Apologética Católica

Maria sempre virgem?


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A Igreja Católica definiu como um dogma de fé que a Virgem Maria permaneceu virgem durante toda a sua vida (não só no parto, como depois do parto e antes do parto). Eles chamam-nas de “aeipathernos” (“sempre-virgem”).

NA TRADIÇÃO DA IGREJA

Todos os padres da Igreja são favoráveis a virgindade perpétua de Maria. Podemos ler vários artigos sobre isto com uma simples busca no Google. Se tem algum que negou, foi apenas Tertuliano de Cartago. Tertuliano foi um bispo católico que discordava de muitos pensamentos do clero, abandonado-a e abraçando a heresia montanista.

Seus escritos, entretanto, ainda tem certo valor, pois ele era um padre muito antigo. Ele foi o único cristão que interpretou a Bíblia de uma forma diferente, alegando que Maria teve outros filhos. Milhares de padres se revoltaram obviamente contra sua ideia, pare eles absurda. Um século após sua morte, Jerônimo afirma que “De Tertuliano não direi senão que não pertenceu à Igreja.”

(Jerônimo de Estridão, Contra Helvídio, 19). De resto, só hereges defenderam que ela teve filhos carnais. No século IV, já se considerava heresia antidicomarianita quem defendesse essa ideia, com Epifânio, Jerônimo, Ambrósio e Agostinho sempre na luta pela defesa da virgindade perpétua de Maria.

NA BÍBLIA

VIRGEM ANTES DO PARTO

ISAÍAS 7,14

“Por isso, o próprio Senhor vos dará um sinal: uma virgem conceberá e dará à luz um filho, e o chamará Deus Conosco.” (Isaías 7,14)

O termo grego utilizado foi o termo “almah”. Um judeu diria que isso significa uma “jovem mulher”, e não uma “virgem”. Entretanto, o almah era usado na cultura judaica para descrever mulheres muito jovens que ainda não haviam se casado. O termo para indicar uma “mulher jovem” em geral, que não fosse  uma jovem mulher solteira não é nem almah, mas naarah. Almah só é usado sete vezes na Bíblia, todas indicando virgens (Gn 24,43; Ex 2,8; Sl 68,25; Pr 30,19; Ct 1,3; Ct 6,8). Isaías indica que “almah” representava uma Virgem, pois isso era sub-entendido. Por isso, os judeus do século III a.C. confirmaram o que foi dito anteriormente, traduzindo o termo para “pathernos”, que significa “virgem”.

MATEUS E LUCAS

Além de Isaías, os primeiros capítulos de Mateus e Lucas deixam claro que Maria não conhece varão e não teve Jesus a partir de uma relação sexual.

VIRGEM NO PARTO

ISAÍAS 7,14

“Por isso, o próprio Senhor vos dará um sinal: uma virgem conceberá e dará à luz um filho, e o chamará Deus Conosco.” (Isaías 7:14)

Se Maria não desse a luz como uma virgem, uma virgem não haveria dado a luz. Por isso, Maria continuou virgem dando a luz a Cristo fisicamente. Pode parecer estranho, mas Jesus entrou na casa com portas fechadas (João 20,19), não conseguiria ele sair do útero de sua mãe sem destruir sua integridade virginal?

CÂNTICO DOS CÂNTICOS 4,12

“És um jardim fechado, minha irmã, minha esposa, uma nascente fechada, uma fonte selada.” (Cânticos 4:12).

Logo esta profecia, chamada pelos teólogos de Hortus Conclusus é uma prova da virgindade de Maria in partum, ainda no Antigo Testamento. Muitos padres da Igreja interpretaram esta passagem mariologicamente, destaca-se Jerônimo de Estridão[1].

VIRGEM DEPOIS DO PARTO

EZEQUIEL 44,2

“Ele reconduziu-me ao pórtico exterior do santuário, que fica fronteiro ao oriente, o qual se achava fechado. O Senhor disse-me: Este pórtico ficará fechado. Ninguém o abrirá, ninguém aí passará, porque o Senhor, Deus de Israel, aí passou; ele permanecerá fechado. O príncipe, entretanto, enquanto tal, poderá aí assentar-se para tomar sua refeição diante do Senhor. Ele entrará pelo vestíbulo do pórtico e sairá pelo mesmo caminho.” (Ezequiel 44:1-3)

Esse pórtico é o útero de Maria, onde o Espírito Santo passou, e onde só o príncipe da paz (cf. Is 9,6) poderá passar. Tomás de Aquino, citando Agostinho, explica:

“Está escrito (Ezequiel 44,2): “Esta porta ficará fechada, não se abrirá, e ninguém passará por ela; porque o Senhor o Deus de Israel entrou por ela”. Expondo estas palavras, diz Agostinho em um sermão (De Annunt Dom III..): “O que significa este portão fechado na casa do Senhor, exceto de que Maria deve estar sempre inviolável? O que significa que “nenhum homem deve passar através dele”; se não que José não deve conhecê-la? E o que é isso – “porque o Senhor, Deus de Israel, por aí passou”– exceto que o Espírito Santo iria engravidá-la, e que o Senhor dos anjos nascerá dela? E o que significa isso- “ele permanecerá fechado“- se não que Maria é uma virgem antes de seu nascimento, virgem no seu nascimento, e uma virgem depois de seu nascimento?” (São Tomás de Aquino, Summa Theologica, III, 28,3).

LUCAS 1,34

“Maria perguntou ao anjo: Como se fará isso, pois não conheço homem?” (Lucas 1:34)

Maria, a mãe de Jesus, afirmou ao anjo Gabriel que “não conhecia varão” (cf. Lc 1,34). Em grego, o termo “conhecer”, indica ter relações sexuais; e o termo “varão”, do grego ἄνδρα, indica qualquer homem, incluindo um noivo ou marido [2]. Isso pode realmente, confirmar seu “voto” de virgindade à Deus como diziam as comunidades cristãs desde pelo menos, o século II.

JOÃO 19,27

“E dessa hora em diante o discípulo a levou para a sua casa.” (João 19:27)

Jesus, na cruz, entrega Maria aos cuidados de João, filho de Salomé. Se Maria tivesse outro filho, seria impossível isto ocorrer, pois ela teria que ir para o que era seu e não para o que era alheio, mas, uma vez que ela não teve outros filhos, Jesus foi obrigado a dá-la aos cuidados de outra pessoa.

OBJEÇÕES

Irmãos de Jesus

Mateus 1,25

Termo Primogênito

Ossuário de Tiago

NOTAS

[1] Jerônimo utiliza Cânticos 4,12 em Adversus Jovinianum 1:31; PL 23, 253 e também em sua Carta 48,21.

[2] O termo utilizado “ἄνδρα” é o mesmo termo usado nas traduções gregas de Mateus para indicar o “marido” (Mt 1,16) de Maria.

