Uma das doutrinas mais rejeitadas pelos irmãos protestantes é precisamente a doutrina do primado de Pedro. Por isso nós Católicos somos insistentemente questionados:
“Mas onde Jesus chama a Pedro de “Papa” , “chefe dos Apóstolos”, “infalível”, onde?
Se quisermos tomar uma postura defensiva no diálogo com os protestantes, certamente seria pertinente trazer à tona algumas outras perguntas, como: “Onde a Bíblia diz que Deus é uma Trindade?” ou “Onde a Bíblia diz haver mudado o sábado para o dia de domingo”? , “Onde ela disse isso”? …. Porém, ai é onde cabe ao bom católico dar conta de sua fé.
E para responder a esta pergunta, devemos primeiro entender o que é a essência do papado, porque senão jamais se entenderá de onde sai o papado na Bíblia.
Onde Jesus chama a Pedro de “Papa”, “Chefe dos Apóstolos” , “infalível”? A resposta é clara e simples: Em lugar algum!
Sim, em lugar algum! Assim como em lugar algum lemos a palavra Trindade, Encarnação, ou uma encontramos uma lista dos livros que fazem parte do cânone da Sagrada Escritura e muitos outros temas que os protestantes em geral aceitam sem contestar. Os Católicos percebem que no testemunho das Escrituras, da Revelação Divina, encontram-se verdades implícitas e explícitas, e sobre muitas delas o entendimento da Igreja e do povo de Deus tem sido ampliado e aprofundado ao longo do tempo. Portanto, na medida que a Igreja aumenta sua compreensão, assim como essa compreensão tem sido enriquecida ao longo do tempo, mais precisamente se expressa o que a Igreja sempre acreditou e acredita. Daí segue-se que hoje chamamos o sucessor do ministério exercido pelo apóstolo Pedro de “Papa”, do mesmo modo compreendemos que Deus tenha Se revelado em três Pessoas divinas pela “Santíssima Trindade”.
O problema do protestante é levantar a questão errada. A doutrina do papado não depende da terminologia, nem o estilo como ela tem sido praticada ao longo da história. Não importa o nome, mas o ofício!
A doutrina do papado
Hoje, nós poderíamos ou não chamar ao sucessor de Pedro, ou a todo bispo de Roma, de “Papa”, poderíamos nos referir a ele de outra forma e isso não mudaria a essência do papado. O que realmente importa não é a terminologia usada para definir o ofício papal, mas o que a terminologia se destina a explicar. A doutrina do papado tampouco depende do estilo o qual ela tem sido exercida ao longo da história
Muitos protestantes alegam não “encontrar” um Papa nos primeiros séculos cristãos porque não compreendem a essência do papado. Se a pesquisa estiver focada em alguém carregando o título de “Papa”, com roupas bonitas, olhar pomposo e quase ditatorial, exigindo que todos os cristãos sigam suas ordens – esta é a imagem que a maioria dos protestantes têm do Papa ou bispo de Roma – obviamente não o encontrarão. Vale a pena ressaltar o comentário do apologista católico Mark Bonocore:
“Nós não vamos dizer que a perspectiva protestante não tenha absolutamente nenhuma validade. Pelo contrário, é verdade dizer que os Papas de Roma por vezes têm exercido um estilo autocrático e ditatorial na história cristã. No entanto, o estilo do papado não define o próprio papado, nem define sua existência na Igreja primitiva.”
Assim, não devemos ter dificuldade em aceitar que o papado existira, mas sim que tenha mudado e evoluído, na medida que a Igreja teve que enfrentar diversos desafios e situações históricas. O papado própriamente dito ( e devidamente definido) existe desde o momento em que Cristo confiou a Pedro alimentar as ovelhas e cordeiros de seu rebanho, e entregou-lhe as chaves do reino dos céus.
Então, qual é a essência do papado, para que possamos reconhecer mais de Escritura e Tradição? Mark Bonocore nos dá um conceito muito concreto e resumido:
“O papado é o ministério do Pastor supremo o qual tem poder e jurisdição para manter a unidade universal e ortodoxia dentro da Igreja Cristã”.
Será que este ministério exercido por Pedro, e então o bispo de Roma, desde os primeiros séculos do cristianismo continua até hoje? Aqui, respondemos sem hesitação que sim!
A essência o exercício do papado nas Escrituras
Se houveram dias importantes na vida de Pedro, um deles foi certamente o dia em que Jesus deu-lhe um novo nome. E talvez argumente o protestante crítico, que alterar o nome de alguém não significa muito. Afinal, nos dias de hoje qualquer um muda de nome, por exemplo, os artistas o fazem antes de iniciar sua carreira para melhor se ajusterem ao “show business”, outros simplesmente porque estão zangados com a escolha de seus pais desejando, assim, mudarem de nome. No entanto, os nomes antigos tinham uma profunda importância, e muito mais quando o próprio Deus é quem o muda para algo que até então não fora cedido a ninguém. Esta mudança de nome é acompanhada por uma mudança profunda na vida da pessoa, um novo recurso, uma nova identidade.
Então, se nós revisarmos brevemente a Bíblia vamos encontrar algumas mudanças fundamentais de nome: Abrão para Abraão em Gênesis 17,3-6 (porque seria “pai das nações”), Sarai para Sara em Gênesis 17,16 (“Mãe dos Reis” “Princesa frutífera”) Jacó para Israel, em Gênesis 32,28 (para “lutou com Deus e os homens e venceu”), e até mesmo o próprio nome de Jesus em Mateus 1,21 (Salvador de Deus, porque as pessoas iriam salvar-se dos seus pecados).
Como com eles, ocorreu com Simão. Quando Jesus se encontrou com seus discípulos e perguntou: “Quem dizem os homens que Eu sou? Como sempre, assumindo a liderança sobre o resto dos discípulos, Simão é rápido para responder: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”…
Muito boas foram as palavras de Simão, porque o que ele tinha revelado não o fora revelado por “nenhuma carne e sangue, mas pelo Pai nos céus”. E não poderia errar, porque sua confissão foi o produto da revelação divina. Revelou, em poucas palavras, a identidade de Cristo, o verdadeiro filho de Deus. Jesus devolve o gesto e respostas com o que seria a nova identidade de Simão, o cargo para o qual ele o tinha escolhido, entregue com um novo nome:
“E eu, por sua vez digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.” [Mateus 16,18]
Essa mudança é consumada com grande sucesso na vida de Simão. Cristo o deu um novo nome: “Pedra”, e disse-lhe que em que sobre esta Pedra Ele construiria a Sua Igreja. E com um novo nome surge um novo ministério, por isso Pedro naquele dia, também recebeu as ‘chaves’ do céu:
“Eu te darei as chaves do reino dos céus, e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado no céu.” “[Mateus 16,19]
A semelhança destas palavras e a profecia de Isaías que coloca um novo governante sobre o reino de Judá é impressionante:
“Naquele dia chamarei meu servo Eliaquim, filho de Helcias. 21. Revesti-lo-ei com a tua túnica, cingi-lo-ei com o teu cinto, e lhe transferirei os teus poderes; ele será um pai para os habitantes de Jerusalém e para a casa de Judá. 22. Porei sobre seus ombros a chave da casa de Davi; se ele abrir, ninguém fechará, se fechar, ninguém abrirá; 23. fixá-lo-ei como prego em lugar firme, e ele será um trono de honra para a casa de seu pai.” Isaías 22: 21-23
Portanto, realmente não foi coincidência que Jesus tenha usado estas palavras, mas intencionalmente chama a atenção para o contexto desta profecia, onde um ‘mordomo’ ou ‘administrador’ novo (Eliaquim) está sendo colocado no reino de Judá. A figura do mordomo era muito conhecida porque era um servo a quem o rei entregou as chaves.
