte
    Alguns exemplos de intercessão após a morte:
    Jeremias: “E o Senhor disse-me: ainda que Moisés e Samuel se pusessem diante de mim, a minha alma não se inclinaria para este povo; tira-os da minha face e retirem-se” (Jer 15, 1 ss). No tempo de Jeremias, estavam mortos Moisés e Samuel, mas sua possível intercessão é confirmada pelas palavras do próprio Deus: “ainda que Moisés e Samuel se pusessem diante de mim…”, quer dizer que eles poderiam se colocar diante de Deus para pedir clemência para com aquele povo. Em outras palavras, Deus deixa clara a possibilidade da intercessão após a morte.
    Os “santos são como os anjos de Deus no céu” (S. Mateus 22, 30). Zacarias diz: “que o anjo intercedeu por Jerusalém ao Senhor dos exércitos” (1, 12 -13).
    Em II Mac 15, 12-15 lemos: “Parecia-lhe (a Judas Macabeu) que Onias, sumo sacerdote (já falecido!)… orava de mãos estendidas por todo o povo judeu… Onias apontando para ele, disse: ‘Este é amigo de seus irmãos e do povo de Israel; é Jeremias (falecido), profeta de Deus, que ora muito pelo povo e por toda a cidade santa”.
    No Apocalipse (6, 9s), os mártires, junto ao altar de Deus nos céus, clamam em alta voz: “Até quando, ó Senhor Santo e verdadeiro, tardarás a fazer justiça, vingando nosso sangue contra os habitantes da terra?”
    Todos estes trechos demonstram, inequivocamente, a intercessão dos santos após a morte.

    RESUMINDO AS CEITAS PROTESTANTES TEM QUE APRENDER UMA COISA OS PADRES DA IGREJA PREGAM A INTERCESSÃO

    HEREGES PROTESTANTES INTERCEDER NÃO TEM PODER NENHUM DE MUDAR ESTUDEM NAS FONTES CAROS AMIGOS
    INTERCEDER É APENAS ORAR ROGAR PEDIR EM FAVOR

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  4. Muito interessante sua postagem
    Parabéns
    Voltarei sempre que puder.
    Qdo sobrar um tempinho, faça-me uma visita
    Ficarei muito contente com sua opinião.
    Deus te abençoe sempre e sempre
    crisma2012matao.blogspot.com.br

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