37 replies »

  1. Todos nós cristãos não duvidamos quanto a forma que Jesus foi concebido,
    pois isso era propósito de Deus como deixa claro o evangelho, más quanto
    a continuidade da virgindade de Maria é absurdo tal ensinamento, pois ela tinha
    um marido e depois do nascimento de nosso salvador, ela deveria se sujeitar a seu
    esposo, sendo totalmente desnecessário que continuasse virgem, pois não serviria
    a nenhum propósito de Deus.

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  2. vamos o diz a palavra de Deus: Mt 13, 54 E, chegando à sua terra, ensinava-os na sinagoga, de tal sorte que se maravilhavam e diziam: Donde lhe vêm esta sabedoria e estes poderes miraculosos?
    55 Não é este o filho do carpinteiro? Não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos, Tiago, José, Simão e Judas?
    56 Não vivem entre nós todas as suas irmãs? Donde lhe vem, pois, tudo isto?
    Uma coisa é o diz a igreja e a outra é o diz a Palavra de Deus. Fica claro que Jesus teve irmãos e irmãs. A história de primos não cola mais.

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    • Só fica “claro” pra quem não sabe a etimologia , origem e contexto histórico do uso da palavra irmão no idioma original do texto.

      Estude e entenderá o que eu quero dizer.

      Pax

      Helle

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      • hermenêutica seria melhor metodologia, visto se tratar de uma tradução do aramaico para o grego. Afinal no texto grego usa-se também o termo grego para denomina primos e irmãos; assim como o termo grego irmão para denominar primo – parentes próximos. Ou seja, na compreensão do texto somente etimologia não basta pra compreender o texto.

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        • Desculpe… corrigindo – Embora o grego seja mais rico gramaticalmente, tendo seu termos próprios para denominar primo e irmão o termo grego ‘irmão’ é usado para denominar parentes próximos e sanguíneo; assim como o termo em aramaico e hebraico.

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        • Olá Wagner,

          Obrigada pela contribuição.
          Não sou perita nisso. Mas no estudo do Direito há a mesma metodologia para estudar o texto da Lei: na minha opnião, o exêgesis e a hermanêutica complementam-se em si, e são mais úteis se usadas assim.

          Pax DOmini
          H

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  3. Olá Helen

    Boa tarde

    Parabéns pelo seu esforço, dedicação, empenho e zelo pela Santa Doutrina Católica, parabéns por defender a Fé Católica o site está muito bom mesmo pois tem artigos muito elucidativos.

    Luiz

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  4. Olá Alexandre
    Boa tarde

    A Graça manifestada em Maria foi escrita na Bíblia com o uso de palavra kecharitomene e isso no diz muita coisa além de nos informar que Maria já tinha essa Graça , a palavra só foi aplicada a ela isso nos leva a pensar como tal Graça agiu nela. diante disso concluimos que ela teve uma missão bem específica que nenhuma outra crente no Senhor teve.

    Em João 1:14 a Bíblia nos informa que O Verbo se fez carne e isso só foi possível pois teve a participação de Maria e isso possibilitou a vinda de Jesus em carne o que foi e é , algo essencial para a Salvação dos seres humanos.

    A Graça que operou em Maria com certeza nunca faria dela uma deusa ou uma divindade e isso até onde eu sei a Igreja Católica nunca acreditou ou seja que tal Graça tivesse feito isso em Maria pois a compreensão correta é que tal Graça deixou Maria realmente e verdadeiramente Cheia de Graça sem transforma-la em um deusa e aí nós vemos a perfeição da Santa Providência Divina em Maria isto é deixou ela como um ser humano porém um ser humano ímpar e é claro que cada ser humano tem uma individualidade mas a Graça (kecharitomente) fez e faz parte da pessoa de Maria fazendo dela um ser especial para Deus estabelecendo a individualidade dela e impedindo dela ser uma deusa preservando-a ela como ser humano.

    Sem dúvida Alexandre a Graça de Deus atua nos crentes no Senhor sim, porém em Maria foi de modo diferente. Nenhuma crente no Senhor ficou com Jesus em carne dentro dela.

    Um grande abraço

    Luiz

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  5. Resumindo suas palavras querido Luiz, isto significa que a graça manifestada em Maria, de modo algum faz dela nada além de mera criatura humana, não é mesmo? Maria sempre foi humilde serva de Deus, mas nunca “Rainha do Céu”. Sempre foi submissa aos propósitos divinos, bem como foi nossa co-irmã na fé, mas nunca “Nossa Senhora”. A ela devemos todo o nosso respeito, carinho e admiração, mas não lhe devemos nenhuma devoção. Podemos até seguir os seus exemplos de fé, mas nunca podemos exercer fé salvífica em sua pessoa, nem tão pouco podemos dirigir-lhe rezas, petições e orações, pois tais coisas são atos de adoração que somente a Deus devem ser tributados. Portanto, a menos que se pretenda dizer, que a graça de Deus operada em Maria, tenha feito dela uma divindade, não há razões para descrer ou duvidar, de que essa mesma graça também opera na vida de todos os cristãos que procuram servir a Deus, de modo semelhante como Maria procurou servir, não é mesmo? Um abraço digníssimo e até a próxima.

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    • CAro Alexandre;

      Não existe um sequer ensinamento católico – em 2 mil anos – onde a igreja ensine que se deva “exercer fé salvifica” em Maria. Esse tipo de comentário é desonesto, porque induz ao desavisado a crer que esse seja um ensinamento católico. O que não é verdade.

      Não foi a Igreja quem inventou devoção à Maria. A Bíblia atesta quanto à sua bem-aventurança. Ela mesma afirma que todas as gerações a chamarão de bem-aventurada.

      Feliz daquele que não se entristece em dar gloria a Deus por Sua obra de amor à uma de suas criaturas ou à sua criação.

      Se posso louvar a Deus por ter criado uma criatura tão santa como Maria; o feito não é de Maria, mas de Deus. Nosso reconhecimento dessa realidade não exalta a criatura, mas o Criador. Pois a GRAÇA vem dele e NÃO dela. Foi por estar CHEIA DA GRAÇA de Deus que ela viveu uma VIDA santa. Não porque tinha; enquanto ser criado, capacidade de ser santa por si só. Foi ao preservá-la do pecado que Deus foi seu Salvador, como ela mesmo atesta. Ela precisou da Graça.

      Porque é errado pra quem quer que seja seguir o bom exemplo? Seja ele de Maria ou de João Batista ou de Paulo?

      provavelmente o sr acha muito nobre vir aqui a um site católico pra nós “iluminar” com a verdade. Deve achar que faz com isso a obra de Deus. Pois bem; mas será mesmo que Deus se ofende quando nós piedosamente exaltamos o que Ele fez em Maria. E pedimos a Maria que ore por nós agora e na hora de nossa
      Morte; para que sejamos dignos das promessas de Cristo?

      Nossa Devoção a Maria é TRIBUTO ao Deus que a Criou.

      Qdo o protestante entender isso e enterrar esse ranço que sente; talvez sejamos irmãos.