O texto de Isaías mostra-nos mais das funções exercidas pelo administrador, um ministro a serviço do rei com a mais alta autoridade subordinada apenas ao rei, e com um papel de paternidade espiritual: “ele é um pai para os moradores da Jerusalém e à casa de Judá”.
Eliaquim não era realmente um precedente nessa posição. Já em Abraão isso ocorrera com um mordomo (Eliezer de Damasco), demonstrando que mesmo naquele tempo a figura do mordomo já era uma figura familiar. Mais tarde José (filho de Jacó), quando foi vendido como escravo e levado para o Egito, tornou-se administrador de Potifar em sua casa:
“Assim José achou graça em seus olhos, e servia-o e ele o fez mordomo da sua casa e na sua mão tudo o que tinha” [Génesis 39:4]
Veio mais tarde a ser gerente na casa de Faraó:
“E disse em seguida a José: “Pois que Deus te revelou tudo isto, não haverá ninguém tão prudente e tão sábio como tu. Tu mesmo serás posto à frente de toda a minha casa, e todo o meu povo obedecerá à tua palavra: só o trono me fará maior do que tu. “disse Faraó a José:”. Vês, disse-lhe ainda, eis que te ponho à testa de todo o Egito'”[ Génesis 41:39-41]
E assim por diante, encontramos inúmeras referências a mordomos nos reinados de Judá e de Israel ao longo dos séculos em 1 Reis 4.6, 16.9, 18.3, 2 Reis 10.5, 18,18.37, 19,2, 2 Crônicas 28.7, Isaías 22,15, 36,3.22; 37,2. O importante é que em todos estes casos, em cada reino, apenas um mordomo receberia plena autoridade depois do rei, para tomar decisões que nenhum outro ministro do reino poderia revogar”, ou seja, abras, e ninguém fechará, feches e ninguém abrirá.”
Jesus é o herdeiro do trono de Davi, assim de acordo com os meios habituais, seleciona um ‘mordomo’ real sobre o seu reino. É nesta ocasião especial, onde Jesus designa Pedro como “Papa”, porque é na entrega das chaves a Pedro como ‘mordomo’ do reino dos céus, que se capta a essência do ministério petrino.
Visto desta perspectiva, percebe-se muito claramente porque Pedro está listado como a pedra sobre a qual está construída a Igreja. Cristo usa uma metáfora que compara a igreja com uma casa espiritual, onde os cristãos são declarados como parte do edifício. Como todos os edifícios, nem todos os blocos estão no mesmo lugar e nem todos têm a mesma função, assim na Igreja Cristã seus ministérios têm funções diferentes. Pedro, ocupando um ministério especial como ‘mordomo’ do reino, e chefe do colégio apostólico figura como a pedra sobre a qual está construída a Igreja, como com Pedro, outros apóstolos estão contidos em outras metáforas sobre a fundação da Igreja (Efésios 2,20) .
Porém nossos amigos protestantes seguramente hão de contestar:
“Se para os católicos a igreja está construída sobre “Pedro” e não “Cristo”, vocês estão em erro”!
O erro é que eles não entendem em que sentido Pedro é a pedra de Mateus 16:18. Pedro é a rocha sobre a qual é construída a autoridade estabelecida por Jesus Cristo para governar a Igreja, enquanto que a confissão de fé é o fundamento doutrinário do mesmo. Quando os protestantes não fazem qualquer distinção entre os dois, desfigurando a posição católica, julgam que nós colocamos a nossa fé em “um homem” e não em Cristo.
Mais adiante, não podemos misturar e combinar as três diferentes metáforas usadas para a palavra ‘rocha’ nas Escrituras. Argumentar que “Pedro não pode ser a pedra, porque Deus é a ‘rocha’ não faz mais sentido do que afirmar que ‘Abraão’ não pode ser a ‘rocha’ porque Deus é a rocha. São três diferentes metáforas. Nenhuma incompatível com as outras. Deus é a rocha da nossa salvação, Pedro é a rocha sobre a qual está construída a Igreja, Abraão é a rocha da qual o povo judeu foi lavrado. Nenhuma dessas metáforas está em conflito.
O exercício do papado na história
No início destas reflexões, disse que, embora a essência do papado tenha sido sempre a mesma, seu estilo mudou ao longo da história, de modo que a Igreja enfrentou vários obstáculos e desafios.
Quando os apóstolos estavam vivos e eram guiados diretamente pelo Espírito Santo, o exercício do ministério petrino consistiu principalmente de liderança. Ai é onde vemos Pedro como um representante do resto dos apóstolos receber ordens de Cristo para apascentar o rebanho do povo de Deus.
“Depois de comer, Jesus perguntou a Simão Pedro:” Simão, filho de João, tu amas-me mais do que estes? “Ele respondeu:” Sim, Senhor, tu sabes que Te amo. “Jesus disse:” Apascenta os meus cordeiros. “Ele disse-lhe uma segunda vez,” Simão, filho de João, tu me amas? “Ele respondeu:” Sim, Senhor, Tu sabes que eu Te amo. “Jesus disse:” Apascenta as minhas ovelhas. “conta a terceira vez “Simão, filho de João, amas-me?” Pedro entristeceu-se que ele lhe perguntou pela terceira vez: “Tu me amas?” e disse: “Senhor, Tu sabes tudo e sabe que eu Te amo.” Jesus disse: “Apascenta as minhas ovelhas.” [8]
Este texto é bastante notável, porque, enquanto o trabalho de alimentação do rebanho não é só de Pedro, mas todos os pastores, aqui Cristo dirige-se apenas a Pedro. Pedro é incumbido não apenas do trabalho de pastorear as “ovelhas”, mas também os “Inocentes” (o restante dos apóstolos). Note que Jesus se refere aos outros apóstolos quando pergunta “Tu me amas mais do que estes?”
É também por aqueles que crêem a quem Satanás pede “vos peneirar como trigo” [Lucas 22,31], mas Jesus ora para que a fé de Pedro não desfaleça [Lucas 22,32]. Porém o mais importante de tudo isso é que foi a Pedro quem Cristo confiou confirmar os seus irmãos (os apóstolos) na fé [Lucas 22,32].