      Pax Domini
      Hellen

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      • Hellen,
        se você me permite eu gostaria de esclarecer alguns pontos em relação à sua resposta dirigida a minha pessoa. Primeiro é que se há alguma coisa que eu posso achar nobre no seu site, é o fato de que ele é democrático e aberto a qualquer participante, mas nunca que eu pretenda “iluminar” ninguém com a verdade, conforme você disse. Que cada um ande na luz que recebeu, pois eu não sou dono da verdade para convencer ninguém. Quem sou eu para “iluminar” alguém com a verdade? Ninguém mesmo, não é? Agora seja sincera, alguma vez eu fui arrogante ou desrespeitoso em seu site? Como cristão acredito que sou obrigado a respeitar os outros nas divergências, mas isto não me impede de expressar meus pensamentos e também não significa que tenha que concordar com todo mundo. Ainda mais em seu site que é democrático, eu apenas tenho feito uso do meu direito de resposta, mas isto não significa de modo algum, que eu tenha por pretensão “iluminar” algum católico ou quem quer que seja. Se eu tenho sido bem sucedido em qualquer pensamento, isto serve apenas para convencer a mim mesmo, de que eu não estou equivocado naquilo que creio, pois eu me dou à liberdade de questionar a fé, ao invés de segui-la cegamente. É por isto, que eu gosto tanto de trocar ideias com pessoas inteligentes, que conhecem bem o que acreditam, mas evito discussões desrespeitosas que não levam ninguém a lugar nenhum. Mesmo divergindo em ideias, não somos obrigados a nos odiar, pois tal atitude é carnal e incompatível com a verdadeira fé cristã. Embora o propósito do seu site seja defender a fé católica, ao invés de unir católicos e evangélicos, mas todos sabem que o maior anseio do catolicismo é arrebanhar a todos os cristãos através do ecumenismo. Portanto, se realmente há alguma pretensão de derrubar as paredes da separação que há entre católicos e evangélicos, é em amor que se consegue isto, mas nunca em ódio e desrespeito. Por isto, é tão importante haver diálogos saudáveis como os que você dá a oportunidade de todos fazerem em seu site. Voltando agora às ideias religiosas, a respeito do suposto comentário “desonesto” que você citou em detrimento do meu comentário, bem como em relação à devoção à Maria, e também em relação à alguns questionamentos, eu prefiro comentar estes pontos em outra oportunidade, pois já está muito tarde e não dá para falar mais nada agora. Porém, assim que eu puder, sendo me dada outra oportunidade, eu pretendo colocar essas questões em pauta.

        SOLI DEO GLORIA

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        • Caro Alexandre;

          Perdoe-me por não ter escolhido melhor minhas palavras. Não foi minha intenção questionar o seu direito de discordar. Eu queria apenas salientar mais uma vez que nossa fé católica é fundamentalmente calcada em Cristo, em sua obra salvifica na cruz, em Seu evangelho.
          Desculpa; jamais, jamais serei capaz de compreende por que tamanha objeção qto nossa devoção à Maria, mãe de Jesus. Isso em nada nos desvia Dele. Pelo contrário, aproxima-nos Dele.

          Pax Domini.

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          • Oi Ellen,
            é como eu disse, que cada um ande na luz que recebeu. Sinceramente eu respeito a sua fé, bem como a de qualquer católico, pois, se não for possível chegarmos a um denominador comum através do respeito, com certeza não será sem este sentimento que chegaremos. Mesmo as vezes discordando, mas perfeitamente entendo o seu ponto de vista. Que o Nosso Senhor Jesus Cristo nos ilumine a todos, sempre.

            Até em breve.

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    • Olá Alexandre
      Boa tarde

      A Graça manifestada em Maria foi escrita na Bíblia com o uso de palavra kecharitomene e isso no diz muita coisa além de nos informar que Maria já´tinha essa Graça , a palavra só foi aplicada a ela isso nos leva a pensar como tal Graça agiu nela. diante disso concluimos que ela teve uma missão bem específica que nenhuma outra crente no Senhor teve.

      Em João 1:14 a Bíblia nos informa que O Verbo se fez carne e isso só foi possível pois teve a participação de Maria e isso possibilitou a vinda de Jesus em carne o que foi e é , algo essencial para a Salvação dos seres humanos.

      A Graça que operou em Maria com certeza nunca faria dela uma deusa ou uma divindade e isso até onde eu sei a Igreja Católica nunca acreditou ou seja que tal Graça tivesse feito isso em Maria pois a compreensão correta é que tal Graça deixou Maria realmente e verdadeiramente Cheia de Graça sem transforma-la em um deusa e aí nós vemos a perfeição da Santa Providência Divina em Maria isto é deixou ela como um ser humano porém um ser humano ímpar e é claro que cada ser humano tem uma individualidade mas a Graça (kecharitomente) fez e faz parte da pessoa de Maria fazendo dela um ser especial para Deus estabelecendo a individualidade dela e impedindo dela ser uma deusa preservando-a ela como ser humano.

      Sem dúvida Alexandre a Graça de Deus atua nos crentes no Senhor sim, porém em Maria foi de modo diferente. Nenhuma crente no Senhor ficou com Jesus em carne dentro dela.

      Um grande abraço

      Luiz

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  6. Olá Alexandre
    Boa tarde
    Tudo bem?

    O fato de ser a mãe de Jesus nos leva a seguinte indagação : Maria foi agraciada para ser a mãe de Jesus ou foi a mãe de Jesus por ser agraciada? Concentrar o raciocínio apenas que ela foi chamada de agraciada só pelo fato de ser a mãe de Jesus na verdade é limitar a compreensão do que está escrito. A passagem nos apresenta ela agraciada antes de ter Jesus ( Lucas 1:30), então se ela tinha uma Graça antes e prescisou de uma Graça de maior intensidade como ficaria a Graça anterior? Ou será que ela não tinha Graça nenhuma e teve a Graça só no exato momento e quem ela gerou Jesus dentro dela? Se Maria foi agraciada apenas por ter Jesus no ventre dela então quando Ele saiu do ventre a Graça dela acabaria o que seria um absurdo.

    Na verdade o anjo não fez a Graça kecharitomene entrar em Maria pois Maria já possuia tal Graça Santificante conforme Lucas 1:30 o que o anjo fez foi chama-lá de Agraciada pois naturalmente ela já possuia a Graça e a palavra quando foi escrita entrou diretamente na pessoa da Maria e não que o anjo colocou Graça nela pois a Graça de Maria foi dada por Deus em algum momento bem diferente de Estevão.

    Se Maria estava santificada e preparada foi porque ela já tinha Graça ou seja já tinha sido agraciada por Deus e o anjo vindo da parte de Deus apenas reconheceu algo que ela já era e como a passagem foi escrita reflete muito bem isso. Então não que o anjo colocou a Graça nela mas a passagem quando foi escrita a palavra kecharitomene entre em cheio na pessoa dela o que não aconteceu com Estevão.

    Sim todos o crentes no Senhor são Cheios de Graça porém cada um tem uma missão um ministério e a Graça em Maria agiu diferente de todos os outros cristãos e cristãs a maneira como a passagem foi escrito indica isso para a melhor compreensão.

    Só o fato de Maria ter em seu corpo Jesus 100% Humano e 100% Divino isso por si já indica que a Graça nela sem dúvida agiu de forma bem diferente do que nas outras mulheres cristãs. Você até pode argumentar que os demais crentes no Senhor tem Jesus como o cristão evangélico católico Paulo bem disse em Gálatas 2:20 que “Cristo vivia nele” assim como em todos os cristãs e cristãs porém Paulo que foi sem dúvida um gigante na Santa Igreja primitiva assim como Estevão por mais cheios de Graça que eles fossem eles não tiveram dentro de seus corpos Jesus em carne. Aliás na própria passagem de Gálatas 2:20 fala da entrega do Santo Deus e Santo Homem Jesus e isso só foi possível porque Jesus veio em carne e ele só veio em carne pois passou no santo ventre de Maria.

    Portanto é certo que Maria teve um imenso privilégio de ter Jesus mas limitar a Graça dela a isso é um equívoco pois a Graça já estava nela e permaneceu nela depois pois não teria sentido Ela ter recebido um Graça e depois receber uma Graça de maior intensidade para ter Jesus em carne inclusive dentro dela ou ela não ter Graça e receber a Graça para ter Jesus dentro dela e depois essa Graça sair dela.

    Um abraço

    Luiz

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    • Resumindo suas palavras querido Luiz, isto significa que a graça manifestada em Maria, de modo algum faz dela nada além de mera criatura humana, não é mesmo? Maria sempre foi humilde serva de Deus, mas nunca “Rainha do Céu”. Sempre foi submissa aos propósitos divinos, bem como foi nossa co-irmã na fé, mas nunca “Nossa Senhora”. A ela devemos todo o nosso respeito, carinho e admiração, mas não lhe devemos nenhuma devoção. Podemos até seguir os seus exemplos de fé, mas nunca podemos exercer fé salvífica em sua pessoa, nem tão pouco podemos dirigir-lhe rezas, petições e orações, pois tais coisas são atos de adoração que somente a Deus devem ser tributados. Portanto, a menos que se pretenda dizer, que a graça de Deus operada em Maria, tenha feito dela uma divindade, não há razões para descrer ou duvidar, de que essa mesma graça também opera na vida de todos os cristãos que procuram servir a Deus, de modo semelhante como Maria procurou servir, não é mesmo? Um abraço digníssimo e até a próxima.

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      • Olá Alexandre

        Boa tarde

        A Graça manifestada em Maria pelo que está compreendido no que está escrito, pois veja estar escrito é uma coisa e compreender corretamente o que está escrito é outra, pois uma coisa é o que está escrito e outra é o que a Bíblia quer dizer ou seja o que Deus quer através da Escritura nos ensinar de modo eficaz. Então percebe-se uma insuficiência na frase “Leia a Bíblia” pois só ler não basta, é presciso sim entender o que se le.

        A Bíblia nos mostra que Maria foi agraciada por Deus em um momento e que esta Graça agiu nela de forma ímpar e singular bem diferente de outros crentes no Senhor e isso deve ser compreendido de uma maneira mais profunda e tal profundidade nos leva a entender que Maria não foi uma “mera criatura humana” pois a Graça que ela recebeu não aceita algo comum pois a participação dela na história da salvação foi essencial.

        Observemos em João 1:14 onde diz que o “Verbo se fez carne” isso é essencial no processo de salvação do ser humano ou seja Deus se fazer carne e Maria ficou com carne de Jesus dentro dela possibilitando assim a redenção e salvação da humanidade.

        A Graça foi tão perfeita em sua ação em Maria que evitou que ela se tornasse uma divindade ma preencheu ela de forma a ela ser o que ela é. E que eu saiba a Igreja Católica Apostólica Romana que tem um respeito e zelo pela Bíblia muito grande, nunca considerou ela com deusa. Sem dúvida que a Graça age nos crentes no Senhor mais em Maria foi diferente pois cada um tem uma missão.

        Um abraço e felicidades

        Luiz

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  7. “O termo grego utilizado foi o termo “almah”. Um judeu diria que isso significa uma “jovem mulher”, e não uma “virgem”. Entretanto, o almah era usado na cultura judaica para descrever mulheres muito jovens que ainda não haviam se casado. O termo para indicar uma “mulher jovem” em geral, que não fosse uma jovem mulher solteira não é nem almah, mas naarah. Almah só é usado sete vezes na Bíblia, todas indicando virgens (Gn 24,43; Ex 2,8; Sl 68,25; Pr 30,19; Ct 1,3; Ct 6,8). Isaías indica que “almah” representava uma Virgem, pois isso era sub-entendido. Por isso, os judeus do século III a.C. confirmaram o que foi dito anteriormente, traduzindo o termo para “pathernos”, que significa “virgem”.

    O Outro verbo qual é mesmo, pois o que você citou não encontro

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  8. Sinceramente… eu leio cada absurdo protestante que… pasmen!!!
    Alexandre se seguirmos sua linha e raciocínio deveremos supor que a bíblia se contradiz…
    veja bem alexandre… UTERO é o lugarzinho onde o BEBE se desenvolve – já a vagina alexandre… é o lugarzinho onde há cópula humana – onde fica a vulva etc. ENTENDEU? Ora, se o útero é o lugarzinho onde o BEBE cresce, fica obvio que o útero de Maria de expandiu quando o ESPÍRITO SANTO a ENGRAVIDOU, quando ela concebeu. – Portanto é ridículo vc usar esse verso de Exodo para sustentar a heresia protestante de que Maria perdeu sua virgindade – mesmo pq se formos seguir sua linha de raciocínio, devermos entender que Maria perdeu a VIRGENDADE quando concebeu pelo poder do Espírito Santo.

    Quanto ao parto de Maria – Oras, se não houve causa na concepção não haverá causa também no parto. O rompimento virginal ocasiona corrupção do pecado original. Dizer que Maria perdeu a virgindade no momento do nascimento de Jesus e o mesmo que dizer que sucedeu o pecado de ADÃO – que seria uma heresia mais absurda ainda é claro!

    Mateus 1, 24 é outra interpretação imaginária sua…

    O irmão deve levar em consideração aspectos culturais da época. A expressão “recebeu em sua casa” significa o que?
    O casamento judeus era feito em duas partes, a primeira parte avia os votos (cerimonia etc) onde o casal já estavam casados; onde a mulher ficava na casa dos pais por um ANO, e acabando esse período, o marido a levava para sua casa. Ou seja, não há nada de sexual nesta passagem de Mateus.- E, culturalmente não há bicho de 7 cabeças nisto não… afinal os essênios praticavam o celibato entre casais.

    Desculpe as lacunas no texto… mas espero ter contribuído para abrir-lhes BOM SENSO.