Como líder, Pedro é o destinatário da revelação de que os gentios podiam entrar na Igreja [Atos 10,28], é o primeiro a pregar no dia de Pentecostes [Atos 2,14], é também quem toma a iniciativa na necessidade de completar o grupo de doze [Atos 1,15-22], é ele que fez a primeira cura milagrosa após a ressurreição [Atos 3,6-7] e outros feitos.
Em suma, podemos dizer que a forte liderança de Pedro no Novo Testamento não foi apenas o exercício de seu cargo, mas seu estilo de exercício, foi através da liderança do colégio apostólico.
Dessa forma aconteceu com os ministérios dos bispos de Roma, vemos que durante os primeiros cinco séculos nenhum bispo usurpa da primazia concedida a ele, senão atribui-la segundo o costume antigo, ao bispo de Roma. As objeções freqüentes feitas por alguns protestantes (porque a maioria nega categoricamente tal primazia) quanto a primazia petrina e a alegação de que ela tenha sido apenas de honra e não de jurisdição não pode ser sustentada devido ao grande número de evidências históricas existentes. Os papas desde os dias dos Apóstolos, não só continuaram a exercer o mais alto tribunal no Ocidente, mas mesmo no Oriente até o grande cisma, no século IX.
Entretanto, já nos primeiros séculos houve-se que exercer esse ofício de diferentes maneiras, e não apenas sob forma de liderança, mas mesmo para disciplinar comunidades rebeldes (como Clemente de Roma para disciplinar a comunidade de Corinto por ter deposto seus pastores), ou servindo como um tribunal supremo e final de recursos.
Um exemplo deste exercício da supremacia judicial temos-no precisamente nestes recursos, já que nunca se recorre de um superior para um tribunal inferior. Na história da Igreja encontramos apelos ou recursos em todos os lugares (por bispos, patriarcas e até mesmo heréticos) à Igreja de Roma. Muitos exemplos poderiam ser citados, mas alguns serão suficientes:
1) Durante o pontificado do Papa Victor (189 dC – 198 dC), há uma controvérsia sobre as diferenças entre a Igreja de Roma – a qual seguiam quase todas as demais igrejas – e as Igrejas da Ásia, quanto ao dia de celebração da Páscoa. São Policarpo foi à Roma com mais de 80 anos de idade para reivindicar que a data em que se celebra a Páscoa era uma tradição que ele tinha aprendido do prório São João. Por isso, o Papa e São Policarpo mantiveram a paz.
Posteriormente, quando o problema voltou a agravar-se o Papa Vitor ameaçou excomungar àqueles que não observavam a data segundo a Igreja, e agora intervém São Irineu, que após reconhecer seu compromisso com a observância de Roma, pediu ao Papa para excomungá-los pelo apego que mostravam às suas antigas tradições, uma vez que não se tratava de uma questão de doutrinária. O Papa aceitou não excomungá-los e, eventualmente, acabaram por aceitar a disciplina romana.
2) Dionísio, bispo de Roma, por volta da metade do terceiro século, tendo ouvido que o Patriarca de Alexandria estava errado em alguns pontos da fé, exige uma explicação e o patriarca, em obediência ao seu superior imediato, acata prontamente sua ortodoxia.
3) Santo Atanásio, patriarca de Alexandria, apela no século IV ao Papa Júlio I, a partir da decisão proferida contra ele pelos bispos orientais. O Papa reverte a decisão do conselho Oriental e retorna Atanásio a sua sede.
4) São Basílio, Arcebispo de Cesaréia, no século IV também recorre à proteção do Papa Dâmaso.
5) São João Crisóstomo, Patriarca de Constantinopla, apela no início do século V ao Papa Inocêncio para uma reparação de injustiças infligidas a ele por vários prelados da África Oriental e da imperatriz Eudoxia de Constantinopla.
6) São Cirilo recorreu ao Papa Celestino contra Nestório pela chamada heresia Nestoriana; Nestório que não era tolo e sabia a quem recorrer, também apelou ao Papa, que ficou do lado de Cirilo.
7) Os Concílios de Cartago e Milevis celebrados pelos bispos Africano, inclusive Santo Agostinho, pedem a aprovação do Papa aos seus editais. Quando o Papa responde, S. Augustinho se alegra e dá a causa para encerrada. Em numerosas cartas sustenta que nada é mais claro do que a opinião da Sé Apostólica.
8) Quando Eutiques começou a pregar a doutrina conhecida como “monofisitas” a heresia foi condenada por Flaviano (bispo de Constantinopla), durante um sínodo. Ele apelou então ao Papa Leão (De Eutiques Papa Leão Ep 21), ao qual Pedro Crisólogo (bispo de Ravenna) escreve a Eutiques para prestar obediência ao Papa: “Nós te exortamos, irmão honrado, que obedientemente ouças o que foi escrito pelo abençoado Papa de Roma, do bem-aventurado Pedro, que vive e preside na sua própria cadeira. Pois nós, em nosso zelo pela paz e pela fé, não podemos decidir sobre questões de fé sem o consentimento do Bispo de Roma “[De Pedro Crisólogo ao Papa Leo, Ep 25]
9) Para julgar a causa de Eutiques em 449 tentou-se realizar um concílio ecumênico em Éfeso (convocado pelo imperador Teodósio II com a permissão do Papa Leão I). O conselho precedida Dióscoro (Patriarca de Alexandria), que apoiava Eutiques. Eutiques denuncia que a carta do Papa trazida pelos legados papais não havia sido lida, e após esta e outras irregularidades, o legado papal (Hilário) anulou a sentença em nome do Papa e abandonou o concílio.
Mais tarde, no Concílio de Calcedônia foi denunciado que Dioscoro tinha realizado um “concílio” (ecumênico) sem a Sé Apostólica, que nunca fora autorizado”, e que continuaram o Concílio após a saída dos legados papais.
O Papa Leão também havia recebido apelos de Teodoreto e Flaviano e tinha escrito para o imperador e a imperatriz que todos os atos do concílio eram inválidos. Excomungou todos os que haviam tomado parte nele e absolveu aqueles que haviam sido condenados (exceto Domnus de Antioquia) e foi assim que um concílio ecumênico anulado pelo Papa tornou-se conhecido como o “Concílio Latrocínio”.
10) No Concílio de Calcedônia, onde através da adopção de Canon 28, tetantava-se dar a Constantinopla o segundo lugar depois de Roma, pedia-se a aprovação papal para o referido Canon, e o mesmo patriarca escrevendo ao Papa, reconhece que a adoção dos processos dependiam de sua aprovação. O mesmo concílio totalmente reconheceu-o como o sucessor de Pedro e chefe da Igreja Católica.
Se todos esses esses apelos não significam o reconhecimento contínuo da própria jurisdição, o que mais poderiam significar?
Objeções Protestantes
Objeção 1: Cristo referiu-se a si mesmo ou à confissão de fé de Pedro como ‘a rocha’ sobre a qual iria construir a Igreja e não Pedro.
Se bem podemos dizer que sobre a fé de Pedro está edificada a Igreja, não podemos negar que Cristo também tenha se referido a Pedro como a rocha sobre a qual está construída a Igreja. Há de se levar em conta que nesse momento Cristo anuncia a mundaça do nome de Pedro para fazer um jogo de palavras “Tu és Pedro (Pedra) e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja”. Não faria sentido mudar o nome de Simão para Pedra para logo em seguida, referir-se à outra pedra que não Pedro.
A frase em grego diz “ταυτη τη πετρα” (“epi tautê tê petra”). Aqui “epi” significa “sobre” e “tautê Tê petra” significa “na mesma pedra”. Assim, a frase sem o “tê” significaria apenas “sobre esta pedra”, mas com o “tê” a construção gramatical força identificar a pedra à qual faz referência (sobre a qual será construída a Igreja), ou seja, a qual acaba-se de mencionar (Pedro). Assim, é Pedro e não outra pedra, a qual se refere Cristo como aquela sobre a qual Ele edificaria Sua Igreja.
Uma explicação é dada por Robert Sungenis:
“É importante notar que Jesus escolheu a frase aqui epi tautê tê petra (” sobre esta rocha “) em vez de a redação mais ambígua e epi tee roca (” sobre a rocha “) ou epi petra (sobre uma rocha). Utilizando o artigo definido ou indefinido, poderia parecer que Jesus se referia alguém mais além de Pedro, enquanto o demonstrativo adjetivo Tautê (‘esta’) é mais provável identificar a alguém em estreita proximidade com o substantivo gramatical “rocha”. A rocha única outra que se ilustra nas imediações é Petros (‘Pedro’), que é um nome que significa “Rocha»….” [Traduzido do comentário de Robert Sungenis em Jesus, Peter & the Keys, Butler, Dahlgren, Hess, pág. 23-24]
Tendo isto em conta faz pouco sentido que alguém pretenda interpretar que Cristo quis dizer “Tu és Pedro e sobre aquela outra pedra edificarei a minha Igreja”
Objeção 2: A palavra usada para Pedro (Petros) é diferente da palavra usada para se referir a pedra sobre a qual está construída a Igreja (Petra), assim Cristo não estava se referindo a Pedro como o Rocha.
Os protestantes costumam argumentar que a palavra usada no grego “Petros” refere-se a um “seixo” (pedra pequena), enquanto “Petra” refere-se a uma grande pedra ou rocha, mas há fortes razões para rejeitar esse argumento.
Primeiro, porque em grego koiné (a língua em que se econtram os escritos do Novo Testamento) ambas as palavras (Petros e Petra) eram sinônimos. Para se referir a uma pedra pequena há outra palavra grega “lithos”, que é muitas vezes usada nas Escrituras desta maneira. Um exemplo é em Mateus 15,46:
“Depois de ter comprado um pano de linho, José tirou-o da cruz, envolveu-o no pano e depositou-o num sepulcro escavado na rocha (petra), rolando uma pedra (lithos) para fechar a entrada. .”
No texto grego para a palavra “rocha” utiliza-se “Petra”, mas para “pedra” é usado “lithos” e não “Petra”.
Outro exemplo é 1 Pedro 2, 7:
“Para vós, portanto, que tendes crido, cabe a honra. Mas, para os incrédulos, a pedra (lithos) que os edificadores rejeitaram tornou-se a pedra angular, uma pedra (lithos) de tropeço, uma pedra de escândalo (petra) (Sl 117,22; Is 8,14). “
Aqui novamente se utiliza a palavra lithos para se referir a uma pequena pedra (aquele na qual se tropeça) e petra para uma rocha ou pedra grande.
Mais exemplos:
“E disse: «Se tu és o Filho de Deus, atira-te para baixo, porque está escrito, confiou os seus anjos, e em suas mãos eles te levarão, para que não tropeces em uma pedra (lithos) qualquer.»” [Mateus 4,6]
“Há alguém entre vós a quem um filho lhe pedir pão, lhe dará uma pedra (lithos).” (Mateus 7,9)
“Jesus disse-lhes:”A pedra rejeitada pelos construtores tornou-se a pedra angular; isto é obra do Senhor, e é admirável aos nossos olhos (Sl 117,22)? “(Mateus 21, 42)
E assim, em cada texto onde a Escritura se refere a uma pedra utiliza-se a palavra “lithos”, enquanto que ao se referir a uma rocha usa-se “petra”, mas o mais importante é que a palavra Petros nunca é usada em toda a Escritura para referir-se a pequena pedra ou seixo, senão exclusivamente como um nome próprio, o nome de Pedro. Ao querer diferenciar no texto grego entre Pedro e a Rocha sobre a qual será construída a Igreja o autor poderia muito bem ter usado “Lithos” para Pedro, mas ele não o faz.
Leia em breve a continuação Parte II: “Tu serás chamado de Cefas” – Saiba a origem e o significado do nome de Pedro.
Categories: Papado & Primazia de Pedro
Helen essa é a grande prova, bíblica. Que mostra claramente que a cidade de babilônia citada por São Pedro é a cidade de Roma.
VEJA:
1 Pedro 5, 13. A igreja escolhida de Babilônia saúda-vos, assim como também Marcos, meu filho.
Está é a principal prova de que Pedro esteve em Roma, visto que Roma era tira como a babilônia na época pela semelhança que tinha com a babilônia (Ap 17,5; 18, 10). Assim, na mente de Pedro, a Roma dos seus dias lembrava a antiga Babilônia em riqueza, luxúria e licenciosidade isso é incontestável pois existem livros de historiadores contemporâneos com testemunhas oculares com fatos verídicos e fonte histórica da época que afirmam que na época de são Pedro a cidade de babilônia estava em ruína.
Objeção:
Alguns dizem que está babilônia era Babilônia do Egito ou ainda mais fortemente a Babilônia do Eufrates é considerada por muitos como o lugar aí designado, pois muitos Judeus, ainda moravam em Babilônia.
Refutação:
A babilônia do Egito, sendo provavelmente um posto militar do Império Romano, no local onde hoje é a cidade do Cairo, não existe nenhum registro das missões e da tradição que havia uma comunidade de cristãos ali naquela época muito menos que Pedro tenha estado ali, não encontramos nenhum indicio de cristianismo lá.
Já a babilônia do Eufrates não existe notícia nem tradição de qualquer apóstolo ter estado na Mesopotâmia, salvo Tomé.
Ou seja, em nenhuma das outras babilônias literais há qualquer noticia de comunidade cristã por perto, somente Roma se encaixa na descrição de Pedro.