    Fica com Deus e o amor de Martia

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    • Wagner Paulo, “sinceramente” que o diga, eu. Veja que o senhor ridicularizou as minhas palavras, mas até aí tudo bem, pois é direito de cada um defender o que crê, seja lá de qual maneira. De modo algum me ofendo com isto, mas apenas acho essa atitude um pouco nobre. Contudo, a sua linha de raciocínio é que não parece nada coerente, pois o senhor acredita que Maria teve um bebê e que de forma mágica ela permaneceu intacta pra sempre. Ora, será que o senhor acredita também que o bebê nasceu pela boca e não pelo útero, já que o senhor ridiculariza tanto a referência que eu fiz de Êxodo 13:2? O senhor crê que José recebeu Maria em sua casa para ser sua “irmanada” e não para sua mulher, conforme dizem claramente as Escrituras. Portanto, quem realmente está faltando com o senso lógico e doutrinário, eu ou o senhor? Por qual razão o senhor acha que Maria deveria permanecer virgem, mesmo após o nascimento de Jesus? Será que é só pra ser venerada pelos católicos ou será que tal crença não é oriunda do paganismo? Em qual texto se encontra alguma evidência bíblica da suposta virgindade perpétua de Maria? A verdade é que não há nenhum respaldo escriturístico, antes todas as evidências é que ela viveu uma vida conjugal normal com seu esposo.

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      • Alexandre

        Não se sinta ofendido pois em momento algum lhe ataquei de uma forma pessoal. E, lamento muito se vc tem se ofendido. Entenda que argumentei com base na “ideia” que comprendestes do texto escrituristico e não por suas “palavras” propriamente ditas – que em suma meu caro amigo: estou fazendo uma analise critico- usando o bom senso e a reta razão-, de sua argumentação. Ou seja, tem nada de crença nisto, mas “ciência”!

        Quanto a coerencia de minha e sua linha de raciocinio – oras, se acha coerente que uma virgem conceba por virtude do sobrenatural e que, sua virgindade seja intacta por virtude do mesmo sobrenatural? O amigo se ofende quando ataco essa linha de raciocínio? Ou seja, a seu vê, não é coerente quando uma virgem concebe de forma sobrenatura, e não é coerente quando essa mesma virgem tem sua virginade intacta por virtude do mesmo sobrenatural! – Dois peso e duas medidas é abominavel ao Senhor!

        Quanto a sua piadinha – acho que vc deveria ter mais respeito, afinal estamos falando da MÃE de Nosso Senhor. Não acho que agrade filho algum ter a intimidade de uma mãe, em seu parto, piadinha mundana…

        Quanto ao bebe nascer – oras meu rapaz, os bebes nascem e eles não nasce pelo utero, eles saem do útero. Se vc usar um pouco de lógica nas suas argumentações, creio que não se sentirá ridicularizado quando alguem debater seus argumentos.

        Quanto a eu achar que Maria permaneceu virgem – Eu não acho nada, mesmo pq não me cabe achar! O que me me ocorre é fazer uma analise filosófica dos textos bíblicos. Agora em relação a historacidade, não tenha duvidas que a igreja cristã, desde os primórdios, sempre proclamou Maria virgem.

        “Que Maravilhas, que prodigios, meus irmãos! As leis da Natureza são alteradas no homem. Deus nasce, uma virgem concebe e unicamente a palavra e Deus fecunda a que não se uniu a homem algum. É ao mesmo tempo mãe e virgem; mãe que conserva a integridade virginal, virgem que gera um filho; permanece INTACTA, porem não infecunda. Só nasceu sem pecado aquele que não foi gerado por homem nem pela concupiscência da carne, mas pela obediência do Espírito.” (Santo Agostinho )

        “…corpo de Maria toda santa, sempre virgem, por uma concepção imaculada, sem conversão, e se fez homem na natureza, mas em separado da maldade: o mesmo era Deus perfeito, e o mesmo era o homem perfeito, o mesmo foi na natureza em Deus, uma vez perfeito e homem.” (Santo Hipólito de Roma)

        –Dentre outros, que remonta, na forma escrita, desde o começo do séc. II até os dias de hoje. Portanto, caríssimo, essa historia de Maria sempre virgem sempre existiu na igreja cristã. Os escritos mais antigos remonta mais ou menos 160-200 d.C – , por Irineu; 60-100 anos depois do livro apocalipse ter sido escrito…Agora só falta vc dizer que nesta época existia duas igreja. Lembre-se que no começo da cristandade os dícipulos de Jesus não se chamavam cristãos, mas nazarenos; logo depois foram chamados de cristãos, isso em torno de 50-60 D.C , em antioquia: e, nos anos 100, na era apostólica, chamados católicos, por Inacio, discípulo de Pedro, o Apóstolo.

        Lembre-se tambem que nem tudo que foi dito por Jesus e pelos apostolos foram escritos no estante. Essa forma de Evangelho nós catolicos chamamos de TRADIÇÃO apostólica. Agora se os relatos historicos de que Maria permaneceu virgem é balela… essa balela vieram da era apostólica! – documentada no começo do sec. II.

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        • Meu querido Wagner Paulo, vamos por partes. Primeiramente, me desculpe se o meu texto lhe pareceu “ressentido”, mas não é nada disto. Aqui tratamos apenas ideias e não há motivos para ofensas e ressentimentos.
          Quanto aos seus dizeres: “oras, se acha coerente que uma virgem conceba por virtude do sobrenatural e que, sua virgindade seja intacta por virtude do mesmo sobrenatural? O amigo se ofende quando ataco essa linha de raciocínio? Ou seja, a seu vê, não é coerente quando uma virgem concebe de forma sobrenatura, e não é coerente quando essa mesma virgem tem sua virginade intacta por virtude do mesmo sobrenatural! – Dois peso e duas medidas é abominavel ao Senhor!”.
          A incoerência a qual citei, não consiste em uma possibilidade sobrenatural de Maria ter permanecido sempre virgem, mesmo após ter dado à luz, pois se isto fosse doutrina bíblica, é óbvio que não haveria nenhuma incoerência, nem motivos para discordâncias. Porém, a incoerência consiste no fato de que as evidencias bíblicas provam exatamente o contrário do que ensina o catolicismo. Veja que a doutrina católica ensina que Maria foi virgem antes, durante e depois do parto. É fato bíblico que ela concebeu de modo sobrenatural pelo Espírito Santo, sendo virgem e que permaneceu nesse estado até o nascimento de Jesus, e disto ninguém duvida. Contudo, apesar de conceber de um modo sobrenatural, mas o mesmo contexto bíblico indica também, que ela deu à luz naturalmente, e isto por si só já lança por terra qualquer possibilidade de Maria ter permanecido virgem durante o parto. Em seguida, o contexto bíblico revela ainda que José seu esposo, não a conheceu, ou seja, não teve relações sexuais com ela, mas somente até ela ter dado à luz ao primogênito Jesus e isto, lança por terra qualquer possibilidade de Maria ter permanecido virgem após o parto. Entenda, portanto, que se realmente fosse verdade o ensino: “virgem antes, durante e após o parto”, não haveria nenhuma incoerência, mas isto não é verdade bíblica, quem dera que o fosse, mas infelizmente não é e sendo assim, não digas: “dois pesos e duas medidas…”, pois isto não se encaixa nas minhas palavras. Agora, uma coisa às vezes me encabula um pouco, pois acredito que todos nós somos igualmente inteligentes e igualmente fazemos uso da razão. Porém, eu só não entendo por qual motivo muitos preferem acreditar em tradições religiosas ao invés de aceitarem as verdades bíblicas. A mim só cabe respeitar a crença de cada um, mas isto não significa que eu não possa questionar com o propósito de entender o ponto de vista do outro, nem que eu não possa também, tentar mostrar o que é óbvio.
          Quanto à referida “piadinha mundana”, saiba que não é do meu feitio usar de comparações de baixo nível, mas como em suas palavras iniciais havia certo teor de “ginecologia infantil” então, ironicamente eu apenas dei sequência à sua maneira de conduzir as palavras. Veja seus argumentos: “Quanto ao bebe nascer – oras meu rapaz, os bebes nascem e eles não nasce pelo utero, eles saem do útero” Então quer dizer que “nascer pelo útero” e “sair do útero” são coisas distintas, me explique melhor isto?
          Em relação às citações pós era Novo Testamento, saiba que mesmo nos tempos dos apóstolos, ou seja, ainda na Igreja Primitiva já havia apostasia. Veja o que disse o apóstolo Paulo em Gálatas 1:6-10. Portanto, pouco importa o que disse Santo Agostinho, Santo Hipólito ou sei lá quem, a menos que suas palavras estejam em pleno acordo com os ensinos verdadeiramente Apostólicos, que se encontram somente na Bíblia Sagrada. Somente a doutrina dos apóstolos é digna de crédito, pois eles foram testemunhas oculares do Senhor Jesus Cristo e mesmo assim, o apóstolo Paulo alertou o povo de Deus, dizendo: “Entretanto, se alguém, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu, vos anuncie um evangelho diferente do que vos anunciamos, seja anátema” (Gálatas 1:8). Por isto, somos impedidos pela Palavra de Deus de crer na suposta virgindade perpétua, pois a mesma é contrária aos ensinos verdadeiramente bíblicos e apostólicos.

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      • Olá Alexandre

        Boa tarde

        Maria é chamada de kecharitomene e tal palavra só foi usada para Maria e mesmo que se traduza por agraciada não se tem dúvida nenhuma que ela estava plena e cheia de Graça Estevão foi identificado como estando cheio de Graça mas em Estevão a palavra não entrou diretamente na pessoa dele diferentemente de Maria onde a palavra kecharitomene foi direcionada pelo anjo e entrou diretamente na pessoa de Maria logo ela é chamada de kecharitomene. Lendo Atos 6:8 vemos o nome próprio de Estevão separado da expressão cheio de Graça e isso indica como a Graça agiu em Maria e em Estevão. Por qual motivo Maria deveria obrigatoriamente ter que ter outros filhos ?

        Um abraço

        Luiz

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        • Olá Luiz tudo bem? Abri meu e-mail hoje e vi seu comentário. Bom, diante do seu exposto, o que eu posso dizer é o seguinte: eu acredito que todos os cristãos concordam que Maria foi agraciada de um modo exclusivo, ao qual de fato ninguém jamais poderia ser. Afinal, o privilégio de ser a mãe do Messias profetizado e esperado era único mesmo, pois não haverá uma segunda encarnação do Verbo. É neste sentido que o termo Κεχαριτωμενη é usado em Lucas 1:28. Acontece que se Maria não fosse a escolhida, ou se por acaso ela tivesse dito não (o que era um direito seu), com certeza os planos de Deus jamais seriam frustrados, mas outra virgem com as qualificações exigidas nas profecias seria escolhida para tal missão. Porém, na sua onisciência, Deus sabia muito bem que a sua serva Maria aceitaria sim tão sublime privilégio e por isto, ela foi escolhida. Portanto, é um equivoco dizer que ” o anjo fez kecharitomene entrar em Maria, mas não entrou em Estevão” pois isto é sem sentido. Ao intitular Maria de “cheia de graça”, na verdade o anjo estava dizendo que ela não era digna, mas que mesmo assim, por mercê divina ela estava sendo escolhida, preparada e santificada. Jesus também é chamado de “cheio de graça” em João 1:14, mas ele é cheio de graça porque na verdade ele é a fonte da graça. Porém, Maria, Estevão e inclusive todos nós, somos “cheios de graça” porque o Senhor Jesus Cristo habita em nós. A diferença entre nós e Maria, se deve somente ao privilégio que ela teve de portá-lo encarnado em seu ventre, mas nós o portamos em nossas vidas.

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        • Olá Luiz tudo bem? Abri meu e-mail hoje e vi seu comentário. Bom, diante do seu exposto, o que eu posso dizer é o seguinte: eu acredito que todos os cristãos devem concordam que Maria foi agraciada de um modo exclusivo, ao qual de fato ninguém jamais poderia ser. Afinal, o privilégio de ser a mãe do Messias profetizado e esperado era único mesmo, pois não haverá uma segunda encarnação do Verbo. É neste sentido que o termo Κεχαριτωμενη é usado em Lucas 1:28. Acontece que se Maria não fosse a escolhida, ou se por acaso ela tivesse dito não (o que era um direito seu), com certeza os planos de Deus jamais seriam frustrados, mas outra virgem com as qualificações exigidas nas profecias seria escolhida para tal missão. Porém, na sua onisciência, Deus sabia muito bem que a sua serva Maria aceitaria sim tão sublime privilégio e por isto, ela foi escolhida. Portanto, é um equivoco dizer que ” o anjo fez kecharitomene entrar em Maria, mas não entrou em Estevão” pois isto é sem sentido. Ao intitular Maria de “cheia de graça”, na verdade o anjo estava dizendo que ela não era digna, mas que mesmo assim, por mercê divina ela estava sendo escolhida, preparada e santificada. Jesus também é chamado de “cheio de graça” em João 1:14, mas ele é cheio de graça porque na verdade ele é a fonte da graça. Porém, Maria, Estevão e inclusive todos nós, somos “cheios de graça” porque o Senhor Jesus Cristo habita em nós. A diferença entre nós e Maria se deve somente ao privilégio que ela teve de portá-lo encarnado em seu ventre, mas nós o portamos em nossas vidas.

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    • Pessoal com todo Respeito, Maria foi realmente agraciada a única entre todas as mulheres que já viveu na terra. Agora é uma questão histórica; tadas as religiões pagãs tinha uma deusa só o cristianismo que não tinha, gradualmente foram elevando maria a tais patamares para agradar Gregos e Troiano e finalmente em 1950 o vaticano decide que Maria foi para seu de corpo e alma e está em igualdade com a trindade. Chegou aonde eles queriam finalmente.