Por isso é muito fácil provar que São Pedro veio a Roma e em Roma morreu
E mais antes de estabelecer de um modo positivo o fato do martírio de São Pedro em Roma, convém recordar esta prova negativa: que ninguém assinalou nunca para a tumba de São Pedro um lugar diferente de Roma.
Mas podemos ir mais longe, já que a Sagrada Escritura nos permite estabelecer positivamente o fato do martírio de São Pedro em Roma. Assim, a 1ª epístola de São Pedro:Diz “Saúda-vos a igreja que está em Babilônia” (5, 13). A Tradição estabelece que São Pedro ocupou sucessivamente as sedes episcopais de Jerusalém, Antioquia e Roma; mas também demonstra que nunca esteve em Babilônia.
Assim pois, como saúda da parte da igreja que está em Babilônia?
A resposta não oferece dúvidas para os contemporâneos dos judeus do século I:Pois Babilônia era o nome que São Pedro dava a Roma por causa da sua corrupção. Assim, com este texto tão curto,
São Pedro situa-nos no itinerário da sua estadia em Roma.
Saúda-vos a igreja que está em Babilônia e Marcos meu filho”. Ora, Marcos nesta época (c. 1-62) não se achava em Babilônia mas em Roma.
Di-lo abertamente S. Paulo em duas epístolas escritas durante o seu primeiro cativeiro na capital do império. Na epístola aos colossenses, IV, 10, Diz”Saúda-vos Aristarco… e Marcos, primo de Barnabé; na epístola a Filemon v. 24: saúda-te Marcos, etc.”.
2ª Prova bíblica.
Colossenses 4, 10. Saúda-vos Aristarco, meu companheiro de prisão, e Marcos, primo de Barnabé, a respeito do qual já recebestes instruções.
Assim como Pedro diz que Marcos está com ele em Babilônia (ROMA), Paulo também quando escreve sua carta aos Colossenses diz que Marcos está com ele em Roma.
Paulo manda Timóteo levar Marcos a Roma Em II Timóteo:
II Timóteo 4,11b. Toma contigo Marcos e traze-o, porque me é bem útil para o ministério.
Timóteo estava em Éfeso e só poderia Marcos estar lá ou em uma cidade por perto no caminho para Roma, e não em Babilônia do Eufrates.
Se formos ver as datas das cartas veremos que II Timóteo foi escrita antes de 1 Pedro, portanto as datas se encaixam, Marcos foi para Roma com Timóteo por volta do ano 65 quando Paulo escreveu a 2ª carta a ele , e antes do ano 67 Pedro escreveu sua carta as comunidades da Ásia menor com Marcos. E alguns Anos depois Paulo escreveu sua Cartas aos Colossenses e Marcos estava com ele em Roma. Será que Marcos iria de Éfeso a Roma, Depois ir pra Babilônia do Eufrates mais de 3000 km de distancia escrever a carta com Pedro e voltar pra Roma? É meio que absurdo para a época, sem meios de transportes e nem estradas e etc. veja o mapa:
Ele estaria viajando mais de 6000 km em um curto período de tempo o que é ilógico, como já disse, para a época.
3ª Prova bíblica
I Pedro 5, 12. Por meio de Silvano, que estimo como a um irmão fiel, vos escrevi essas poucas palavras. Minha intenção é de admoestar-vos e assegurar-vos que esta é a verdadeira graça de Deus, na qual estais firmes.
Todos Sabem que Silvano Andava junto a Timóteo, e na região de Éfeso próximo a Europa, o que era que Silvano iria fazer na Babilônia? Marcos e Silvano iriam para a babilônia do Eufrates somente para escrever a carta com Pedro e Depois voltarem para Roma? É geograficamente e fisicamente impossível eles estarem em 2 lugares ao menos tempo.
Ainda falando sobre Babilônia.
Três cidades podem ser designadas com esse nome:
1. A Babilônia da Mesopotâmia (hoje Iraque).
2.
3. Que no século I depois de Cristo ainda estava habitada; porém, não há nenhum vestígio de tradição local que associe esta Babilônia com o apóstolo São Pedro.
2. Cidade do Egito, onde está a atual cidade de Cairo, com uma fortaleza romana que controlava o canal entre o Nilo e o mar Vermelho (não é o moderno Canal de Suez). Não existe nenhuma tradição que relacione São Pedro com o Egito; e esse lugar era apenas uma fortaleza militar.
3. Roma: é chamada Babilônia no Apocalipse (14, 8; 16, 19; 17, 5).
Agora se os protestantes dizem que Babilônia não é uma maneira figurada de designar Roma;
pergunte então a eles de qual Babilônia São Pedro escreveu a sua primeira carta.
Foi de Babilônia – Mesopotâmia, hoje Iraque?
Foi da cidade do Egito (fortaleza militar), onde está a atual cidade de Cairo?
Qual quer grande historiador primitivo que seja mestre em linguística e doutor em ciência e em palavras que estuda idiomas costumes dialetos símbolos e suas origens
Sabe muito bem que a expressão metafórica de Babilônia mostra claramente que São Pedro ao referir-se do nome de Babilônia realmente ele somente estava se referindo a cidade de Roma, pois não existe registro histórico nenhum da passagens de são Pedro em babilônia e de cristãos nessa Cidade e mais
Todos os padres apostólicos afirmam unânimes como também os antigos intérpretes historiadores e escritores da época dos fatos de dentro e de fora da igreja afirmam que a cidade de babilônia era um cativeiro na época
Veja o que diz
JOSEFO FLÁVIO 38 — ca. 100), veja o que Josefo historiador dos hebreus
diz No lugar indicado e que leio? Que Herodes Magno antes da era vulgar depôs a Ananel, sumo pontífice, oriundo dos judeus que haviam sido deportados em massa para Babilônia. Quem duvidou jamais deste fato? Mas que prova ele em favor da existência de uma numerosa colônia judaica em Babilônia
Irmãos católicos saibas que na época em que S. Pedro escreveu a sua primeira epístola? O próprio FLAVIO, no l. XVIII, c. 9, fala dos tempos de Calígula (estamos, pois, na idade apostólica isso é a patrística e mais…
Saibam que a cidade de Babilônia da época de São Pedro(Babylon-onis) não passava de uma deserto;Pois na região de babilônia não havia judeus quando S. Pedro escreveu a sua epístola.