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      • A religião pagã dos Egípcios também tinha uma “arca”. Acho que os judeus foram idólatras ao venerarem a arca da antiga aliança!!

        Por favor.

        Pax
        Helle

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  9. Mas se o católico imprudente resolver ouvir os argumentos protestantes ?

    Primeiro de tudo que este católico não saberá a quem ouvir, pois cada protestante lhe dirá algo diferente do que outro protestante lhe disse.
    Segundo lugar é que ouvindo protestantes e suas opiniões contraditórias e confusas, o católico estará afrontando a bíblia que lhe ensina:

    “Todavia, se eu tardar, quero que saibas como deves portar-te na casa de Deus, que é a Igreja de Deus vivo, coluna e sustentáculo da verdade.” 1 Timóteo 3:15-15

    Portanto, entre ouvir opiniões duvidosas de protestantes que não concordam entre si e ouvir a Igreja, coluna e sustentáculo da verdade, não resta a menor dúvida que é melhor ficar com a Bíblia do que com o homem.
    E neste caso, a Bíblia fala em IGREJA NO SINGULAR.
    Certamente esta Igreja no singular não é nenhuma das Igrejas Protestantes que andam por aí.
    Ademais, também de acordo com a Bíblia, a “interpretação” de qualquer protestante não tem a menor importância, se não vejamos:
    Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação. 2 Pedro 1:20-20

    Assim sendo, até por exclusão, é sempre melhor ficar com a Igreja que Jesus Cristo fundou do que com qualquer outra Igreja fundada por homens.
    Afinal de contas, só Jesus cura, só Jesus salva, só Jesus liberta e SÓ JESUS E SOMENTE JESUS TEM AUTORIDADE PARA FUNDAR IGREJAS. Não há outro nome que possa faze-lo.
    E até mesmo seus inimigos sabem disto:
    Napoleão Bonaparte: “Para fundar igrejas duas coisas são necessárias. A primeira morrer na cruz e isto eu não quero. E a segunda é retornar dos mortos e isto eu não posso.”

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    • Nisto você está certíssima, não se deve ouvir argumentos duvidosos de nenhum evangélico, mas isto inclui também argumentos da igreja católica, por que não? A única Igreja depositária da verdade é a Apostólica dos tempos bíblicos, pois esta sim era de fato assistida diretamente pelos apóstolos, que foram testemunhas oculares do Senhor Jesus Cristo. Se o que cremos e o que praticamos realmente estão de acordo com a doutrina dos Apóstolos, conforme descritas na Bíblia, então de fato fazemos parte da “Igreja do Deus vivo, coluna e sustentáculo da verdade”, mas caso contrário, é inútil achar que a doutrina verdadeira é a católica ou a evangélica, pois estas, sempre entram em contradição. E por sinal, temos aqui um belo exemplo de contradição doutrinária, o dogma da “virgindade perpétua de Maria”, pois nenhum apóstolo de Cristo jamais ensinou tal coisa, sendo isto fruto da imaginação sei lá de quem, mas a verdade é que é completamente antibíblico.

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  10. Temos aqui um problema. Protestantes modernos negando a virgindade perpétua de Maria. E temos os protestantes históricos, pais da reforma que advogam a perpétua virgindade de Maria, se não vejamos:

    LUTERO, PAI DOS EVANGÉLICOS: Ao referir-se a Mt 1,25, observa: “Destas palavras não se pode concluir que, após o parto, Maria tenha tido consórcio conjugal. Não se deve crer nem dizer isto” (Obras de Lutero, edição Weimar, tomo 11, pg. 323).

    CALVINO: “Firmemente creio, segundo as palavras do Evangelho, que Maria, como virgem pura, nos gerou o Filho de Deus e que, tanto no parto quanto após o parto, permaneceu virgem pura e íntegra.” (Calvino, “Corpus
    Reformatorum”)

    JOHN WESLEY: “Creio que Jesus foi feito homem, unindo a natureza humana à divina em uma só pessoa; sendo concebido pela obra singular do Espírito Santo, nascido da abençoada Virgem Maria que, tanto antes como depois de dá-lo à luz, continuou virgem pura e imaculada.”

    ZWINGLIO: “Firmemente creio, segundo as palavras do Evangelho, que Maria, como virgem pura, nos gerou o Filho de Deus e que, tanto no parto quanto após o parto, permaneceu virgem pura e íntegra.” (Zwinglio, em “Corpus
    Reformatorum”)

    E ainda Lutero: “Cristo era o único filho de Maria. Das entranhas de Maria, nenhuma criança além dEle.” (Martinho Lutero, “Sermões sobre João” 1-4,
    1534-39)

    RESUMINDO: Temos os PROTESTANTE MODERNOS X PROTESTANTES HISTÓRICOS.

    E então concluímos que protestante contra protestante é algo que não surpreende, pois se há uma coisa que abunda no protestantismo é a FALTA DE UNIDADE entre eles.

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    • A. Silva, diante da sua colocação, gostaria de comentar alguns pontos. Considerando que os reformadores citados foram sacerdotes católicos (com exceção do John Wesley que era anglicano), é perfeitamente natural que tenham herdado muita coisa do catolicismo. Contudo, se for possível, gostaria que mostrasse alguma fonte confiável provando que os reformadores supracitados, realmente ensinaram a suposta virgindade perpétua de Maria após a Reforma. Isto é muito importante, pois qualquer um pode citar suas palavras, quando ainda eram padres católicos, como se as tivessem dito após a Reforma. Por outro lado, também é importante entender, que os reformadores foram apenas o ponto de partida e que a Reforma perdura até os dias de hoje e perdurará até a Volta de Cristo. Isto significa, que nem tudo o que ensinavam estava em pleno acordo com a doutrina verdadeiramente bíblica e apostólica. Significa inclusive, dizer que eles não fizeram em tudo a vontade de Deus, haja vista, que alguns cometeram os mesmos erros papais, mas pelo menos, eles conseguiram trazer alguma luz em meio às densas trevas espirituais, que a humanidade atravessou no período da idade média. Pra finalizar, o mais importante de tudo, é saber que a verdadeira Igreja de Deus em Jesus Cristo, não é a católica, nem a evangélica, mas é a Apostólica dos tempos bíblicos. Para saber se uma nota de dinheiro é verdadeira ou falsa, é necessário comparar a que se tem dúvida com a que se tem certeza, não é mesmo? Então, assim também deve ser em relação às doutrinas ou dogmas religiosos, sejam católicos ou evangélicos. Para sabermos a veracidade é preciso comparar não com tradições religiosas, mas sim com a verdade infalível e apostólica que se encontra somente na Bíblia Sagrada. O modelo de Igreja perfeita é a Apostólica dos tempos bíblicos e se realmente pretendemos ser cristãos autênticos, somente nela devemos fundamentar a nossa fé.

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  11. A citação de que no Cântico dos Cânticos há uma profecia sobre Maria virgem não se sustenta, pois o restante do próprio texto citado diz: Ah! Venha meu amado para o seu jardim E COMA os seus frutos excelentes, ou seja nesse texto a virgem quer vida sexual com seu amado. É uma simples exegese contextual. Outro problema da virgindade permanente de Maria, é que isso faz de José também um virgem, e um homem casado, convivendo com uma mulher dentro de casa em um celibato forçado é uma excrescência que não se adequa a nenhuma doutrina católica, visto que teriam que exaltar o “virgem ” José, em um casamento que nunca se consumou ou nunca foi casamento.

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  12. Ninguém discorda que Maria foi virgem antes do parto. Agora, durante e depois (me desculpe pela expressão, pois de modo algum quero ser desrespeitoso), mas isto é pura fábula, A sua concepção virginal foi obra do Espírito Santo, isto é fato registrado em Lucas 1:26,27. Porém, a gestação e o seu nascimento sucederam-se de modo natural, conforme Lucas 2:6,7. O texto de Lucas 2:22-24, diz que cumprindo-se os dias da purificação, foi oferecida a oferta exigida, conforme determinava a lei de Moisés. O texto remete à Êxodo 13:2 que diz: “Consagra-me todo primogênito, TODO O QUE ABRE O ÚTERO MATERNO, entre os filhos de Israel…” (Bíblia de Jerusalém – Editora Paulus). Portanto, o próprio nascimento de Jesus rompeu-lhe a virgindade. Além do mais, José e Maria eram casados e José realmente não teve relações intimas com sua mulher, mas somente até o nascimento de Jesus, conforme registrado em Mateus 1:24, que diz: “José, ao despertar do sono, agiu conforme o Anjo do Senhor lhe ordenara e recebeu em sua casa sua mulher. MAS NÃO A CONHECEU ATÉ O DIA EM QUE ELA DEU À LUZ UM FILHO. E ele o chamou com o nome de Jesus.” (Bíblia de Jerusalém). Diante deste texto, está claro que José teve relações sexuais com sua mulher, afinal de contas eram casados e após o nascimento de Jesus, não havia nada que pudesse impedi-los de viverem sua vida conjugal normal como qualquer outro casal e de terem outros filhos. Isto é mais do que lógico, pois o texto sagrado é claro em chamá-los de marido e mulher e não de um casal de irmanados..

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    • Sinceramente… eu leio cada absurdo protestante que… pasmem!!!
      Alexandre se seguirmos sua linha e raciocínio deveremos supor que a bíblia se contradiz…
      veja bem alexandre… UTERO é o lugarzinho onde o BEBE se desenvolve – já a vagina alexandre… é o lugarzinho onde há cópula humana – onde fica a vulva etc. ENTENDEU? Ora, se o útero é o lugarzinho onde o BEBE cresce, fica obvio que o útero de Maria de expandiu quando o ESPÍRITO SANTO a ENGRAVIDOU, quando ela concebeu. – Portanto é ridículo vc usar esse verso de Exodo para sustentar a heresia protestante de que Maria perdeu sua virgindade – mesmo pq se formos seguir sua linha de raciocínio, devermos entender que Maria perdeu a VIRGENDADE quando concebeu pelo poder do Espírito Santo.

      Quanto ao parto de Maria – Oras, se não houve causa na concepção não haverá causa também no parto. O rompimento virginal ocasiona corrupção do pecado original. Dizer que Maria perdeu a virgindade no momento do nascimento de Jesus e o mesmo que dizer que sucedeu o pecado de ADÃO – que seria uma heresia mais absurda ainda é claro!

      Mateus 1, 24 é outra interpretação imaginária sua…

      O irmão deve levar em consideração aspectos culturais da época. A expressão “recebeu em sua casa” significa o que?
      O casamento judeus era feito em duas partes, a primeira parte avia os votos (cerimonia etc) onde o casal já estavam casados; onde a mulher ficava na casa dos pais por um ANO, e acabando esse período, o marido a levava para sua casa. Ou seja, não há nada de sexual nesta passagem de Mateus.- E, culturalmente não há bicho de 7 cabeças nisto não… afinal os essênios praticavam o celibato entre casais.

      Desculpe as lacunas no texto… mas espero ter contribuído para abrir-lhes BOM SENSO.

      Fica com Deus e o amor de Martia

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      • Wagner Paulo, “sinceramente” que o diga, eu. Veja que o senhor ridicularizou as minhas palavras, mas até aí tudo bem, pois é direito de cada um defender o que crê, seja lá de qual maneira. De modo algum me ofendo com isto, mas apenas acho essa atitude um pouco nobre. Contudo, a sua linha de raciocínio é que não parece nada coerente, pois o senhor acredita que Maria teve um bebê e que de forma mágica ela permaneceu intacta pra sempre. Ora, será que o senhor acredita também que o bebê nasceu pela boca e não pelo útero, já que o senhor ridiculariza tanto a referência que eu fiz de Êxodo 13:2? O senhor crê que José recebeu Maria em sua casa para ser sua “irmanada” e não para sua mulher, conforme dizem claramente as Escrituras. Portanto, quem realmente está faltando com o senso lógico e doutrinário, eu ou o senhor? Por qual razão o senhor acha que Maria deveria permanecer virgem, mesmo após o nascimento de Jesus? Será que é só pra ser venerada pelos católicos ou será que tal crença não é oriunda do paganismo? Em qual texto se encontra alguma evidência bíblica da suposta virgindade perpétua de Maria? A verdade é que não há nenhum respaldo escriturístico, antes todas as evidências é que ela viveu uma vida conjugal normal com seu esposo.

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  13. O Evangelho de Jesus registrou todos os tipos de milagres ocorridos em sua passagem pela Terra, mas nenhum registro sobre o suposto milagre de uma mulher dar à luz e continuar virgem. Virgem pra que? Maria foi escolhida por Deus para gerar e cuidar do Messias por ter sido uma mulher virtuosa, mas foi escolhida também, por ser UMA MULHER CASADA. Viveu muito anos com o marido que amava; fugiu com ele para o Egito, moraram lá juntos, juntos voltaram e sempre juntos. Ora, separar Maria da cama conjugal de seu marido José seria um milagre inédito, mas também o Evangelho não registrou.
    Convenientemente Maria foi colocada no Apocalipse, no capítulo 2, no lugar da Igreja de Deus. mas o interessante é que os clérigos alegam que Maria era tão santa que nem as dores do parto sentiu. Outro milagre não registrado no Evangelho. Mas o pior é que a suposta Maria no Apocalipse gemia de dores do parto. Ora, mas que incoerência!
    O Interessante é que nas milhares de linhas que o apóstolo Paulo escreveu, NÃO CITOU UMA SÓ VEZ O NOME DE MARIA, MÃE DE JESUS.
    Por duas vezes Maria foi registrada pelo Evangelho circulando com crianças. Ora, quem circula com crianças é a MÃE e não a tia.
    Isso tudo trata-se da idolatria que cega. Waldecy Antonio Simões. walasi@uol.com.br

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