Vejam aqui algumas provas contundentes que você pode encontrar em alguns relatos dos historiadores da época dos fatos que dizem o mesmo a cidade de babilônia estava deserta e servia somente de cativeiro para os romanos
Para maior entendimento e aprofundamento procure por esses historiadores da época dos fatos
Estrabão (em grego: Στράϐων; (63 a.C. ou 64 a.C. — ca. 24) foi um historiador, geógrafo e filósofo grego. Foi o autor da monumental Geographia, e um tratado de 17 livros contendo a história e descrições de povos e locais de todo o mundo que lhe era conhecido à época
Plínio, o Velho (Gaius Plinius Secundus), Foi um nobre romano, cientista e historiador que morreu na erupção do Vesúvio em 79 d.C.;
Diodoro Sículo ou Diodoro da Sicília (em grego Διόδωρος ὁ Σικελός; ca. 90 a.C. — 30 a.C.), foi um historiador grego, que viveu no século I a.C
Luciano de Samósata, 115 d.C foi escritor e historiador romano ETC…
Pausânias (c. 115 – 180 d.C.) foi um geógrafo e viajante grego, autor da Descrição da Grécia, obra que presta um importante contributo para o conhecimento da Grécia Antiga, graças às suas descrições de localidades da Grécia central e do Peloponeso.
Irmãos e irmãs católicas saiba que são unânimes os testemunhos históricos dos padres apostólicos e de todos os historiadores e escritores eclesiásticos em seus livros e cartas sermões apologéticas e epístolas que comprovam como verdades absolutas o primado de são Pedro em Roma
VEJA AQUI ALGUNS TESTEMUNHOS SANTOS E VERDADEIROS
veja o que diz o 3 terceiro bispo de Roma após São Pedro de nome São Clemente Romano a nascido no ano 30 da era cristã
“Lancemos os olhos sobre os excelentes apóstolos: Pedro foi para a glória que lhe era devida; e foi em razão da inveja e da discórdia que Paulo mostrou o preço da paciência: depois de ter ensinado a justiça ao mundo inteiro e ter atingido os confins do Ocidente, deu testemunho perante aqueles que governavam e, desta forma, deixou o mundo e foi para o lugar santo. A esses homens […] juntou-se grande multidão de eleitos que, em conseqüência da inveja, padeceram muitos ultrajes e torturas, deixando entre nós magnífico exemplo.” (São Clemente Bispo de Roma, ano 96, Carta aos Coríntios, 5,3-7; 6,1).
Clemente o 3º Bispo de Roma após Pedro, dá testemunho do belíssimo exemplo que o Apóstolo deixou entre os cidadãos Romanos
“Assim, Mateus publicou entre os hebreus, na língua deles, o escrito dos Evangelhos, quando Pedro e Paulo evangelizavam em Roma e aí fundavam a Igreja.” (Santo Ireneu Bispo de Lião – Contra as Heresias,III,1,1 – 180 d.C).
“Sob Cláudio [Imperador], Fílon [quande estoriador judeu] em Roma relacionou-se com Pedro, que então pregava aos seus habitantes.” (Eusébio de Cesaréia – HE II,17,1 – 317 d.C)
Eusébio de Cesaréia, narrando sobre a primeira sucessão Apostólica em Roma escreve: “Depois do martírio de Pedro e Paulo, o primeiro a obter o episcopado na Igreja de Roma foi Lino. Paulo, ao escrever de Roma a Timóteo, cita-o na saudação final da carta [cf. 2Tm 4,21].” (Eusébio Bispo de Cesaréia – HE,III,2 – 317 d.C).
“[…]quanto a Lino, cuja presença junto dele [do Apóstolo Paulo] em Roma foi registrada na 2ª carta a Timóteo [cf. 2Tm 4,21], depois de Pedro foi o primeiro a obter ali o episcopado, conforme mencionamos mais acima.” (Eusébio Bispo de Cesaréia – HE,IV,8 – 317 d.C).
“[…]Alexandre recebeu o episcopado em Roma, sendo o quinto na sucessão de Pedro e Paulo” (Eusébio Bispo de Cesaréia – HE,IV,1 – 317 d.C).
Papias (nascido no ano 70 e morto no ano 155 da era cristã ),
Veja o que diz Papias
diz-nos que Marcos escreveu seu evangelho (baseado em sermões de Pedro), na cidade de Roma.
OLHE O QUE DIZ O PAPA ZEFERINO MORTO NO ANO 217 DA ERA CRISTÃ
EPÍSTOLA DO PAPA ZEFERINO
Zeferino,
Bispo da cidade de Roma,
aos mui queridos irmãos que servem ao Senhor no Egito.
“Recebemos uma grande responsabilidade do Senhor, fundador desta Santa Sé e da Igreja apostólica, e do bem-aventurado Pedro, chefe dos apóstolos:
bispo Dionísio de Corinto morto no ano 170 da era cristã,
Veja o que ele diz num extrato de uma de suas cartas aos romanos (170):
“Tendo vindo ambos a Corinto, os dois apóstolos Pedro e Paulo nos formaram na doutrina evangélica. A seguir, indo para a Itália, eles vos transmitiram os mesmos ensinamentos e, por fim, sofreram o martírio simultaneamente.”
Santo Irineu nascido no ano 130 da era cristã.
Carta contra heresias:
“Mas visto que seria coisa bastante longa elencar, numa obra como esta, as sucessões de todas as igrejas, limitar-nos-emos à maior e mais antiga e conhecida por todos, à igreja fundada e constituída em Roma, pelos dois gloriosíssimos apóstolos, Pedro e Paulo.
Cipriano (NASCIDO NO ANO 258 DA ERA CRISTÃ)
Veja O QUE ELE DIZ:
“atrevem-se estes a dirigir-se à cátedra de Pedro, a esta igreja principal de onde se origina o sacerdócio… esquecidos de que OS ROMANOS NÃO PODEM ERRAR NA FÉ”
(Epist. 59,n.14, Hartel, 683)
Gaio presbítero romano, em 199 da era cristã: “diz assim
nós aqui em Roma temos algo melhor do que o túmulo de Filipe. Possuímos os troféus dos apóstolos fundadores desta Igreja local. Ide à Via Ostiense e lá encontrareis o troféu de Paulo; ide ao Vaticano e lá vereis o troféu de Pedro
Tertuliano nascido no ano 150 da era cristã falou da morte de Pedro em Roma assim
“A Igreja também dos romanos publica – isto é, demonstra por instrumentos públicos e provas – que Clemente foi ordenado por Pedro.”
“Feliz Igreja, na qual os Apóstolos verteram seu sangue por sua doutrina integral!” – e falando da Igreja Romana, “onde a paixão de Pedro se fez como a paixão do Senhor.”
“Nero foi o primeiro a banhar no sangue o berço da fé. Pedro então, segundo a promessa de Cristo, foi por outrem cingido quando o suspenderam na Cruz.”
Isso é claro São Pedro foi o primeiro bispo de Roma
E mais todos os antigos testemunhos históricos,também atesta-nos que Marcos escreveu as suas páginas inspiradas em Roma, sintetizando nelas a pregação e os ensinamentos do príncipe dos apóstolos.
ENTRE ELES ESSES TESTEMUNHOS ESTÃO
SÃO CLEMENTE ROMANO NASCIDO NO ANO 30 DA ERA CRISTÃ
SANTO INÁCIO DE ANTIOQUIA NASCIDO NO ANO 35 DA ERA CRISTÃ
HERMAS MORTO NO ANO 160 DA ERA C RISTÃ
PAPIAS NASCIDO NO ANO 60 DA ERA CRISTÃ,
JUSTINO NASCIDO NO ANO 100 DA ERA CRISTÃ,
IRINEU DE LYON NASCIDO NO ANO 130 DA ERA CRISTÃ
ORÍGNES NASCIDO NO ANO 180 DA ERA CRISTÃ
E CLEMENTE DE ALEXANDRIA NASCIDO DO ANO 150 DA ERA CRISTÃ
TODOS ESSES NOMES AQUI POSTADOS ATESTAM UNÂNIMES QUE MARCOS ESCREVEU EM ROMA.
COMO ME ORGULHO DE SER CATÓLICO.
LikeLike
VEJA AQUI ALGUMAS INCONTESTÁVEIS PROVAS QUE MOSTRA SÃO PEDRO COMO O PRIMEIRO BISPO DA CIDADE DE ROMA
1ª Prova, bíblica. Que mostra claramente que a cidade de babilônia citada por São Pedro é a cidade de Roma
VEJA:
1 Pedro 5, 13. A igreja escolhida de Babilônia saúda-vos, assim como também Marcos, meu filho.
Está é a principal prova de que Pedro esteve em Roma, visto que Roma era tira como a babilônia na época pela semelhança que tinha com a babilônia (Ap 17,5; 18, 10). Assim, na mente de Pedro, a Roma dos seus dias lembrava a antiga Babilônia em riqueza, luxúria e licenciosidade
Saúda-vos a igreja que está em Babilônia e Marcos meu filho”. Ora, Marcos nesta época (c. 1-62) não se achava em Babilônia mas em Roma.
Di-lo abertamente S. Paulo em duas epístolas escritas durante o seu primeiro cativeiro na capital do império. Na epístola aos colossenses, IV, 10, Diz”Saúda-vos Aristarco… e Marcos, primo de Barnabé; na epístola a Filemon v. 24: saúda-te Marcos, etc.”.
Pois a expressão metafórica de Babilônia mostra claramente que São Pedro estava Roma, pois todos os padres apostólicos afirmam unânimes como também os antigos intérpretes historiadores e escritores da época dos fatos de dentro e de fora da igreja:
JOSEFO FLÁVIO 38 — ca. 100), veja o que Josefo historiador dos hebreus diz No lugar indicado e que leio? Que Herodes Magno antes da era vulgar depôs a Ananel, sumo pontífice, oriundo dos judeus que haviam sido deportados em massa para Babilônia. Quem duvidou jamais deste fato? Mas que prova ele em favor da existência de uma numerosa colônia judaica em Babilônia
Irmãos católicos saibas que na época em que S. Pedro escreveu a sua primeira epístola? O próprio FLAVIO, no l. XVIII, c. 9, fala dos tempos de Calígula (estamos, pois, na idade apostólica isso é a patrística e mais…
Saibam que a cidade de Babilônia da época de São Pedro(Babylon-onis) não passava de uma deserto;Pois na região de babilônia não havia judeus quando S. Pedro escreveu a sua epístola.
As provas contudentes você pode encontrar em alguns relatos dos historiadores da época dos fatos
Vejam aqui o nome deles
Estrabão (em grego: Στράϐων; (63 a.C. ou 64 a.C. — ca. 24) foi um historiador, geógrafo e filósofo grego. Foi o autor da monumental Geographia, e um tratado de 17 livros contendo a história e descrições de povos e locais de todo o mundo que lhe era conhecido à época
Plínio, o Velho (Gaius Plinius Secundus), Foi um nobre romano, cientista e historiador que morreu na erupção do Vesúvio em 79 d.C.;
Diodoro Sículo ou Diodoro da Sicília (em grego Διόδωρος ὁ Σικελός; ca. 90 a.C. — 30 a.C.), foi um historiador grego, que viveu no século I a.C
Luciano de Samósata, 115 d.C foi escritor e historiador romano ETC…
Pausânias (c. 115 – 180 d.C.) foi um geógrafo e viajante grego, autor da Descrição da Grécia, obra que presta um importante contributo para o conhecimento da Grécia Antiga, graças às suas descrições de localidades da Grécia central e do Peloponeso.
Irmãos e irmãs católicas saiba que são unânimes os testemunhos históricos dos padres apostólicos e de todos os historiadores e escritores eclesiásticos em seus livros e cartas sermões apologéticas e epístolas que comprovam como verdades absolutas o primado de são Pedro em Roma
VEJA AQUI ALGUNS TESTEMUNHOS SANTOS E VERDADEIROS
Agora vejo o que diz o 3 terceiro bispo de Roma após São Pedro de nome São Clemente Romano a nascido no ano 30 da era cristã
“Lancemos os olhos sobre os excelentes apóstolos: Pedro foi para a glória que lhe era devida; e foi em razão da inveja e da discórdia que Paulo mostrou o preço da paciência: depois de ter ensinado a justiça ao mundo inteiro e ter atingido os confins do Ocidente, deu testemunho perante aqueles que governavam e, desta forma, deixou o mundo e foi para o lugar santo. A esses homens […] juntou-se grande multidão de eleitos que, em conseqüência da inveja, padeceram muitos ultrajes e torturas, deixando entre nós magnífico exemplo.” (São Clemente Bispo de Roma, ano 96, Carta aos Coríntios, 5,3-7; 6,1). Clemente o 3º Bispo de Roma após Pedro, dá testemunho do belíssimo exemplo que o Apóstolo deixou entre os cidadãos Romanos
“Assim, Mateus publicou entre os hebreus, na língua deles, o escrito dos Evangelhos, quando Pedro e Paulo evangelizavam em Roma e aí fundavam a Igreja.” (Santo Ireneu Bispo de Lião – Contra as Heresias,III,1,1 – 180 d.C).
“Sob Cláudio [Imperador], Fílon [quande estoriador judeu] em Roma relacionou-se com Pedro, que então pregava aos seus habitantes.” (Eusébio de Cesaréia – HE II,17,1 – 317 d.C)
Eusébio de Cesaréia, narrando sobre a primeira sucessão Apostólica em Roma escreve: “Depois do martírio de Pedro e Paulo, o primeiro a obter o episcopado na Igreja de Roma foi Lino. Paulo, ao escrever de Roma a Timóteo, cita-o na saudação final da carta [cf. 2Tm 4,21].” (Eusébio Bispo de Cesaréia – HE,III,2 – 317 d.C).
“[…]quanto a Lino, cuja presença junto dele [do Apóstolo Paulo] em Roma foi registrada na 2ª carta a Timóteo [cf. 2Tm 4,21], depois de Pedro foi o primeiro a obter ali o episcopado, conforme mencionamos mais acima.” (Eusébio Bispo de Cesaréia – HE,IV,8 – 317 d.C).
“[…]Alexandre recebeu o episcopado em Roma, sendo o quinto na sucessão de Pedro e Paulo” (Eusébio Bispo de Cesaréia – HE,IV,1 – 317 d.C).
Papias (nascido no ano 70 e morto no ano 155 da era cristã ),
Veja o que diz Papias
diz-nos que Marcos escreveu seu evangelho (baseado em sermões de Pedro), na cidade de Roma.
OLHE O QUE DIZ O PAPA ZEFERINO MORTO NO ANO 217 DA ERA CRISTÃ
EPÍSTOLA DO PAPA ZEFERINO
Zeferino,
Bispo da cidade de Roma,
aos mui queridos irmãos que servem ao Senhor no Egito.
“Recebemos uma grande responsabilidade do Senhor, fundador desta Santa Sé e da Igreja apostólica, e do bem-aventurado Pedro, chefe dos apóstolos:
bispo Dionísio de Corinto morto no ano 170 da era cristã,
Veja o que ele diz num extrato de uma de suas cartas aos romanos (170):
“Tendo vindo ambos a Corinto, os dois apóstolos Pedro e Paulo nos formaram na doutrina evangélica. A seguir, indo para a Itália, eles vos transmitiram os mesmos ensinamentos e, por fim, sofreram o martírio simultaneamente.”
Saibam também que os mais antigos testemunhos históricos,também atesta-nos que Marcos escreveu as suas páginas inspiradas em Roma, sintetizando nelas a pregação e os ensinamentos do príncipe dos apóstolos.
ENTRE ELES ESSES TESTEMUNHOS ESTÃO
SÃO CLEMENTE ROMANO NASCIDO NO ANO 30 DA ERA CRISTÃ
SANTO INÁCIO DE ANTIOQUIA NASCIDO NO ANO 35 DA ERA CRISTÃ
HERMAS MORTO NO ANO 160 DA ERA C RISTÃ
PAPIAS NASCIDO NO ANO 60 DA ERA CRISTÃ,
JUSTINO NASCIDO NO ANO 100 DA ERA CRISTÃ,
IRINEU DE LYON NASCIDO NO ANO 130 DA ERA CRISTÃ
ORÍGNES NASCIDO NO ANO 180 DA ERA CRISTÃ
E CLEMENTE DE ALEXANDRIA NASCIDO DO ANO 150 DA ERA CRISTÃ
TODOS ELES TESTAM UNÂNIMES QUE MARCOS ESCREVEU EM ROMA.
COMO ME ORGULHO DE SER CATÓLICO.
LikeLike
1ª Prova, bíblica. Que mostra claramente que a cidade de babilônia citada por São Pedro é a cidade de Roma
1 Pedro 5, 13. A igreja escolhida de Babilônia saúda-vos, assim como também Marcos, meu filho.
Está é a principal prova de que Pedro esteve em Roma, visto que Roma era tira como a babilônia na época pela semelhança que tinha com a babilônia (Ap 17,5; 18, 10). Assim, na mente de Pedro, a Roma dos seus dias lembrava a antiga Babilônia em riqueza, luxúria e licenciosidade
Saúda-vos a igreja que está em Babilônia e Marcos meu filho”. Ora, Marcos nesta época (c. 1-62) não se achava em Babilônia mas em Roma.
Di-lo abertamente S. Paulo em duas epístolas escritas durante o seu primeiro cativeiro na capital do império. Na epístola aos colossenses, IV, 10, Diz”Saúda-vos Aristarco… e Marcos, primo de Barnabé; na epístola a Filemon v. 24: saúda-te Marcos, etc.”.
Pois a expressão metafórica de Babilônia mostra claramente que São Pedro estava Roma, pois todos os padres apostólicos afirmam unânimes como também os antigos intérpretes historiadores e escritores da época dos fatos de dentro e de fora da igreja:
JOSEFO FLÁVIO 38 — ca. 100), veja o que Josefo historiador dos hebreus diz No lugar indicado e que leio? Que Herodes Magno antes da era vulgar depôs a Ananel, sumo pontífice, oriundo dos judeus que haviam sido deportados em massa para Babilônia. Quem duvidou jamais deste fato? Mas que prova ele em favor da existência de uma numerosa colônia judaica em Babilônia
Irmãos católicos saibas que na época em que S. Pedro escreveu a sua primeira epístola? O próprio FLAVIO, no l. XVIII, c. 9, fala dos tempos de Calígula (estamos, pois, na idade apostólica isso é a patrística e mais…
Saibam que a cidade de Babilônia da época de São Pedro(Babylon-onis) não passava de uma deserto;Pois na região de babilônia não havia judeus quando S. Pedro escreveu a sua epístola.
As provas contudentes você pode encontrar em alguns relatos dos historiadores da época dos fatos
Vejam aqui o nome deles
Estrabão (em grego: Στράϐων; (63 a.C. ou 64 a.C. — ca. 24) foi um historiador, geógrafo e filósofo grego. Foi o autor da monumental Geographia, e um tratado de 17 livros contendo a história e descrições de povos e locais de todo o mundo que lhe era conhecido à época
Plínio, o Velho (Gaius Plinius Secundus), Foi um nobre romano, cientista e historiador que morreu na erupção do Vesúvio em 79 d.C.;
Diodoro Sículo ou Diodoro da Sicília (em grego Διόδωρος ὁ Σικελός; ca. 90 a.C. — 30 a.C.), foi um historiador grego, que viveu no século I a.C
Luciano de Samósata, 115 d.C foi escritor e historiador romano ETC…
Pausânias (c. 115 – 180 d.C.) foi um geógrafo e viajante grego, autor da Descrição da Grécia, obra que presta um importante contributo para o conhecimento da Grécia Antiga, graças às suas descrições de localidades da Grécia central e do Peloponeso.
Irmãos e irmãs católicas saiba que são unânimes os testemunhos históricos em livros e cartas sobre o primado de são Pedro em Roma
Saibam também que os mais antigos testemunhos históricos,também atesta-nos que Marcos escreveu as suas páginas inspiradas em Roma, sintetizando nelas a pregação e os ensinamentos do príncipe dos apóstolos.
ENTRE ELES PAPIAS NASCIDO NO ANO 60 DA ERA CRISTÃ,
JUSTINO NASCIDO NO ANO 100 DA ERA CRISTÃ,
IRINEU DE LYON NASCIDO NO ANO 130 DA ERA CRISTÃ
ORÍGNES NASCIDO NO ANO 180 DA ERA CRISTÃ
E CLEMENTE DE ALEXANDRIA NASCIDO DO ANO 150 DA ERA CRISTÃ
TODOS ELES TESTAM UNÂNIMES QUE MARCOS ESCREVEU EM ROMA.
COMO ME ORGULHO DE SER CATÓLICO.
LikeLike
Seu blog é muito bom! tomei a liberdade de linká-lo ao meu blog que comecei a pouco tempo, para acompanhar o seu trabalho. =)
LikeLike